quando há pouco
li esta notícia onde se diz que a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) considera que a ser aprovada a despenalização do aborto se vai reduzir a «dramática» taxa de natalidade em Portugal e «financiar o gigantesco negócio das clínicas abortivas» (convencionadas) através de dinheiros públicos, apeteceu-me escrever um post muito, muito politicamente incorrecto. É que estas famílias, quando decidem ter 4, 6, 10 filhos, quantos Deus lhes der, independentemente dos riscos associados a carga genética, idade, condições socioeconómicas, etc, no pressuposto de que o Estado tem a obrigação de assegurar o seu bem estar, esquece-se que isso também se faz à custa dos dinheiros públicos. E até agora, nunca vi, e espero não ver, alguém protestar....mas não, não vou falar sobre isso.
Comentários
Famílias numerosas? Quem os pariu que os vá lamber, hipócritas.
todas nós temos qq coisa de naif, e a menina não podia ser excepção.
"Atão" estas famílias numerosas não são aquelas, que só ... "coisam" .. (percebeu ??) .... para procriar. Ai ... que bem que me sabe dizer esta palavra, "procriar", do dicionário do politicamente correcto.
Adiante. Senão ainda digo alguma fora do prato ... lololol ...
A menina 'tava à espera de quê ?
Frainchement ...
Olhe, estas famílias numerosas desta Associação, não são certamente, daquelas "famílias que metem os putos na barraca, quando vem a rusga" ....
beijocas (bom jantar)
esta guerra vai ser dura...
beijos
certo,deve ser por isso que têm mau feitio. além disso, com umas tem-se filhos com outras "coisa-se" e estas, não entram nas contas dos valores...
bom, estas familias não "metem os putos nas barracas", estas têm tudo a que têm direito, à conta dos dinheiros publicos, certamente!
beijos
ps- tenho dias...assim. :)
1 Beijinho
Beijo, Cristina.
"...com umas tem-se filhos com outras "coisa-se" e estas, não entram nas contas dos valores..."
Pois é... qualquer dia ainda temos a associação das outras com quem os bonne pater familiae coisam e lá vem mais uma desculpa para nos carregarem novamente nos impostos. Isto é que é vai uma crise, irra!
Miriam
A brincar a brincar fazem uma fortuna
beijinho:))
não sei, mas tou com vontade de fundar a "Associação das familias pequenas" que achas? e temos reivindicações...vou pensar nisso..
beijinhos
nem mais!!! reformas aos 100 ;)
beijocas
poupam a eles, não a nós..
Ao passar por aqui não resisti a deixar um comment. Se vamos pensar no nosso dinheiro (mal empregue para essa causa - incentivo às famílias numerosas - segundo o que consta aqui), também poderia acrescentar que acho mal empregue os impostos que pago para reabilitar toxicodependentes, dádivas de kits em farmácias, serviços hospitalares público para actividades abortivas (quando há listas de espera de que toda a gente reclama). São apenas alguns exemplos mas que devem ser tidos em linha de conta quando reclamamos o destino do nosso dinheiro.
Boa noite para si
os recursos publicos devem ser usados segundo as necessidades de cada um...se vamos questionar, criamos grupos de cidadãos que não merecem? e os tratamentos das consequencias do fumo? e das consequencias da má alimentação? e de comportamentos de risco infeccioso? e de excesso de velocidade nas estradas? onde nos levaria??
beijos, mande sempre;)
Vamos a isso. Reivindicar é preciso :)
Penso que vivemos numa sociedade da informação em que toda a gente conhece (por demais, diria) os malefícios da droga, do tabaco, da condução perigosa etc e devemos, em última instância, ter consciência disso e ser responsáveis pelos nossos actos. Concordo que o estado tem responsabilidades no que respeita à formação de cidadãos e incentivo à prevenção mas cabe a cada cidadão também fazer esse caminho de prevenção.
O problema é que eu nem sequer questiono o destino dos dinheiros públicos para essa causas (à excepção do aborto, confesso que já fui mais tolerante em relação a isso). Apenas penso que a natalidade deveria aumentar em Portugal e que as famílias deviam ser incentivadas a isso (e estou a lembrar-me do caso do Luxemburgo) em que o "subsídio de família" chega para sustentar a família durante o mês, ficando os ordenados do casal para outras necessidades "menos básicas" da família.
Bom dia para si
Agora, vem aí um combate que não vai lá com slogans do tipo "na minha barriga mando eu" e meia dúzia de colunáveis que ora dão a cara pela IVG, ora aparecem nas revistas del corazón. Basta dar uma volta pelos blogs, para percebermos que quem vai fazer campanha pelo não já se está a mexer. E não foi por acaso que no primeiro número do Sol, apareceu uma grande "reportagem" sobre os encantos da vida doméstica cheiinha de filhos.
Beijoca
PS-Se nós tivessemos as possibilidades do Luxemburgo, não emigrávamos em massa para lá.
e falsos moralistas. que se preocupem com os filhos que têm que já é preocupação bastante..
além disso, apesar dos recursos que têm, não deixam de exigir ao estado tudo a que têm direito, pago por todos nos...já agora...
beijinhos
é mais ou menos pacífico que devia haver um incentivo à natalidade! desde que deixem em paz quem opta por não ter filhos...afinal sai muito mais barato à sociedade.
beijinhos
"os encantos da vida doméstica cheiinha de filhos."
hehehe!!gostei dessa! é ir à cova da moura, o que lá vai de vidas encantadoras...
beijocas