igualdade?


Quase metade das crianças (46,5%) que nasceram no ano passado têm mães com mais de 30 anos. As mulheres adiam cada vez mais a maternidade, às vezes até aos 40 anos.
Antigamente, ter filhos tardios (a partir dos 40 anos) era algo criticado socialmente e que decorria, muitas vezes, da falta de preparação e de informação das mulheres, hoje, as gravidezes tardias são incentivadas, constituem uma opção de mulheres com capital profissional e educacional e têm o apoio da medicina, seja através de exames precoces para detectar malformações do feto, da monitorização da grávida, ou da procriação medicamente assistida, explica a socióloga Rosalina Costa, no texto "Filhos da idade, filhos da maturidade".
"Há um maior investimento das mulheres no mercado de trabalho, que tem a ver com o processo de modernização de Portugal", diz Maria das Dores Guerreiro, socióloga da família, para explicar porque é que os casais portugueses têm menos filhos e mais tarde. Investe-se na profissão e as políticas sociais são insuficientes para garantir uma ampla conciliação entre o trabalho e a família.
"A fecundidade deixou de ser um processo aleatório, sujeito às leis do acaso, para se transformar num fenómeno de oportunidade calculada", sintetiza Rosalina Costa.
(segundo uma notícia DN)


Apesar de todas as lutas, de todas a conquistas, a mulher não conseguiu ainda a verdadeira emancipação. E não falo do direito ao emprego, à formação, à igualdade, à partilha de tarefas, à participação política e tudo aquilo que habitualmente vem no rol de mulher emancipada, falo exatamente disto, de ter que adiar uma das suas mais belas capacidades para que tudo o resto seja possível.

Comentários

Hipatia disse…
E quem pode fazê-lo de outra maneira? Não há apoios para mais e duvido que alguma vez haja, com um estado de bem estar cada vez mais falido. Por mim falo: primeiro o curso, depois começar a trabalhar, depois a malfadada tese, depois investir na carreira e ainda ter que "alombar" em casa com os serviços domésticos. E onde pôr os filhos? E como cumprir horários, se os meus são de loucos e quase já nem para mim sobra tempo? Para quê ter filhos antes de os poder realmente ter?
Cristina disse…
hipátia

pois é!!!! completamente de acordo...sabes? já tenho escandalizado algumas pessoas quando digo que não acho graça alguma às "regalias" que têm algumas mulheres noutros países, do tipo 3 anos sem trabalhar após o parto :( o que é que isso interessa? que carreira faz essa nulher se tiver três filho?? e quais são as empresas que contratam mulheres em idade fértil? ainda há tempos falava com uma amiga e colega alemã que me dizia que era dificil as empresas contratarem nestas circunstãncias...pudera..

a não ser obviamente que elas prefiram ficar em casa...provavelmente para sempre:)

beijinhos :))
Pêndulo disse…
Laqueai todas as trompas e fazei carreira !

Já me cansa esse choradinho.Sois mulheres, tendes útero, não sois iguais a mim. Nem melhores nem piores, sois diferentes de mim. E há essas coisas, são p´roprias.
Indivíduo disse…
Igualdade? impossivel, homens e mulheres são naturalmente diferentes, é natural que sejam tratados e diferentes formas...

Gravidez é algo pelo qual todas as mulheres deviam passar, é claro que alguma coisa tem que ficar para traz, é claro...mas muitas vezes também se assiste a alguma passividade e egoísmo pr parte doz jovens, dantes tinha-se o filho e logo se via como se ir criar(coisa com a qual não concordo) hoje em dia, é preciso ter não sei quanto capital, 3 berço e um PPR..mais uma vez se assiste de alguma forma a incapacidade dos jovens para lutarem e enfrentarem desafios...so êm filhos quando ELES tiverem a estabilidade que tanto gostam, o que passa por ter uam serie de coisas..dantes não se pensava assim, hoje em dia ter filhso não é uma prioridade é as vezes uam necessidade.

Igualdade? para quê? eu ca procuro acima de tudo a felicidadem pouco me importa se sou igual ou diferente dos outros. Igualdade é a de escolher e optar...não a a de levar os outros a sacrificos colectivos por causas pessoais.

