O Partido Ecologista Os Verdes (PEV) pediu hoje a demissão da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, por ter acusado os professores de serem os responsáveis pelo insucesso escolar em Portugal e as escolas de não promoverem o sucesso educativo(Público)

Lendo isto, a única coisa que me ocorre, é "tão bons são uns como outros"...
Por um lado, se a ministra da educação, acha que os professores não prestam, de quem é a culpa? os professores são formados por quem, a competência pedagógica é dada por quem? e se assim é, para que servem as reformas do ensino?
Por outro lado, podem os verdes garantir que os professores não têm nada a ver com o insucesso dos alunos? nada? então, não seriam precisos professores, os alunos íam para a escola, eram-lhes fornecidos os livros e ficavam nas salas de aula a estudar sozinhos...

Comentários

Caracolinha disse…
Então mas não vem aqui ninguém abrir a xafarica ???? :))))

Olha eu por mim fico-me com esta tua frase "tão bons são uns como outros" ... e "mai nada" !!!!

Ah, e o mais importante ... te gosto pá ... gôdo !!!!

'joquinha encaracoladinha em carinho e dose reforçada mimalhice que é bom e eu sei que tu gostas !!!!

cccccccchhhhhhhhhhuuuuuaaaccccccc

Ah, e um :) da molusca !!!!
maloud disse…
Uma voltinha pelas caixinhas de comentários vale a pena. Pelos vistos há muitos professores que concordam com o que disse a ministra.
Eu "reformei-me" há 30 anos, mas continuo a conhecer muita gente no meio. Correspondem totalmente ao retrato que ontem li no DN. Ela só se esqueceu dos atestados médicos, para acompanhar os maridos aos congressos e para a "escapadinha" ao Brasail.
Parrot disse…
Cris,

É caso para dizer....a culpa está sempre nos outros...
Neste nosso país não estamos habituados a assumir culpas....temos o que mereçemos.

Beijinhos e :-))
Boa noite
é por estas e por outras que temos a ministra de educação que temos.


*da saúde é UM ministro.
PA disse…
ó rosalina, a menina nunca se enganou ??
ai ... ai ...
PA disse…
Sobre o tema Educação:
A Lurdinhas (ME) corta a direito.
Percebe da coisa.
E não se comove.
Conhece bem a casa que está a gerir.
Foi minha Prof., no ISCTE !
Tem sido sempre Professora.
Portanto, contra ela age também.
.
A dita Sra. tem "carradas" de razão, e diga-se que tem cá uns ... "Tus" !! Que vá em frente !
Eu bato palmas !
Porque sinceramente, só quem não tenha crianças, é que não se apercebe da bagunçada que são certas escolas, e a má qualidade de serviço que prestam certos professores. É de bradar aos céus.
.
Mas ...
O processo educacional tb tem outros agentes intervenientes que não podem ser ignorados, o caso da família.
Está cientificamente provado que os alunos que sentem o apoio da família (encarreg. educação, etc..) têm maior sucesso escolar.
.
Assisti há uns tempos atrás, à apresentação de um estudo feito pelo Prof. António Caetano (ISCTE), sobre os últimos 10 anos de formação contínua de professores, na Região de Lisboa e Vale do Tejo, devidamente subsidiada por Fundos Comunitários, cerca de 8 milhões de euros. E em que o citado Senhor chega a brilhante conclusão que essa formação e os milhões de euros gastos, não serviram para nada ... ZERO ...! porque o insucesso escolar nas escolas manteve-se ! O que era suposto não acontecer.
E porque razão ?
Porque os senhores professores em vez de fazerem a formação en função das necessidades prementes na escola em que trabalham, face ao insucesso detectado, faziam a formação em função do número de créditos que cada acção de formação repesentava para a subida de escalão na carreira de docente.
Ou seja, o interesse pessoal, de carreira ... acima dos interesses e das necessidades dos alunos.
Lindo, não é ?
Chama-se a isto Professores ???
.
Diana F.
.
Ps - Faço parte de um tempo, em que os professores eram verdadeiras referências de vida, para nós. Que saudades que eu tenho deles!
Manel disse…
Pois!
Quem sabe faz, quem não sabe....
Pêndulo disse…
É notável a exigência de "espírito (ESPÍRITO, não disse posição) de missionário que vejo, nestes comentários. É tudo boa gente que não vai trabalhar por dinheiro e por isso quer que os professores façam o mesmo.
É tão agradável atribuir culpas a um grupo. Quando chega a vez dos judeus ? Vejam bem o que estão a dizer.
E já que vão abrir os olhinhos apercebam-se que tudo isto não é mais que contenção de despesa pública, mais nada. O resto, as avaliações pelos pais, as 35 horas na escola, etc. é folclore para o povinho. O que se quer é que os professores ganhem menos. O que se quer é incentivar o recurso ao ensino privado (claro que com a comparticipaçãozinha estatal)
"It's business stupid" poderia dizer.
De que partidos foram os ministros da educação dos últimos vinte anos ? Os mesmos partidos que propiciaram este estado de coisas repentinamente já sãp a tábua de salvação, os salvadores do ensino das garras dos temíveis e sinistros professores ?
Diabolizem, vamos, continuem, amanhã sereis vós pintados com chifres e cauda.

