Esta não percebi...



E como o Dr. Pedro Nunes, estou estupfacta!
Os trabalhadores da Função Pública vão ter de passar a apresentar uma declaração emitida pelas entidades competentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para justificarem a ausência do trabalho por motivo de doença.[
JN]
Hã? Será que os 500 mil funcionários públicos, continuam a recorrer aos consultórios privados e em caso de doença deverão levar o atestado para o SNS para ser validado, ou seja, é passar a burocracia para o SNS? Mas atenção, sendo a passagem de um atestado um acto médico, exige uma observação e uma consulta! Portanto, havendo centros de saúde com milhares de utentes em lista de espera, sem médico, como vai o governo resolver o problema, com uma via verde?
Isso é justo? O Governo justifica a medida com a uniformização, uniformização de quê? Há coisas que me ultrapassam...
Aguarda-se um justificação mais convincente.

Comentários

Isabel Filipe disse…
Oi Cristina...

Pois tb fiquei estupefacta...

mais um outro disparate ....

bom fim de semana
beijos
José disse…
Que anda para aí muito abuso, anda. Que são necessárias medidas para acabar com esses abusos, também me parece. Que a solução apontada (apesar de matematicamente certa), também me parece peregrina, lá isso parece. Que não há soluções fáceis, já descobri.
Acho que já por aqui referi que conheço uma escola do 1º ciclo que durante um ano lectivo conheceu 18 professores (eina, tanto atestado!). Isto constrange-nos a todos.
Soluções? Não tenho. Mas parece-me que as mesmas deveriam ser concertadas com as partes (médicos, essencialmente) para não andarmos, recorrentemente, a confundir a árvore com a floresta.
Por falar nisso, não me arranjas aí um atestadozito para 2ª feira?... hehehe... estou a brincar.
jinhos
Anónimo disse…
Ah Ah Ah, explicado assim, dá para ver a confusão que vai ser, passa a estar tudo entupido de funcionarios publicos, á procura dos seus atestados médicos, ou será que alguns(muitos), vão deixar de estar doentes?.

JMC
Anónimo disse…
Cristina

Será possível que essas coisas aconteçam em todas as partes do mundo!
Eita que cheguei atrasado para o chá... Tem um vinho seco aí?
Beijos
Yon
wind disse…
Bom dia:)
Quando ouvi esta notícia fiquei a pensar qual a solução que o governo irá dar a tantos funcionários que adoecem de facto, não falo dos que fingem.
beijos
Anónimo disse…
Não tenho dúvidas que com esta medida o estado de saúde de ca. de 800.000 portugueses vai melhorar rapidamente. A partir de agora aposto como percentagem de doentes vai descer. Conclusão: Uma medida acertada do Gorverno e para bem da sáude dos funcionários públicos1....
PS. Tbm nunca percebi porque lhes era dada a hipótese de só apresentarem um atestado médico emitido por um cliníco particular. Felizmente mais um avanço para a uniformização do sistema.
Vou contar o meu caso.
Precisei de um atestado para continuar a frequentar o ginásio.
Marquei consulta para o primeiro clínico que estava disponível.
Nunca nos tinhamos visto.
Disse ao que ia.
Passou o papelinho.
Boa tarde e muito obrigado.
astrid disse…
Cris
Acho que eles têm razão
Cristina disse…
isabel

se for verdade, nem sabem em que se vão meter...:))

beijinhos, bom fim de semana
Cristina disse…
josé

é evidente que há abusos...que há gente de baixa sem ser necessário.
mas então que se aposte na verificação das baixas. a questão nem é a baixa em si, mas o pagamento da mesma ao utente...

juntas médicas já existem, porque não reduzir o prazo de validade?

por exemplo a partir de duas semanas, é sujeito a verificação, sem a qual a ADSE deixa de pagar...


agora, obrigar a ir a um centro de saúde??? é de doidos..

beijinho
Cristina disse…
manuela

sim, mas de que modo os funcionarios públicos vão conseguir essa baixa? nos centros de saúde? parece-lhe viável? a mim não.
não sou contra a verificação, nunca fui..

saudações.
Cristina disse…
fado

eu sei que é assim...nos consultorios e no SNS. a questão é como se verificam as baixas?


se esta madida foer implementada, o que vão fazer os colegas dos centros de saúde' autenticar baixas a metro...é claro, sem ver os doentes, provavelmente. porque vai ser impossivel....

bjinhos. se puder volto ao assunto..
Cristina disse…
harry

às vezes, sim. há a tendência para facilitar. mas a maioria acredito que passa quando acha que se justifica. de qualquer modo, é uma maneira de dificultar a vida ás pessoas...mesmo que estejam doentes, pensam duas, três, dez vezes..


bj
Cristina disse…
luz

a questão é essa, não está preparado...

não me incomoda nada, nunca me incomodou que haja um controlo de qualidade do trabalho de ninguem, incluindo o meu. e de certeza que se eu passar uma baixa, ninguem vai dizer que nao tem indicação.asseguro-lhe :)

mas parece-me uma péssima medida.
será que conhecem os centros de saúde da linha de sintra, por exemplo??

cumprimentos
125_azul disse…
Há coisas que me ultrapassam...
Já disseste tudo. Beijinhos
Anónimo disse…
Não são 500.000. São cerca de 730.000!!!