É certo que são as mulheres que saiem prejudicadas profissionalmente da gravidez, mas e os homens? afinal são eles que devem estar ao lado das suas mulheres e nessas alturas prestar um apoio mais que intenso( e não so monetario) entre um homem e uma mulher perfiro não ver as coisas como uma luta entre sexos em que a mulher perde direitos com a gravidez, prefiro antes observar a "coisa" como um conjinto que naturalmente tem que se prejudicar numn prsente para garantir um futuro sustentável, é assim a anos, não sera agora que iria mudar..

um enorme beijo
Rosa disse…
E de ainda ser criticada e socialmente ostracizada por isso!
Digo eu, que tenho 32 anos, não tenho filhos e, pecado dos pecados!, nem sequer me casei ainda! :))
Anónimo disse…
Pois é....tudo na vida é uma questão de prioridades....no entanto, seria egoístas da minha parte se não reconhecesse que as mulheres, no que toca á maternidade, são colocadas perante um (vários) dilema(s) .
Será que é o fruto da liberdade que conquistaram, ou do egoísmo que vivemos nos nossos dias ?

Beijo a todas as mulheres principalmente às que são mães.

A minha...um beijo especial

The Bird
Cristina disse…
Pêndulo
parece-me que não entendeste nada :(
achas tu que não ter filhos era a solução, certo?

não, não era! e sabes como se ultrapassava esta questão que não é tão linear como te parece?
comecemos por aqui. diz o texto que estas decisões são apoiadas também, no melhor apoio médico! é verdade, e sabes porquê? porque ter filhos mais tarde envolve mais risco, para quem? para o filho (maior risco de doenças congénitas) e para a mãe (maior risco de complicações).
voltemos ao principio, como se resolve?
criando condições para que as mulheres tenham os filhos na idade certa (biologicamente falando, claro), como? com um bom apoio social nomeadamente uma boa rede de creches e infantários que lhe permita desenvolver a sua actividade sem sobressaltos se assim o entender. pert de casa, perto do trabalho, por todo o lado.
sabes que a maior parte das mulheres jovens, com filhos que não trabalham é porque não têm com quem os deixar? ou não podem pagar? ou simplesmente não os há??

beijo
Cristina disse…
gentleman

falas aí em varias coisas importantes
1- o desafio. lembra-te que antigamente havia famílas maiores, as crianças ficavam com avós, tios etc, agora vez frequentemente casais joens que não têm apoio familiar, pior que isso, não têm dinheiro para pagar infantários que são poucos e na sua MAIORIA PRIVADOS! e aqui é que está o problema, é que limita logo muito mais uma pessoa, a mãe.

claro que as mulheres querem e devem ter filhos, ninguém põe isso em questão, mas se quiser ao mesmo tempo ter uma carreira, é um esforço brutal, fisico e económico.
e se for separada?? pior, muito pior.

2- a escolha, repara que muitas vezes não existe :(, porque há um dos lados que não é dispensável.

3-a causa não é pessoal é de todos nós, sociedade, não basta dizer que as oportunidades são iguais:)

4- as mulheres não são prejudicadas com a gravidez, são prejudicadas depois:) e não é uma luta de sexos, é uma luta de oportunidade:)

beijinho:))
Pêndulo disse…
Adoro quando uma provocação resulta lllooolll

Mas voltando ao tema;
De qualquer forma continuareis a ter um problema pois há sempre uns meses de paragem pré e pós parto. Além disso a relação mãe filho é , sem dúvida, mais intensa que com o pai e , consequentemente, é ela que o leva ao pediatra etc. mesmo não estando a amamentar. Independentemente de qualquer machismo.
Quanto a creches e infantários parece-me que estamos a caminhar no sentido inverso rumo à desumanização só com a mira no lucro do curto prazo. Depois há toxidependência, vandalismo, etc.
Cristina disse…
rosa

pois, há coisas que só se entendem quando se vivem:)
beijinho:))
Cristina disse…
bird
obrigada pelo meu pedacinho desses beijos:))

a liberdade só pode ser vivida em pleno quando se tem opção, e por vezes não a temos. eu tenho a felicidade de poder ter continuado apesar da maternidade mas, conheço mulheres que não tiveram essa possibilidade, em que a maternidade lhes indicou um caminho limitado, involuntário e com sofrimento. e isso é triste.

beijinho:)))
Isabel Filipe disse…
Riquita...

E qual a alternativa da mulher que tb quer ter uma vida profissional???

nenhuma... acho eu...