Não sou professor mas irrita-me este tipo de comportamento. Há professores maus, há muita coisa mal, a pior de todas é a educação que os pais, maioritariamente iletrados (ou esquecem-se disso?)dão aos seus filhos
José Pires F. disse…
Bem amiga... não concordo contigo. Talvez por ver o problema numa forma mais abrangente, talvez por ver a falta de condições que muitos professores têem para ensinar, talvez por ver a falta de autoridade que hoje existe nas escolas, talvez por ver a forma miserável como o ME trata os professores, talvez por ver que muitos professores, só o são pela contingência da necessidade de ganhar a vida, talvez por me irritar por ver a ministra da educação defender a avaliação dos professores, por pais que eu não deixaria avaliar o papel higiénico de que me sirvo, talvez por não meter todos os professores no mesmo saco, tanta coisa minha amiga.
Concordo, que são necessárias reformas a nível do sistema educativo e isso não é da competência dos professores, concordo que os professores precisam de recuperar a autoridade perdida e isso não é só da sua competência e não o podem fazer sozinhos, concordo que a bandalheira da educação familiar a que hoje se assiste, está na origem de muitos problemas que a escola enfrenta.
A Sra. Ministra, na minha modesta opinião, mais não fez que dar outra machadada, na periclitante autoridade que ainda existia.
Olha, não digo mais nada, porque continuar poderia ser tomado como uma falta de educação e não é essa a minha intenção.

Para ti, mesmo quando estou em desacordo circunstancial, o meu melhor abraço.

PS: Não tenho nada a ver com os professores, sou simplesmente pai de filhos em idade escolar e felizmente bons alunos.
Cristina disse…
caracolinha

loool, então muitos mimos para ti também ;)
love ya ;)
Anónimo disse…
Os professores deviam ser avaliados por objectivos, mas mesmo assim...o governo norte americano desenvolveu agora uma ferramenta informática para detectar as alterações feitas pelos professores nos textes dos alunos para estes terem melhor classificação.É que os professores são avalidos e progridem na carreira em função disso.
A escola devia essencialmente preparar os alunos para a vida
wind disse…
Desculpem lá mas já vi aqui muito disparate.
os preofessores claro que têm alguma quota parte no insucesso dos alunos. Mas não fazem milagres.Como podem ter sucesso alunos que não estão minimamente motivados para etar numa sala de aula, já entram cheios de maconha em cima, alguns sem comer, com comportamentos perturbados, sem assistência familiar...etc?
Quant´às acções de formação os professores fazem-nas sim para obter créditos pela simples razão porque não há UMA que sirva para aplicar na prática. Todas as que fiz enquanto dei aulas, eram muito bonitas, muitas teorias avançadas, mas o que é certo é que perante uma turma, não é possível aplicar determinadas acções e práticas.
Mais, com a sistemática avaliação de professores, agora com o quererem introduxzir os encarregados de Educação no assunto, que credibilidade vão dar aos professores?
Se há pais interessados e competentes, que pai que é traficante de droga ou aquele que exige que o filho transite de ano, pode avaliar as competências de um professor que dá aulas há por exemplo 20 ano?
Já fiz o meu testamento.
beijos
Mocho Falante disse…
Ora diz o roto ao nú porque não te veste tu?

