Os enfermeiros da Unidade de Saúde de Matosinhos estão em greve porque se recusam a usar a farda de cor amarela , lutam pela manutenção da bata branca e alegam que a farda amarela não é identificativa da profissão, acrescentam ainda que esta é também uma questão de saúde e higiene.

Ora, como é que um gajo pode ser um bom enfermeiro com uma bata amarela pá? Pior ainda, e se nem dão por ele?? Além disso, como é que se mantém a higiene no amarelo, hã? ?...

Ele há ataques à dignidade de alguns profissionais completamente inconcebíveis...

Comentários

Anónimo disse…
Ola!
ainda bem que faz esta referencia!
a partir de agora vou ter o cuidado de procurar bem pela bata mais branca que encontrar num hospital por ser atendido pela pessoa mais competente que la trabalha!
beijocas!
ps: já agora de que cor e a tua?
lol
Cristina disse…
arsénio

a minha é branca, mas há serviços em que têm fato( blusa e calça)azul, amarelo ou cor de rosa, praticamente nem usam as brancas. os enfermeiros igual, ha até muitos com fato de circulação amarelo, bem bonito ;)

beijos
PA disse…
Em saúde, o branco tem sido um símbolo, ... na realidade.

Mas refresquemos as mentalidades, e, sobretudo, por uma questão de saúde e higiene, tendo em conta, a temperatura ambiente, nível de humidade, velocidade do ar, etc , dos locais de trabalho na saúde (nem sempre os mais adequados), há hoje em dia, outros materiais de que é feito o vestuário para técnicos de saúde, e que não obedece à côr branca, mas que é mais confortável, e mais protector.

Quer para enfermeiros, quer para médicos, pessoal para-médico, etc...

É só a minha opinião, a partir de (algum) conhecimento que tenho do assunto, na área de segurança e higiene no trabalho.


Cristina, o meu novo endereço do blog: http://dianafnanet.blogspot.com/
Beijinhos e obrigado !
aqui está uma razão para se acreditar no 'descrédito' do direito à greve.
wind disse…
Bom dia:)
De facto por causa de uma cor arranjam cada pretexto mais parvo...
beijos
Manel disse…
É o que se pode afirmar: Fazer parte do problema e não da solução.
Unknown disse…
realmente, o amarelo faz lembrar os sinais de perigo...

e entrar num hospital ou centro de saúde, pode ser um perigo para a nossa saúde...

mas pelos menos assim, em Matosinhos, os utentes ficam logo avisados.

enfin!
Cristina disse…
Diana

já lá fui, obrigada:)

Poie é tem razão em relação aos modelitos...agora o que dizer de profissionais que fazem uma greve porque querem as tradicionais e RESPEITÁVEIS batas brancas?? ;)

beijinho
Cristina disse…
rosalina

não no direito à greve mas na lucidez de quem o pratica ;)

beijos
Cristina disse…
wind

ridiculo..incompreensivel. não sei em que século é que vive o pessoal de Matozinhos mas ha muito que se usam ouras cores em todo o lado

beijos
Cristina disse…
desi

amarelo é "cuidado" o que me parece razoável em qualquer situação ;)

beijinho
albuquerque disse…
já há muito diz o ditado:"se não fossem os gostos o que sera do amarelo!"
Anónimo disse…
Cristina,
Soube agora que a unidade de saúde em questão vai pôr a trabalhar os médicos com bata laranja (é uma cor quente, que combina com o amarelo). Como ambos sabemos não vai haver problema...greve, por certo, não vai haver, pelo menos self-service, como há alguns anos atrás! porque seria demasiado dispendioso para quem ganha tão mal...
Há símbolos identificativos e que por vezes quando se tentam alterar existem outras razões contextuais que motivam o protesto! Gostaria de conhecer melhor a situação.
Mas, efectivamente, na saúde existem problemas mais graves, que ambos conhecemos bem, que se relacionam com interesses instalados, corporativos, económicos, etc, onde estão os enfermeiros, mas não estão sózinhos.....!!!
Pêndulo disse…
Pronto, andam assim e não há mais discussão !
Anónimo disse…
"Porque os enfermeiros não quiseram prejudicar os utentes, a greve não afecta os serviços, cinge-se apenas ao uso da farda branca em vez da amarela. "

E JÁ AGORA UMA PARTE DA NOTÌCIA IGUALMENTE IMPORTANTE...
Cristina disse…
anónimo

as cores são irrelevantes, se nos prendermos a esses simbolos para defender a classe mal vai a coisa...se outros motivos existem, não apresentem razões que só descredibilizam que diabo!

saudações :))
Cristina disse…
P

parece-me bem, é meio tratamento:))

beijinhos
Cristina disse…
anónimo

não lhe chamem greve então, é uma figura que merece mais respeito e deve ser melhor utilizada, chamem-lhe protesto ou outra coisa qualquer..

bj
Alien8 disse…
Greve? Que greve? Por favor...! Eu até gosto do amarelo. Esta gente anda doida.
Esta, não, a de Matosinhos.
LN disse…
"Greve às fardas", significa que manteêm o uso da farda branca - na comunidade? - e protestam...
Ainda assim, parece-me estranho. E deixo o comentário, pois vou linkar (também) aqui...
Anónimo disse…
A questão das fardas dos enfermeiros dos centros de saúde da ULSM está a tomar proporções indesejáveis ao nível dos meios de comunicação.

Como enfermeiro, envolvido directamente no assunto, posso comentar com total confiança e conhecimento de causa esta questão:

O nosso protesto não está relacionado com a cor da farda, como querem fazer parecer ser a nossa maior preocupação. Não.

A questão está no material de que ela é feita, que não nos parece que permita uma esteriliização adequada - ou sendo esta feita irá danificar completamente os tecidos.

Outra questão está na funcionalidade - o tecido é muito quente, pouco maleável e apenas temos bolsos laterais nas calças, onde temos de colocar o material (canetas, tesoura, carimbo, carteira (somos nós que conduzimos os carros com que fazemos visitas domicíliárias e precisamos de todos os documentos), chaves,...) sendo que já houve colegas que se magoaram a prestar cuidados.

Outro aspecto (que não é de todo o de maior destaque) está na apresentação que aquela farda nos dá - parecemos tudo menos enfermeiros (eu já questionei várias pessoas sobre o que lhes fazia lembrar com aquela farda vestida e nenhuma me identificou como enfermeiro (a maior parte diz que sou electricista - com o enorme respeito que tenho pelos electricistas, eu não o sou).

Outra questão está na forma como nos impingiram uma farda, sem nos consultar (que é um respeito a ter num país que se diz democrático) e o descrédito que nos estão a dar numa questão - que não é de todo a o problema mais importante (até seria ridículo pensar nisso) mas é um problema, que temos de resolver com o conselho de administração, que apenas diz respeito (pelo menos para já) aos centros de saúde da ULSM, mas para o qual apelamos a que respeitem e que não façam comentários sem primeiro, no terreno, avaliarem a questão, e não que o façam de uma forma meramente impressiva e baseada nos meios de comunicação - nos quais eu já perdi a confiança à muito tempo.

Cumprimentos

Um Enfermeiro da ULSM

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