Bjs
Cristina disse…
Pêndulo

continuamos a discordar:)

a ralação mãe-filho é mais forte se o pai se acomodar a isso
não tem que haver MESES ANTES NEM MESES DEPOIS. a mulher pode trabalhar até ao dia do parto e recomeçar 3 semanas depois. a criança, se for bem tratada, não faz questão nenhuma, já reparaste que a lei permite que seja o pai a ficar em casa????????? e já há algum tempo!

quanto aos infantários...ou se fazem publicos, ou que haja subsídios para quem não os possa pagar :)
Cristina disse…
isabel

então não??? caramba, em Inglaterra, por exemplo uma mãe "solteira" não paga um lápis sequer. tem todas as ajudas que necessitar para poder criar os filhos sem problemas, já não falo de outras sociedades mais para o norte:))

beijinho:))
Pêndulo disse…
Essa tua opinião quando , em cada dia que passa, surgem notícias do teu grupo profissional dando conta de provas de desenvolvimento afectivo no feto pré-parto, causa-me muita estranheza dado que é na tua barriga que os teus filhos se desenvolvem e estão permanentemente e não apenas algum tempo por dia como o pai.
Os infantários e não só. que a escola pública também os eduque e guarde para que não aconteça o aumento de criminalidade e afins que se verificou quando as mulheres começaram a trabalhar e os filhos ficaram por aí nas ruas.
Cristina disse…
Pêndulo

esse é um caminho perigoso :(

a criminalidade aumentou porque as mães abandonam os filhos na rua para ir trabalhar????
é isso mesmo que queres dizer, certo?
não tenho argumentos...
Anónimo disse…
Amiga-peixa,
Grande música!!!!!
Ando afastadita,agora não me apetece...
Beijos,sempre!
Cristina disse…
lúcilia

ogrigada por teres vindo anyway:)))
beijinhos

ps-também gosto ;)
wind disse…
Gostei deste post de intervenção social. Tens de fazer mais isso e como tu, muita gente. Não podemos baixar os braços! beijos
Cristina disse…
wind

obrigada, vou tentando, ajuda aí também:))))))
beijinhos
Pêndulo disse…
É isso mesmo mas não só. Lê bem o que escrevi. Está subjacente que não é o facto em si de as mães irem trabalhar que origina o tal aumento mas a falta de preparação da sociedade em geral para aceitar essa nova realidade que , em Portugal, não tem tantos anos assim.
Muitos miúdos ficam na rua sim e isso é terrível somado ao estado de cansaço dos pais ao chegarem a casa. Não vejas em mim um talibã defensor de parideiras dedicadas exclusivamente à casa. Já sabes bem que não o sou.
É necessário resolver ese problema infanto-juvenil que passa desapercebido.
Esse e o dos velhos que ainda mais me arrepia quando vejo o que se passa.
Cristina disse…
pêndulo

já te conheço um bocadinho para imaginar que não és assim ;)

então queres dizer que o problema não são as mães e que a sociedade tem que se preparar para esta nova realidade...e o que é que eu tenho estado praí a dizer, ó marreta??

bem me parecia que me querias provocar..
Cristina disse…
Norm

mas quando é uma questão de opção...nada a dizer!

isso mesmo, liberdade de escolha;)

beijocas
teresa.com disse…
E o pai das crianças, não interessa a idade?... Porquê sermos tão pressionadas ou mal olhadas como uma peça única do puzzle?! Bolas, isso faz-se sempre a dois ou eu aprendi mal a lição?...
beijinhos riquita, como sempre, excelente!
José Pires F. disse…
O sistema ideal, seria juntarmos o alemão, o inglês e a rede de creches que a Riquita preconiza e muito bem como sistemas de opção.
Quando a tua colega alemã diz ser difícil as empresas contratarem, é porque o sistema não é acompanhado de isenções fiscais aliciantes para quem tenha empregados nestes programas. Acho muito bom o que Alemanha está a fazer nesse sentido, houvesse mais países a seguir o exemplo, acompanhados de sistemas de isenções para as empresas e tínhamos o inicio do programa demográfico Europeu em marcha e também o regresso em muitos casos à família tradicional, que não tem necessariamente de ser mau, até porque muitas mulheres que eu conheço dizem abertamente que trabalham por necessidade, pois caso tivessem possibilidades iam mas era para casa, ou quanto muito arranjavam um part-time.
Cristina disse…
boleia
pois, tens razão...esta tendência para pensar que NÓS é que temos um problema...está tudo como dantes:)))

beijinhos, volta mais vezes:)
José Pires F. disse…
Riquita!