Beijocas bué de doces pá
Cristina disse…
maloud
e é uma pena que estes "casos" manchem a imagem de toda a classe. certamente haverá bons professores, mas o que ouço contar em relação a uma grande parte pelos pais e alunos, brada aos céus...a minha filha por exemplo, saíu de uma escola depois de durante 1 ano lectivo a professora ter faltado a um terço das aulas, imagine porquê...reuniões e, contado com todos os pormenores pela propria, por problemas de saúde do cão:((
Cristina disse…
parrot

o espantoso é que até a "responsável" pelos professores diz que a culpa é deles, como é que se pode dizer isto? é como dizer que os empregados orientados por ti, não fazem bem o seu trabalho:((

beijos
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Pois eu sou professora, defensora da avaliação efectiva dos meus pares!
Agora não posso é ouvir uma ministra da tutela dizer que "os professores são avessos ao saber"... como estou farta de dizer há maus profissionais na educação como em TODAS as profissões, mas insulta-me o facto de meterem todos no mesmo saco. Há efectivamente gente que não presta um bom serviço há comunidade...mas esses são uma minoria. Eu vejo gente a fazer autênticos milagres no dia a dia!!! Acreditem!
Há escolas que sobrevivem graças à dedicação dos professores, dos funcionários etc.
Agora pergunto... viram a reportagem de ontem à noite???
Dizia-se que eram apenas casos isolados! Na minha escola um aluno mandou um funcionário para o hospital na semana passada!E é uma escola considerada "pacífica".
Há professores que não se fazem respeitar! Mas há alunos que trazem DE CASA a noção de que o professor está ali para fazerem aquilo que ELES querem! Se os pais exercessem a autoridade e implementassem nos filhos a noção de que um professor tem que ser respeitado, nada disto se passaria!
Quanto ao resto SUBSCREVO inteiramente a opinião do piresf, enquanto professora, mas principlamente enquanto mãe e encarregada de educação!

Não reconheço a ninguém, partidos principalmente, o direito de pedir a demissão da Srª Ministra a não ser aos docentes (e não falo dos sindicatos que tão mau serviço têm feito à classe). Como tal, agradar-me-ia muito que pelo menos a Srª fizesse um reparo junto dos muito profissionais que se empenham e lutam diariamente para sobreviver numa escola sem material, sem dinheiro e sem espaços adequados. Muitas das pessoas que falam da má qualidade do ensino deviam estar nas escolas onde os computadores não funcionam, onde se passa frio de rachar no Inverno (as crianças batem queixo) e se "assa" de calor em salas superlotadas, onde não há dinheiro para fotocópias etc. etc.
Por exemplo eu gasto mensalmente imenso dinheiro com materias que me saiem unica e exclusivemente do BOLSO!
Nem uma caneta me é fornecida para que possa trabalhar!
Não generalizem!!!
Beijocas e abraços grandes!!! :)))
Cristina disse…
Diana

não duvido que isso aconteça, de resto, faz parte da mentalidade tuga, esse tipo de atitude, veja-se o que aconteceu com os fundos em todas as áreas...

quanto à família, além da educação que não dão (porque a formação é da responsabilidade da escola), têm uma outra responsabilidade que é a completa desresponsabilização dos filhos. eu vi pais quase insultarem os professores que exigiam bastante, acho que tinham medo que os meninos ficassem traumatizados...é porque passavam trabalhos de casa, porque ralhavam com os meninos, porque davam muita matéria (não fossem ter um esgotamento....), enfim...acredito que assim seja dificil trabalhar. mas tb é um facto que alguns deles nem se davam ao trabalho de falar com os pais, já para não falar dos "casos dificeis". a da minha, na tal escola onde esteve, nos dias em que estava, dividia a turma em duas e trabalhava com os melhores alunos..foram os pais que se aperceberam e a chamaram à razão.

bj
Cristina disse…
Pendulo

não estamos a comentar os comentários.
estamos a comentar uma ministra que diz que os alunos não têm aproveitamento por culpa dos professores de que ela é responsável.
e um grupo parlamentar que diz que isto é uma ofensa aos professores, supostamente o insucesso, não tem nada a ver com os professores.

tens alguma coisa a dizer sobre isso, ou vais na conspiração contra o ensino público??

;) acalma-te
Pêndulo disse…
Acalmo nada que estou com azia do jantar. Comi um bife e paguei dois pah !

