Em Maio do ano passado, o primeiro-ministro anunciou no parlamento um conjunto de medidas para as farmácias que preconizavam a liberalização da propriedade das farmácias, o fim do preço fixo nos medicamentos sujeitos a receita, a possibilidade de estes estabelecimentos fazerem descontos nos fármacos.
Agora, O Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEIS) efectuou a pedido (surpresa!!!!!), da Ordem dos Farmacêuticos....um estudo que conclui que «Não é líquido», «nem está demonstrado que a liberalização do preço conduza à diminuição dos encargos das terceiras entidades pagadoras, ou dos doentes. De igual modo, não é antecipável que a repartição de encargos venha a beneficiar o custo directamente suportado pelos doentes».Os investigadores sustentam ainda que são os médicos que determinam o grau de procura dos medicamentos sujeitos a receita nas farmácias e que a sua disponibilidade «cabe, quase por exclusivo, à indústria farmacêutica», pelo que «a competição pelo preço não concorre em favor da obtenção da eficiência técnica dos medicamentos».[Link ]
Pois não, mas o que está em causa não são os medicamentos sujeitos a receita, mas sim os medicamentos de venda livre. E também não me parece nada líquido que os doentes não beneficiem em ser eles a escolher o medicamento que querem comprar e não o farmacêutico, que pode escolher livremente entre os que lhe dão maior margem de lucro.
Quanto ao suposto maior controlo sobre a compra de medicamentos e consequentes efeitos secundários, alguém me impede de comprar 20 embalagens de aspirinas em meia dúzia de farmácias? Não.
Agora, O Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEIS) efectuou a pedido (surpresa!!!!!), da Ordem dos Farmacêuticos....um estudo que conclui que «Não é líquido», «nem está demonstrado que a liberalização do preço conduza à diminuição dos encargos das terceiras entidades pagadoras, ou dos doentes. De igual modo, não é antecipável que a repartição de encargos venha a beneficiar o custo directamente suportado pelos doentes».Os investigadores sustentam ainda que são os médicos que determinam o grau de procura dos medicamentos sujeitos a receita nas farmácias e que a sua disponibilidade «cabe, quase por exclusivo, à indústria farmacêutica», pelo que «a competição pelo preço não concorre em favor da obtenção da eficiência técnica dos medicamentos».[Link ]
Pois não, mas o que está em causa não são os medicamentos sujeitos a receita, mas sim os medicamentos de venda livre. E também não me parece nada líquido que os doentes não beneficiem em ser eles a escolher o medicamento que querem comprar e não o farmacêutico, que pode escolher livremente entre os que lhe dão maior margem de lucro.
Quanto ao suposto maior controlo sobre a compra de medicamentos e consequentes efeitos secundários, alguém me impede de comprar 20 embalagens de aspirinas em meia dúzia de farmácias? Não.
Comentários
Mas, não manipularão os laboratórios, por portas travessas, a prescrição médica?
Beijinho
aplicam a mesma "lei". chegam a vender genericos que são mais caros que os de marca..
beijinhos
Onde entra o lucro é sempre assim.
bjs
não é assim tanto...é clarinho :))
beijinhos
as farmácias são a maior máfia do nosso País, tens dúvidas??
;)