Pá, quem me conhece sabe que nem sou assim, mas hoje apanharam-se do avesso. mesmo. Segunda feira, dia pra lá de negro no trabalho. Vinha com pressa, chateada e depois de dar duas voltas ao parque de estacionamento do supermercado, salta-me à frente do carro um daqueles mitras c'os braços no ar pra "ajudar" a estacionar. Boa! é hoje...ainda lhe disse, entre dentes que não era preciso...insistiu, continuava ali com ar de gozo... até aí, ainda dava pra aguentar, na boa. Mau, foi quando me veio com o clássico mais-vale-pedir-que-roubar! Pronto, estragou tudo! Como dizem os brasileiros, soltei os cachorros! sugeri-lhe mais umas maneiras de ganhar dinheiro, disse-lhe umas coisitas sobre a mãe e vim-me embora envergonhadíssima. De modos que a coisa está assim: amanhã o pequeno almoço é sem leite e sem cereais. eu ralada..
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Pá, quem me conhece sabe que nem sou assim, mas hoje apanharam-se do avesso. mesmo. Segunda feira, dia pra lá de negro no trabalho. Vinha com pressa, chateada e depois de dar duas voltas ao parque de estacionamento do supermercado, salta-me à frente do carro um daqueles mitras c'os braços no ar pra "ajudar" a estacionar. Boa! é hoje...ainda lhe disse, entre dentes que não era preciso...insistiu, continuava ali com ar de gozo... até aí, ainda dava pra aguentar, na boa. Mau, foi quando me veio com o clássico mais-vale-pedir-que-roubar! Pronto, estragou tudo! Como dizem os brasileiros, soltei os cachorros! sugeri-lhe mais umas maneiras de ganhar dinheiro, disse-lhe umas coisitas sobre a mãe e vim-me embora envergonhadíssima. De modos que a coisa está assim: amanhã o pequeno almoço é sem leite e sem cereais. eu ralada..
Comentários
Try this:
I'll have a banana split made with two bananas, three scoops of vanilla ice-cream, chocolate-chip sauce and a big dollop of whipped cream.
Would you like a cherry on top?
No thanks. I'm on diet!
Um disco do Michel Petrucciani tanbém ajuda...
massagens no pés, sim, sempre e nao só, no corpo inteiro. nem me falaes...amanhã não vou poder ir
:(((((trabalho, trabalho..rrrrrrr
beijinhos
nem mais!:))))) tal qual os estupidos adoçantes na bica...
que se lixe, eu nem bebo leite...o resto da malta que se desenrasque!
isto hoje tá bera, não sei se já reparaste..looool
mas tens razão, a musica é sempre uma boa terapia. (quem é o Petrucciani? snif..)
beijukas
pá mas invisiveis é impossivel, ainda por cima estou ao lado deles todos os dias, sempre trabalhei paredes meias com a infecciologia aka mitrolândia..lool, ha dias em que ja os deito pos cabelos....
bjocas
- Quem é que te deu ordem para me abrires a porta , hã ? Vai ajudar o caralho que te foda. Ouviste bem ? Desaparece ! "
Este tipo de diálogo também resulta. Fiz a experiência à noite na Ribeira, no Porto, e às 2h30 da madrugada, quando regressei ao carro, ele estava intacto.
É preciso é olhá-los bem para entenderem que lhes estamos a decorar as feições.
Náhhhhhh, não faz o meu género encetar uma relação desse tipo com um arrumador de carros.
Sei que são chatos.
Sei que têm imensos vícios.
Sei que a mais das vezes, não me fazem falta nenhuma, para arrumar o meu carro.
Mas nem por isso, deixam de me inspirar uma certa compreensão e compaixão.
Uma vez vi um indivíduo sair de um carro, com um pau, tipo Moca do Rio Maior, agrediu o arrumador, partiu-lhe um braço. (eu ia caindo para o lado, com a cena).