O insucesso diz respeito aos professores sim, é óbvio, mas não façam deles o bode expiatório como a ministra que fala disso apenas para justificar a alteração na carreira docente. Ou acreditas que as notícias e as declarações são inocentes ? Minha cara, isto é política no seu lado mais sujo. Independemente da justeza que possa haver nas modificações a forma como este governo tem actuado é nojenta. Leste as declarações da ministra sobre a colocação dos filhos de professores e funcionários nas melhores turmas ? É verdade, todos o sabemos , mas que relevância tem isso no incucesso escolar ? Quantos filhos de funcionários há em cada escola ? Percentualmente são uma ínfima minoria, no entanto a senhora não se inibiu de lançar esse argumento., ou será que nos professores há um estranho fenómeno e cada casal tem para cima de cinco filhos ?
Propaganda pura e manipulação através dos orgãos de comunicação.
Nojento !
Cristina disse…
Pires

mas não concordas comigo em quê? nao percebo...

tudo o que dizes é verdade, a avaliação dos professores pelos pais, é a coisa mais anormal que já vi.como ja comentei noutro blog, não sei se estão previstas acções de formação para isso, talvez...e depois fazem-se turnos a observar as aulas..lol
agora, se os professores não fazem um trabalho digno por falta de condições, quaisquer que sejam, é função do ministério dar essas condições. vemos pelas escolas privadas (conheço a da minha filha)em que os professores têm ao seu dispôr o que precisam para trabalhar e a autoridade deles tanto quanto me apercebo não é posta em causa, funciona. mas também te digo que quando chegam à conclusão que o professor não cumpre, não se aguenta lá muito tempo.

uma coisa é haver factores que favorecem o mau trabalho,o que é verdade, mas não se pode dizer que o insucesso não tem a ver com o trabalho do professor, isso é desculpar os que de certo modo aproveitam as condições dificeis para se envolver o menos possível, que também existe.para esses, trabalhar em condições ideais, era uma chatice, não havia desculpa.

e depois, a ministra dizer aquilo...tem que se lhe diga. é que se lavar as afirmações a serio, tem que substituir os professores todos, não?
além de ser muito injusto para os bons profissionais, ainda os há.

beijo
Tenho que subscrever em absoluto o último comentário do pêndulo!
Beijocas!
Cristina disse…
ana r

a propósito, tive na faculdade um professor, portugues mas a viver e a dar aulas numa faculade americana, que nos veio dar um curso de imunologia (ainda não havia docentes dessa área cá). contava-nos ele que nos estados unidos, quando uma determinada percentagem de alunos chumbava, eram avaliadas as aulas dadas, os métodos, o tipo de avaliação, os critérios, os exames, tudo. de modo a verificar se a materia era dada de forma a que os alunos entendessem,se a forma de avaliação era correcta, ou se havia outros factores etc. isto faz-me pensar na matemática. é o tipo de cadeira em que o insucesso está directamente relacionado com a qualidade de quem ensina tem implicação tem implicação directa na avaliação. alguem tomou uma medida efectiva para resolver o problema? eu tive uma professora de matemática no 12º ano que fazia testes com perguntas teóricas, de desenvolvimento.nunca tinha visto. exercícios zero. é verdade. e lá esteve o ano lectivo inteiro...

beijinho
Cristina disse…
wind

essa da avaliação dos pais, é a aberração completa, espero que não o permitam...
e compreendo que há turmas em que é muito dificil trabalhar, claro que há. os dramas sociais, a indisciplina, atc. é aí que a ME esteve mal, será que ela se preocupa com essas condições?o que tem feito para melhorar, em termos de acompanhamento desses alunos? e se há professores maus, quem é que os emprega? que faça uma avaliação eficaz...
José Pires F. disse…
Bem... querida amiga, entendi o teu “tão bons são uns como os outros” como estando a meteres tudo no mesmo saco. Verifico a minha errada interpretação das tuas palavras e penalizo-me por isso.
Estou simplesmente irritado com a Sra. Ministra e subscrevo o comentário do Pêndulo, por saber o que se passa em algumas escolas e digo mais, como já disse num outro blog: Eu vi o tal programa da RTP e também eu, mesmo sabendo de alguns casos que a minha filha me relata, fiquei abismado com o estado a que as coisas chegaram em algumas escolas, não porque, nunca tenha ouvido falar, mas ver é bem diferente.
No final do dito programa, pensei... fosse eu professor naquela escola e certamente seria expulso no fim da primeira aula. Que me desculpem os que acham, que uma chapada dada a tempo é uma violência sobre aquelas pobres criancinhas.
Tenho orgulho, por a minha filha ser das melhores alunas da escola, tenho orgulho no seu esforço de tentar ser uma estudante de cincos e tenho orgulho que ela saiba, que no dia em que responder inadequadamente a um professor, terá de se haver comigo.
Esta falta de respeito a que hoje se assiste e de que a Sra. Ministra é agora protagonista é sintoma da patologia de que há muito padece este país.