O teu blog está com problemas, muitas vezes quando estou a entrar e depois de já ter aparecido o template, este evapora-se, e a única solução é sair e tentar entrar de novo e pode voltar a acontecer.
Este problema está a dar-se com alguma frequência.
Mocho Falante disse…
Sociedade a quanto obrigas, criámos de facto as nossas próprias prisões sobre o designio da falsa liberdade...

Enfim uma tristeza
Cristina disse…
pires

claro que não tem necessidade de ser mau quando assumido..agora penso que as mulheres ambicionam um pouco mais ;) repara o que está a acontecer com as faculdades, cheias de mulheres.

lembrei-me de um exemplo, nem tem a ver com cursos. antigamente nos hospitais havia creches abertas 24 horas por dia, o que permiria a todas (medicas , enfermeiras, auxiliares)trabalhar de noite sem problemas e ainda durante o dia irem ver os filhos. era um benefício incrivel. depois fecharam, como a maior parte das coisas boas :( foi uma pena.

beijinho:)))
Cristina disse…
mocho

isso é que é mais incrivel, é que é mesmo uma falsa liberdade, as mulheres têm agora muitos e "modernos" problemas :))

que discussão que isto dava, ein??
José Pires F. disse…
Compreendo muito bem o que dizes, ou não fosse eu Pai de duas raparigas, estando já uma na faculdade.
Concordo com o que dizes e sou a favor de sistemas de opção, onde se criem condições também para aqueles que querem vir para casa tratar dos filhos, para os outros, claro que a defesa das creches me parece aceitável, mas não sou um grande entusiasta.
Prefiro o sistema alemão sem penalizações para as mulheres que aderirem.
José Pires F. disse…
Tenho de ir, tem mais gente em casa que precisa do PC.
Uma excelente noite para todos.
Cristina disse…
pires

carrega no 'go to' geralmente fica bem:))
Cristina disse…
pires

beijinhos, até amanhã :))
Anónimo disse…
Riquita

Primeiro vim dizer olá! (assim ainda perco o ano por faltas:) e agora vou ler o post.

Até já
Anónimo disse…
Riquita

Pois é, quem tudo quer, tem que adiar alguma coisa, não vejo aí nada de extraordinário, até porque estamos a falar de opções, não de imposições, não é?

Quanto à insuficiência de políticas sociais, gostava de compreender que políticas sociais poderiam ser implementadas pelo Estado para que TUDO fosse possível, TUDO ao mesmo tempo.

Diz-me lá:)

Bjos
Cristina disse…
JC

olá :)lê então.
Anónimo disse…
Riquita

Enquanto espero que me esclareças, digo mais qualquer coisa.

Em primeiro lugar, parece-me que existe um equívoco no título do post, o equívoco do costume, a célebre igualdade.

Um título destes só faria sentido se os homens também pudessem ter filhos. Não podendo, de que igualdade estamos a falar, neste caso em concreto?
Cristina disse…
JC

desculpa, tive que sair um bocado.

não há equivoco, não falamos do parto, nem da gravidez, falamos do apoio à maternidade mais cedo, de modo que a mulher possa fazer a sua carreira sem necessidade de a deixar por ter filhos para cuidar ou sem ter que ter esses filhos aos trinta e tal porque ainda não tem emprego, entendes?

por exemplo

aumento do número de infantários do estado (é um dos grandes dramas de quem trabalha)gratuitos.

alargamento do horário das escolas

maior apoio nas despesas escolares e extra escola com abono de família decente no caso da mãe pretender ainda investir na sua formação.


só assim as mulheres poderão ter filhos mais cedo, sem esperar acabar os cursos e ter uma vida profissional definida, sejam casadas ou não.

expliquei-me?

bj
Cristina disse…
JC

outra coisa, não sei não estou a falar de uma coisa irreal, se ás tantas até aquilo que temos terá tendencia a desaparecer cá e nos outros países, um pouco na sequencia do que temos conversado, são ideias, ou ideais, só isso.


ps-não fales do equívoco do costume, por favor:)
Anónimo disse…
Riquita

Compreendo o que me dizes, obrigado.

Conheço muito bem as realidades suíça e inglesa (já vivi nos dois países) e as conversas que ouço lá são iguaizinhas a esta.