Que vão melhorar, rapidamente e em força, porque os "actos médicos" que hoje os "adoecem" vão acabar. Com o meu aplauso.
Alien8 disse…
Ena, ena! 500.000, 730.000, 800.000, isto é tudo uma cambada de madraços, com as honrosas excepções de quem acusa, evidentemente! De quem acusa os funcionários públicos, de uma maneira geral, de simularem doenças. De quem acusa os médicos, de uma maneira geral, de passarem atestados falsos. Ainda bem que há meia dúzia de iluminados, grandes trabalhadores, certamente, que não alinham no esquema...
É tão fácil atirar o odioso para cima dos outros. Tão fácil e tão leviano.
A medida? É apenas demagógica. Não tem qualquer viabilidade prática, como aqui já foi observado, e bem. Além disso, baixa é uma coisa, justificação de faltas é outra. No sector público, como no privado, um atestado médico sempre foi e deverá continuar a ser meio idóneo para justificação de falta. O procedimento da licença por doença, vulgo baixa, é outro, e a verificação da doença por junta médica está prevista. Só que raramente é utilizada, por falta de médicos. Daqueles que vão passar os certificados de doença idóneos que o Governo agora inventou. Estranho, não?
P.S. Não sou funcionário público. Há simplesmente coisas que me enojam.
Anónimo disse…
Nojo, por isto?

E o nojento absentismo que tanto ajuda ao atraso endémico do nosso desenvolvimento?

É por estas e por outras...
Cristina disse…
alien

é isso, é a baixa que se pretende que seja verificada para que haja pagamento da mesma. completamente inviável, como ja se disse.

beijos
Alien8 disse…
Nojo, sim. A mim enoja-me a acusação leviana e generalizada a funcionários públicos, médicos, professores e qualquer outra classe profissional.
O absentismo também não me agrada, mas não é com insultos que se resolve. Nem com medidas inviáveis. Já agora, também não me agradam a má gestão e a descapitalização das empresas, nem os salários de miséria que se praticam, nem os truques de recibo verde e outras habilidades circenses que são, comprovadamente, a primeira causa da baixa produtividade no país. Mas, claro, é muito mais fácil atirar com as culpas para cima dos OUTROS, os absentistas, os que não querem trabalhar... Pois, é mesmo por estas e por outras...
Anónimo disse…
Caro Alien,

Registo com agrado que esteja de acordo que o absentismo é um factor determinante para a baixíssima produtividade das empresas portuguesas.

Quanto ao discurso da descapitalização das empresas, soa-me a slogan de PREC requentado, de tempos idos, que não voltam mais.

Quanto a atirar as culpas para cima dos outros, é claro que sim, ou queria que dissesse que a culpa é minha?
Cristina disse…
loooooooooooooooooooooooooooooooooooooool
Alien8 disse…
Batuta,
Soa-lhe a PREC? Então, para quem se diz batuta, tem mau ouvido...
Já reparou que o slogan é todo seu? Os slogans, corrijo. Então não há descapitalização das empresas? Os salários são bons? Não há recibos verdes? Estou a ver que também acredita nos glutões... e nas etiquetas de colagem rápida. Não adianta, sabe? É preciso ter argumentos. Se não os tem, a culpa é capaz de ser mesmo sua.
Já agora, faça-me o favor de não registar com agrado ou desagrado coisas que eu, por acaso, até não disse. Isso, caro Batuta, é fazer batota...
Anónimo disse…
enxaqueca
e que fazer quando nos deitamos perfeitamente bem e acordamos, quase sem conseguir mexer a cabeça, tal é a dor? e uotros,tantos, problemas assim? é fácil falar para quem tem saúde....adorava vê-los todos doentes para ver se percebiam...
Anónimo disse…
não se enerve, Alien...
Alien8 disse…
Caro Batuta,
Esteja descansado, não há a mínima possibilidade de me enervar com o que por aqui escreve. Constato que continua a presumir. Isso não é bom...
É certo que aquele meu trocadilho in finis foi desagradável e de gosto mais que duvidoso. Mas creia que foi totalmente intencional, para ver se lhe fazia chegar a ideia de que os argumentos ad hominem e habilidades equiparadas são deselegantes e não conduzem a lado nenhum. Tenha um bom e calmo domingo.
Anónimo disse…
Caro Alien,

Atento ao seu estilo de argumentação,e de exposição de ideias, quase apostaria que tenho tido o prazer de estar em desacordo com um Ilustre Advogado.

Sempre ao dispôr, para o que entenda por bem.
Alien8 disse…
Caro Batuta,
Lá porque atirei com umas latinices, não se segue que seja advogado, e muito menos ilustre. (Mas posso ser, lá isso posso... nem que seja do Diabo).
Pela minha parte, não pretendo tirar conclusões da sua Batuta...
Por outro lado, ou muito me engano, ou já tivemos o prazer de discordar há uns tempos atrás. Creio que lhe reconheço o estilo; o nick é que era outro, que não vou, obviamente, referir, até porque posso muito bem estar enganado.
Se lhe dá prazer estar em desacordo com advogados, então garanto-lhe que, aí, estamos total e finalmente de acordo!
Não será o único ponto de convergência: também não me agradam os unanimismos. (Embora nada tenha contra a unanimidade, quando ela se impõe. São coisas diferentes, como decerto sabe.)
Boa semana. Agradeço e retribuo a disponibilidade.

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