Um abração.
Cristina disse…
Papoila
concordo contigo,obviamente.
mas também, o Pires disse uma coisa importante, é que há muitos professores só o são "pela contingência da necessidade de ganhar a vida",o que é um mau principio...mas a todos que o fazem por gosto e se dedicam, a minha vénia. que deve ser dificil, não tenho duvidas.

quanto ao déficit de educação por parte dos educadores, 200% de acordo.

quanto à ministra, o que quero dizer é que grande parte da culpa é do ministério, quer pela falta de condições nas escolas, quer pelo deficit de formação que possa haver. se os pais têm que garantir a educação, a escola tem que garantir a formação (quer em termos fisicos como humanos, também inclui a qualidade)

beijos
Gustavo disse…
Estive afastado da blogosfera nos últimos tempos e agora que tive tempo vim logo dar uma espreitadela ao CC. Só me ocorre dizer uma coisa: UM ENORME BEIJINHO!!! Se o EGU não for o suficiente para animar, pode sempre contar com este "patinho":)

Bjsssss!
Cristina disse…
pendulo

nao podemos caír no extremo. se houver mudanças para melhor, sejam bem vindas. se houver mais opção no privado óptimo, que é muito melhor gerido. e que o estado arranje maneira de as pessoas que nao puderem pagar, serem ajudadas com bolsas, nem me parece mal. não sou radical, nem acho que o estado tenha competencia para manter o nivel do ensino em parametros aceitaveis, se queres que te diga :(


não ouvi essas declarações..
José disse…
cara cristina, desculpa, não é ministra da saúde, mas sim a da educação.
concordo com o teu post.
mas vou mais longe. este país é um pátio de paridos que à mais pequenina coisa fingimos logo de donzelas ofendidas...
portugal gasta com a educação uma percentagem do PIB idêntica à dos países mais desenvolvidos, no entanto a educação por aqui está no estado em que está.
a culpa, não tenho dúvidas, é de todos. mas esta ministra parece ter uma coisa que nenhum ministro da educação demonstrou ter até hoje: - tomates no sítio (desculpa o jargão).
se a senhora fizer o que anda a defender, nem tudo ficará resolvido, mas que o sistema educativo leva uma volta, lá isso leva.
sei de uma escola do 1º ciclo, aqui perto, com 4 alunos que teve 18 professores num ano escolar (este é apenas um exemplo).
professores tecnicamente inaptos são aos magotes. conheço vários que escrevem com erros ortográficos (sistematicamente nas mesmas palavras) e que não dominam as matérias que leccionam.
e... vou-me calar antes que venha daí uma chuva de protestos.
mas, sinceramente, isto só lá vai com um abanão e dos fortes.
Cristina disse…
pires

tanta palermice diz ela(ME), como os deputados...era o que queria dizer:)))
olha, eu também nao me aguentaria muito tempo...abomino miudos mal educados..e mais ainda pais estupidos e mais mal educados ainda que os filhos.

sabes, a daclaração da ministra, mais que falta de respeito, foi um balázio no pé de todo o tamanho.
foi mais por aí que peguei.

beijinho
Cristina disse…
gustavo

olha, olha, o meu aluno preferido :))))

bem vindo, já fizeste os exames todos??? pá, tu nem entres nesta discussão, que ainda tenho algum desgosto looool.

tenho que ir à tua casinha, para me divertir um bocado, tenho :)))

beijoca grande, obrigada:)
José disse…
esqueci-me.
avaliação dos professores pela sociedade? pelos pais?
porque não? numa percentagem a ponderar, porque não?
os meus filhos comem com os professores que lhe saem na rifa e eu como e calo?
e essa, não será uma forma de aproximar pais e professores? não será uma forma de introduzir, no sistema, uma aproximação de todos os agentes de educação?
ou vamos partir do princípio que os pais não percebem nada de educação, logo não poderão avaliar?...
sinceramente, acho que temos de encontrar formas ponderadas dos cidadãos poderem avaliar os agentes dos serviços públicos que os servem...
caricatura: imagine-se um político a dizer que um cidadão normal não pode votar porque não percebe nada de política.
ironia (ou talvez não): sou professor.
Cristina disse…
josé

claro que é ministra da educação, nem dei por isso...vicios...lol

vamos ver se ela consegue então arranjar professores competentes para todas as disciplinas e dar-lhes condições de trabalho. é que não é só dizer que a culpa é dos subordinados, depois há a obrigação de fazer alguma coisa, senão fica-se algo mal na foto..generaliza-se injustamente e se não mudar as coisas compactua com esses incompetentes de quem fala.