Custa-me a crer que as soluções que apontas sejam suficientes porque elas nesses países são obviamente superiores às de cá, e mesmo assim o problema subsiste.

Sabes bem o que penso do intervencionismo estatal e, mesmo por comparação, constato as mesmas queixas noutros lados.

Penso que a solução não passa por aí não, mas não o vou escrever aqui porque não posso passar a noite a fazê-lo:)

Bjos
Cristina disse…
JC

lembrei-me de um exemplo

uma amiga minha, ficou gravida no 1º ano da faculdade, estava a iniciar o curso de história.
era completamente impossível continuar a estudar não tinha como pagar um infantário. portanto, arranjou um outro emprego, continuou a sua vida e voltou ao curso 10 anos depois:( quando a filha foi para o ensino secundário e já não tinha tantas dificuldades, não foi uma pena?
Cristina disse…
JC
bom, eu conheço a nossa realidade social e sei que é muito difícil senão mesmo impossível.
repara por exemplo, fugindo até de voos mais altos o que acontece com miudas que têm filhos aos 15, 16, até 18. achas que têm alguma possibilidade de um acompanhamento eficaz que lhes permita uma formação e orientação profissional?? e emprego?
Anónimo disse…
Riquita

De acordo, mais uma vez. Só me pergunto, mais uma vez, se não estamos perante uma opção?

A não ser que a tua amiga pensasse que esses apoios existiam...e se tivesse enganado.

Caso contrário, fez uma opção, pagou o preço. Se é uma pena?, claro que é, mas...não deixou de ser uma opção.

Esqueçam o Estado, é o meu conselho, ele nunca vai melhorar.
Cristina disse…
JC

não foi uma opção, foi o ter engravidado e ter decidido prosseguir com a gravidez acreditando que era possivel ter tudo:)
já viste as horas?
Anónimo disse…
Riquita

Claro que essas miúdas não têm nem terão nunca formação profissional, nem apoio ao emprego.

O Estado não tem alma. Só pessoas com alma compreendem e podem ir em socorro de situações dessas.

Volto a dizer. Não esperem nada do Estado, neste e noutros capítulos. Disseram às pessoas nos últimos que o Estado era o Liedson, que resolvia, e as pessoas foram enganadas.

Já toda a gente compreendeu, mas custa~lhes a admitir. É um sonho desfeito...
Cristina disse…
jc

bolas estamos no derrotismo??
que bela maneira de acabar a conversa...um sonho desfeito:(


beijos
Anónimo disse…
Riquita

Desculpa, mas ter um filho é uma opção em toda a linha.

Quanto ao acreditar que tudo era possível, não discuto problemas de FÈ.

Já vi as horas, já.

Vamos embora, vamos. Ainda tenho de ir ao sapo e depois vou dormir.

Amanhã continuamos:)))
Cristina disse…
JC

beijos, até amanhã, obrigada por teres vindo :)
Anónimo disse…
Riquita

Um sonho desfeito porque não há alma, só por isso.

Só podemos contar connosco, no futuro. Temos de ser mais prudentes e tomar a nossa vida nas nossas mãos.

Dorme bem:)
Isabel Filipe disse…
Riquita....

rssssssss....

referia-me aqui...
ao nosso Portugal...

já alguma vez viste seguirmos algum exemplo (dos bons claro...) do que se vê lá fora???????

Bjs
Miguel disse…
A Minha Matilde pertence ao grupo das mães com menos de 30 e dos pais com mais de 30!

E Tb do grupo da Fecundidade Calculada com alguma margem de erro!

Boa Semana e Bjks da matilde
Cristina disse…
Isabel
nem por isso..e temo que seja cada vez mais difícil:(

beijinhos :))
Cristina disse…
Mercador, Grizo e Tobias

obrigada pela visita:)))

é verdade, quanto mais funções, mais pesso, não é ? é o preço que temos que pagar:)

beijos e voltem sempre :)))
Cristina disse…
miguel

loooool, parabêns :)))
só alguma , não será muito grave:))

beijinhos
Caracolinha disse…
Olá minha querida ... o que eu adoro os teus posts ... concordo a 100% contigo ... a vida de grande parte das mulheres continua a ser feita de sonhos adiados ... e, ainda assim, entre este contrabalançar de prioridades, muitas metas conseguimos cortar e muito longe conseguimos chegar !!!!

Beijoca já a roer a unhaca por causa do jogo de logo à noite !!!!

VIVA O NOSSO SLB :)

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