O arrumador chorava de dor, com o braçinho todo desconjuntado. Sabe-se lá quantas "picadelas" tinha aquele braço.
O arrumador era um doente HIV, completamente toxicodependente, que já só tinha pele e osso, e que até já era um "protegido" de quem ali arrumava o carro. Dávamos-lhe comida, roupas, sabíamos que tinha pouco tempo de vida.
Coisas muito tristes.
Não é preciso mais violência, ainda que verbal.
Digo eu ...
Por essa altura ia tomar café, ao almoço, a Leça da Palmeira, frente ao mar. Havia lá um arrumador com quem conversava frequentemente. Era educado, não ameaçava, pedia e ajudava. Com esse sempre me dei bem assim como os donos dos cafés e restaurantes da rua.
Não tolero abuso nem extorsão. Os que o fazem não levam nada de mim além de umas palavrinhas.
também eu, "tenho dias em que não os aguento..."
sabe, como disse em cima, são individuos que têm APOIOS QUE A MAIORIA DA POPULAÇÃO não tem!, por serem HIV's, que é das poucas doenças previligeadas. têm medicamentos gratuitos que não tomam. vendem. se lhes arranjarmos centros de acolhimento, fogem porque gostam muito mais desta vida. mais, deixam-se por exemplo andar com feridas de picadas infectadas para inspirar pena.não tê consideração por ninguem. dão cabo da familia em menos de nada. são abusadores e alguns ameaçam mesmo. e ainda têm a lata de querer que nos sintamos honrados por não nos roubarem??...ora bolas!!! ha dias em que não ha pachorra....
beijinhos
E fartei-me de rir, porque essa costuma ser a minha reacção quando estou de mau humor:)
beijos
nada a acrescertar..
bjocas
eu nunca reajo assim, mas hoje apanharam-me do avesso..
lool
beijinhos
aproximou-se da nossa. o papá fez o gesto de quem dispensava...mas a moça era persistente. ora o papá já fez 70 anos. então, eu tomei a palavra e esboçando um sorriso, perguntei-lhe o que queria. então, a moça diz-me que não andava a pedir para ela, mas sim para a filha. e mostrou-me um papel onde estava escrito que uma lata de leite custava 15 euros. eu disse-lhe que não lhe dava o dinheiro. ela insistiu que não me estava a pedir dinheiro, mas sim uma lata de leite para a filha. eu, então, disse-lhe que se ali houvesse leite lhe comprava a lata. e perguntei mesmo a um dos empregados que passava se ali vendiam leite em pó. porque já me esclarecera que tinha de ser leite em pó. o empregado disse que não. por mim a conversa tinha terminado, mas a jovem achou que continuando ali iria incomodar ao ponto de me envergonhar, a esplanada estava cheia...ora então, aqui a boa da rosalina, que diga-se de passagem tem uma boa colocação de voz..., levantou ligeiramente a voz e esclareceu a cachopa, dizendo-lhe: "desculpe, aqui ninguém lhe vai dar dinheiro para nada. essa história da lata do leite em pó é conversa. está a incomodar. por isso se não se importa..." e continuei a falar com o papá. é claro que quase toda a gente ficou a olhar. a colocação de voz foi mesmo boa. ehehehehehhe...mas pronto passou logo a seguir a impressão de estar a ser observada. mas pelo menos todos ouviram.
foi remédio santo. a jovem furibunda desapareceu e pelo menos que eu tenha visto já não incomodou mais ninguém nas outras mesas.
bolas, eu desconto todos os meses. não tenho que fazer caridade. pelo menos assim: obrigada.
é claro que além desse pormenor, existe o facto de estar num espaço onde não devia ser incomodada porque até ia pagar um serviço. ainda pensei em reclamar junto dos donos do restaurante. mas depois também achei que assim o peixe espada já não ia saber tão bem.
e já vai longa a história. no entanto achei que fazia sentido contá-la aqui depois do relato do teu episódio.
beijocas.
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