não tenho nada contra a mudança, pra melhor está-bem-está-bem....

beijos
Cristina disse…
josé

mas como é que se faria a avaliação?? com que critérios? tu achas que a maioria dos pais por esse país fora tem capacidade de avaliar? tu tens, mas já viste a maior parte das criticas que eles fazem aos professores?, é de rir...ou chorar, sei lá...naquele fatídico 1º ano em que a minha filha esteve numa escola aqui ao lado, eu ouvi coisas que nunca pensei que fosse possível...é muito perigoso. e depois como fica o sistema de avaliação do ministério, não existe?

normalmente, o critério dos pais é se o filho passa ou não. ora se pode ter alguma validade em termos globais (se numa turma chumba a maioria, provavelmente o professor ten culpas), em termos particulares não é nada linear...não sei acho muito complicado, provavelmente só ía contribuir para aumentar a confusão..
José disse…
não é fácil sintetizar.. mas vou tentar.
1º o processo educativo deve envolver todos os agentes de educação. sociedade (não só os pais, mas principalmente), auxiliares, professores e outros técnicos.
2º a educação (ou a des...) começa em casa logo deve ser feito um esforço de enquadrar os pais no processo educativo. Com o fecho de tanta escola no interior, não faltarão professores que poderão trabalhar essa ligação. é vital que se faça, o aluno não pode aprender na escola para desaprender em casa. é vital trabalhar (educar???) os pais.
3º a avaliação dos professores não será apenas feitas pelos pais (muito pelo contrário). a avaliação da comunidade (pais...) será sempre relativa, será sempre uma das parcelas para o cálculo de uma nota global. e mesmo essa parcela será sempre a resultante da média de todas as notas atribuidas pelos pais. depois, não é suposto que todos os pais se enganem, não é suposto que todos os pais tenham animosidade contra determinado professor, não é suposto que a maioria dos alunos chumbem.
4º como há outros parâmetros de avaliação (aqui entra a avaliação do ministério da educação, através de coordenadores, da assiduidade, dos resultados, etc.), qualquer eventual "erro" da avaliação feita pelos pais, diluir-se-ão quando esses outros parâmetros forem introduzidos.
5º o que se pode perder em eventuais (e relativos sempre) erros de avaliação dos pais, ganha-se em participação do pais no processo educativo, ganha-se em maior envolvimento dos pais nesse mesmo processo.
6ºem qualquer tipo de avaliação há riscos de injustiças. mas esses riscos de injustiças serão sempre menores que a excelência que a avaliação motiva. chega de laxismo... brincadeira tem hora... e, eu, gosto tanto de brincar...

acho melhor ficar por aqui... se o sócrates lê isto, ainda me convida para ministro da educação... hehehe...
Cristina disse…
josé

li, mas tou morta...amanhã respondo..beijo.
Hebitsukai disse…
Só passei para dizer que a sua foto despertou-me muito interesse de ver os blogs que assina!! Não sei, sinceramente, dizer o porquê, mas senti muita vontade de ir vê-los...e gostei bastante dos que vi!!

Parabéns!!
wind disse…
inté jazz. Bom dia:) beijos
Não me meto a escrever sobre o que não sei, mas apoio inteiramente as ideias de Fátima Bonifácio no programa da RTP1.

Sobre este post o que eu acho é que não se devia comentar nada que o "Partido os Verdes" diga, pela simples razão que nunca foram a votos e não têm pudor em sentar deputados fantasma na AR.

São um simples apêndice do PCP e portanto basta ouvir as opiniões destes para saber o que pensam aqueles.
Kaos disse…
Bom dia Cristina:
Pois é isto do ensino não é fácil. è um bocado como dizia o José Mário Branco no "FMI" a culpa é de todos, "a culpa não é de ninguém". Na verdade um dos grandes problemas passa pelo "abandono" que muitos pais têm em relação aos filhos por manifesta falta de tempo. Saem de manhã e só voltam à noite ficando as crianças todo o dia entregues a elas próprias, num sistema de ensino em que há culpas dos professores, do sistema e também dos próprios alunos. Não sei se os pais serão os melhores juízes para os professores e se isso não irá subverter o sistema. Tenho no entanto um exemplo:
O meu filho teve na 1ª classe uma excelente professora que o fez aprender imenso. Como não tinha vínculo à escola, os pais pediram que ela se mantivesse. A resposta da DREL foi de que "a opinião dos pais não era critério" e lá foi ele mandada para uma nova escola. O meu filho está este ano com um novo professor e durante muitos meses assisti a um retrocesso na sua aprendizagem sem nada poder fazer para o evitar.
Bjs
Eric Blair disse…
Com bosta não se faz cimento.
Eric Blair disse…
Olá, bom dia e tal.
Já estou bem disposto outra vez.
Paulo Figueiredo disse…
e se demitissem os alunos?!?!
Anónimo disse…
Tudo deve ser avaliado
-professores
-alunos
-programas
-escolas
e até a própria forma de avaliação.
Polarizar a eficácia da escola na meritocracia dos professores é uma manipulação reducionista.

