Os Estados Unidos impediram o Conselho de Segurança da ONU de emitir uma declaração que condenava o bombardeamento pela aviação israelita do posto de controlo das Nações Unidas de Khiyam. Após uma reunião tensa, rejeitaram um parágrafo da declaração, onde se referia que o Conselho "condena qualquer ataque deliberado contra pessoal da ONU e sublinha que semelhantes ataques são inaceitáveis". [Público]

pois é, provavelmente os EUA consideram inadmissível, condenável mesmo, a ingerência da ONU no conflito...além de que, montar um posto de controlo no meio de nada, é um risco incontrolável que a organização não devia correr...acidentes acontecem....

Comentários

Anónimo disse…
Mais médio-priente!!!O excesso de informação tem o mesmo feito da falta
Que tal??
Francis disse…
olá Cristina,

é uma vergonha, mas tambem não é nada de novo, se são os judeus que mandam no u s of a...lamentável.

o pior é que isto vai descambar perigosamente.

a minha mãe bateu-me, a partir daí vale tudo...não é essa, normalmente, a história dos grandes psicopatas ?
wind disse…
Boa tarde Cristina:)
Pois é, depois dizem que eu é que digo mal dos Estados Unidos...
Beijos
Retreat, hell! We're just advancing in another direction
Marine General P.O.Smith


Todas as guerras são de comentar especialmente se estivermos longe e as possiblidades de levarmos com um morteiro na cabeça forem, iguais ás de um advogado passar uma factura.
O Conselho de Segurança da ONU é o orgão mais ordinário que existe no Mundo onde a palavra democracia não tem qualquer valor.

É um resquicío do pós-guerra onde 5 senhores tem assento permanente e todos podem vetar, mas coitados dos USA são os únicos que estão sempre a levar na moleirinha, embora não tenham conta as moções vetadas pelos outros pistoleiros.
Mesmo assim e ouvindo as palavras do engravatado observador-independente da ONU no norte do Líbano, não admira que algum israelita mais vesgo tenha acertado.

Nunca esquecer as sábias palavras de César

Preparemos, e marchai!
Cristina disse…
francis

provavelmente ainda não vinhas aqui, mas na altura do Natal viz um post sobre a influencia dos judeus no comercio. interessante.

beijinhos
Cristina disse…
wind

lol, são boa gente, são :))))

bjocas
Anónimo disse…
Dantes dizia-se que de Espanha, nem bom vento , nem bom casamento.
Dali, daquela gente que eu nem gosto de nomear...só vêm mesmo é rajadas (e não de vento), de obus e maldição!
Beijinho
Pedro Farinha disse…
A questão é que não deve ter sido um acidente. Ésempre "perigoso" existirem observadores independentes.
Cristina disse…
fado

é uma verdade a ONU tem actuado mais como um cartório dos países mais ricos do que qualquer outra coisa. a participação efectiva tem visado mais efetivar e legitimar aquilo que esses países desejam. Com alguma ajuda humanitária, dependendo das necessidades, a interferência da ONU em conflitos tem servido mais para apaziguar o confronto de modo a que os interesses dos países do CS imponham a sua vontade...mas enfim.
neste caso, meu amigo, parece que alguma coisas saíu do controlo, não? esta história parece-me muito mal contada..

beijocas
Cristina disse…
helena

a maior parte das vezes sim, arrogantes, prepotentes e sempre defendendo os seus interesses apesar de tudo e todos.


beijos
Cristina disse…
pedro

ou mais independentes do que manda o regullamento....(da ONU)

beijinho
Desculpa o lençol mas aqueles forretas do Público raiosospartira não disponibilizam link

Um membro da missão da ONU no Sul do Líbano, atingido por Israel, terá comunicado a um ex-comandante que o Hezbollah estaria a usar o seu posto como "escudo". A viúva quer explicações. Por Maria João Guimarães

Seis dias antes da sua morte, o canadiano Paeta Hess-von Kruedener tinha enviado um e-mail a um antigo comandante dizendo que estava numa área de intensos combates e que era demasiado perigoso sair do posto.
Kreudener afirmava que a sua base, numa zona de confrontação entre militares israelitas e guerrilheiros do Hezbollah, não estava a ser "deliberadamente atingida", o que o seu antigo chefe interpretou como "discurso velado" querendo dizer que a milícia xiita procurava usar o posto como escudo, esperando que Israel não o atingisse por temer atirar sobre instalações da ONU.
"Tendo em conta a intensidade e volatilidade da actual situação, e a imprevisilibidade dos dois lados (...), não é seguro irmos para fora nas nossas actividades normais de patrulha", escreveu Hess-von Kruedener no seu e-mail.
"O que eu posso dizer é isto", continua a missiva electrónica do canadiano, citada ontem pelo diário israelita Yediot Ahronot. "Temos tido todos os dias várias ocasiões em que a nossa posição tem ficado sob fogo directo ou indirecto tanto de artilharia como de bombardeamentos aéreos. O mais perto que a artilharia caiu foi a dois metros da nossa posição e o mais perto que uma bomba caiu foi a 100 metros da nossa base".
"Isto não tem sido para nos atingir deliberadamente, mas devido a necessidade táctica", explicou Hess-von Kruedener. "O posto dá-nos visão das posições estáticas do Hezbollah e à volta da nossa base de patrulha. Parece que a grande parte do confronto entre o exército israelita e o Hezbollah está a decorrer na nossa zona."
Lewis Mackenzie, que recebeu a mensagem, explicou-a numa coluna de opinião publicada no diário canadiano Globe and Mail: "É o que chamamos "discurso velado" em jargão militar, quer dizer, esconder a verdade num dialecto que pessoas de fora não percebem. O que ele dizia era qualquer coisa como: "Temos combatentes do Hezbollah perto da nossa posição atacando as forças israelitas e usando-nos como escudos. Provavelmente vão continuar por cá, esperando que os israelitas não os atinjam por medo de nos atingir a nós.""
Cristina disse…
fado

'tendi..

mas não achas estranho...

1-o posto de observação fica no meio de nada, ou seja, nunca poderiam ser muitos a "escudar-se"
2-que tipo de ameaça representavam? era assim tão significativa??
3- que com armas tão sufisticadas, misseis de precisão e tudo, tenham "errarado" o alvo?
4-se a ONU tem habitualmente um comportamento favorecedor das grandes potencias, se tenha revoltado com o "incidente"? porque não reconheceram "um erro" e queriam condenar israel?
5-tenha aparecido um mail providencial?


and so on..

beijinhos.

continua muito mal contado

-
Rui Gonçalves disse…
Sem dúvida.
Já agora, o Bush confirma a teoria de que partilhamos a maior parte do código genético com os macacos. Nele nota-se a inteligência (ou falta dela).
Anónimo disse…
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