E isto vale para outras corporações ( Juízes, médicos, enfermeiros)com expressão significativa nos serviços públicos
Cristina disse…
José

propões um quadro quase ideal, que tenho dúvidas que seja possivel aplicar neste momento.mas concordo contigo, o que for possivel fazer para que os pais se habituem a participar no processo educativo é com certeza válido. agora como medida isolada, parece-me contraproducente...
Cristina disse…
Kaos

nem me fales..

tenho má lembrança dessa DREL...no 1º ano de escola da minha filha tomaram algumas decisões sem ter em conta as necessidades dos pais e das crianças. só depois de uma mobilização geral dos pais voltaram a trás. não se compreende.ou melhor, compreende.uma dessas decisões tinha a ver com horário, decidiram a meio do ano mudar turmas da manhã para a tarde, porque a escola tinha que funcionar de manhã e de tarde, tinham que poder dizer ao ministério que a escola estava aberta todo o dia :((
Anónimo disse…
Creio que as coisas, ao menos aqui no Brasil são bem mais profundas. Partindo do princípio que até cursos caros o governo paga aos diretores de escola, e os mesmos pagam pros outros fazerem os trabalhos, detalhe 80% do curso é pela internet.

Beijos

se cuida

http://www.rabiscodacad.blogspot.com/
Cristina disse…
harry

não creio que seja uma questão de espaço...as crianças são seres naturalmente motivados, curiosos, atentos, participativos, activos, faz parte da sua condição.
e também não é preciso "enfiar-lhes coisas na cabeça", eles absorvem tudo!

é uma pena que esse potencial se perca por má organização, por insensibilidade, por falta das condições basicas socio-económicas, enfim..
Cristina disse…
eric

só tu mesmo!...:))

bom dia e tal....

e beijos, vários.
Cristina disse…
paulo

ficava o rpoblema resolvido :))
beijinhos
Cristina disse…
mitsukay

obrigada.um abraço.
Cristina disse…
vertigo

é. embora um bom professor, consiga de alguma forma contornar muitos dos outros problemas.mas enfim, não é suposto.

talvez esteja na altura de os professores começarem a denunciar situações, não?
PA disse…
Hoje fiquei mais descansada, é que estive a ouvir o Fórum da TSF, sobre o Plano Nacional da Leitura, e alguns professores interviram, dizendo que: "a Escola está uma bandalheira". Quando são os próprios Porfessores a dizê-lo ...
.
Se os professores são agredidos física e verbalmente, tb os médicos, os enfermeiros, os funcionários das repartições, o são de vez em quando. As escolas hoje em dia já dispôem de Segurança, através de militares e outras profissões (reformados), que trabalham para essas escolas.
.
Quando se iniciar uma avaliação séria, rigorosa do desempenho do professor, se poderá distinguir os bons dos maus professores. Porque há excelentes professores, e há outros, que nem para empregados de limpeza da escola serviriam, porque o seu possível contacto com os alunos, poderia ser nefasto ara estes últimos. Sim, alguns deveriam até ser sujeitos, em primeiro lugar, a uma avaliação psicológica.
.
Muitos professores, apenas o são, porque não encontraram a saída profissional que pretendiam. Vocação pedagógica não têm nenhuma.
.
Os pais podem e devem participar do processo de avaliação dos professores, porque até já estão representados em Conselho Pedagógico.
Por um lado responsabiliza e envolve mais os pais no processo educativo, e por outro, obriga, pelo menos, certos professores, a mudarem da postura errada, que assumem, perante os alunos e os Encarregados de Educação ... quantas vezes isso acontece.
Além de que em determinadas idades dos miúdos, terá de ser a voz dos EE's a fazer-se ouvir. E o momento de avaliação do professor é o momento ideal.
A avaliação do professor pelo EE, deve ser feita obedecendo a determinados parâmetros. O que também implica a uma maior atenção do EE pelo seu educando, e com o que se vai passando na Escola.
.
Penso que também se poderia começar a avaliar o Encarregado de Educação ...
.
São ideias !
.
Diana F.
PA disse…
cristina,
e já denunciam !!
Os Tribunais de Família começam a ter muitos processos de maus tratos a jovens, cuja denúncia partiu da Escola.
Felizmente !
Só que depois a roda (da Justiça) é muito lenta para se mover ...
.
beijinhos
Diana F.
Cristina disse…
harry

temos duas coisas diferentes, embora ligadas
educação, que é função dos pais
formação que é função da escola

a primeira, necessita de um investimento diferente e complexo que nem me atrevo a propôr, porque não sei como se pode mudificar a forma como as famílias educam.

da segunda já falamos,vai desde as reformas do ensino até às condições de trabalho e à qualificação dos professores.será mais fácil, se houver vontade e coragem política

ps.: eu também não tento convencer ninguém, o bom é cada um dar a sua perspectiva ;)

beijinho
SaoAlvesC disse…
sou professora... e é verdade que a escola está uma bandalheira. Culpa de quem? Provavelmente tb minha que tento cumprir com todas as normas impostas por um ministério autista, e entre tanta avaliação não tenho tempo de "dar aulas", ou ensinar, que é muito mais que dar aulas!
Não é fácil sentir que me olham como se fosse o inimigo a abater, como se fosse minha a culpa de tudo o que está errado... não é fácil manter uma turma em situação normal de aprendizagem quando em casa eles ouvem o que ouvem... sei lá!
Tenho escrito sobre tudo isto, e fica-me a preocupação de ser mal entendida a todo o momento. Só queria ser professora, tranquilamente ensinar e ajudar a formar jovens... não está fácil!
nikonman disse…
"Os Verdes" é alguma associação de condóminos em Alvalade?
Subscrevo e revejo-me completamente no comentário da Pandora!!
Beijocas
PA disse…
Pandora, não está fácil para si, como professora, não está fácil para um médico, quando enfrenta problemas de natureza social e outros, que não lhe compete resolver, não está fácil para um polícia que também enfrenta questões que saiem completamente fora da sua esfera de competências resolver ou a intervir.
Ou seja, hoje em dia, devido aos problemas que emergem das sociedades modernas, num sistema que não se preparou atempadamente, nem evitou que certas situações se viessem a desenvolver, há três ou quatro sectores que vão sentir invitavelmente, a pressão, os efeitos desses problemas, a saber: a educação, a saúde, a justiça e a segurança.
O "menino" está nos braços de todos.
Os problemas da família não se reflectem apenas no meio escolar, atravessam o percurso de vida de um cidadão jovem ou não.
Por outro lado, os problemas da família não começam apenas na família, ... começam no desemprego, na luta pela sobrevivência, na iliteracia, etc. ... mais coisa ... menos coisa !
Está-me a perceber ?
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beijinhos
Diana F.
Alien8 disse…
Quando uma senhora ministra, logo uma política, atira coisas destas para o ar, nunca é por acaso. Normalmente, é para justificar medidas que vêm tramar alguém. Independentemente da culpa que ALGUNS professores tenham ou deixem de ter, culpar "os professores" é péssimo. Não assumir a responsabilidade, que cabe aos governos, é pior ainda. É como quem diz "Não fui eu, foi aquele menino!".
Faz-me lembrar algumas tentativas cíclicas de virar a população contra os médicos, como se destruir a confiança que o paciente tem que ter em quem o trata fosse solução para alguma coisa.
Por isso, percebo perfeitamente a posição do PEV que, aliás, não isenta alguns professores de culpas.
P.S.: Acho a "avaliação" dos professores pelos pais demagógica, ridícula e absurda. E as n horas na escola contêm igualmente uma dose cavalar de demagogia. Não é por aí que a Sra. Ministra lá vai e, se não arrepia caminho, tenha-os ou não, não vai a lado nenhum.
Diana F., claro que já me enganei e continuarei a enganar. e agradeço sempre que me digam, quando acontece. afinal é assim que se aprende. foi nesse sentido a minha observação. pedagógica.

quanto à formação de professores, nem todos seguem esses critérios.


e eu "Faço parte de um tempo, em que os professores eram verdadeiras referências de vida, para nós. Que saudades que eu tenho deles!" - há professores que ainda vão sendo referências.

quanto a ser "menina"...guardo óptimas memórias desse tempo, mas não sou saudosista.
Anónimo disse…
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