Do Prós & Contras... 2 ou 3 coisas:
1-Ficou muito claro, penso eu, quem é que tinha o assunto estudado e com que profundidade, apesar dos documentos serem públicos.
2-Uma pena que os colegas da contra-argumentação não tenham pegado nas fragilidades do processo, que as há....preocupando-se apenas, por exemplo, com o número de "dois médicos da Urgência Básica e com a eventualidade de um deles ter que fazer transporte de doentes" (quando o transporte será claramente função do INEM), ou com o estatuto do Internista (agradecida, ó Baptista! mas a argumentação foi fraquinha, fraquinha...) ou, repetidamente, com a regulamentação das consultas alargadas(??)...
2-Uma pena que os colegas da contra-argumentação não tenham pegado nas fragilidades do processo, que as há....preocupando-se apenas, por exemplo, com o número de "dois médicos da Urgência Básica e com a eventualidade de um deles ter que fazer transporte de doentes" (quando o transporte será claramente função do INEM), ou com o estatuto do Internista (agradecida, ó Baptista! mas a argumentação foi fraquinha, fraquinha...) ou, repetidamente, com a regulamentação das consultas alargadas(??)...
3- Penso que ficou claro que a grande mais valia desta reestruturação, além de requalificar as urgências, é a rede de referenciação: a gestão de todos os recursos técnicos e humanos é feita por uma entidade única, acima do sistema, o CODU-INEM. É a partir dali que as decisões do melhor apoio, em que local e com que meios, são feitas. A reportagem e a simulação feita pela RTP foi uma excelente ajuda para se entender onde está neste momento a grande falha- os doentes andam de um lado para o outro, ao sabor da decisão de quem atende o telefone na corporação de Bombeiros, que transporta o doente para o local mais próximo em que se encontre um médico, seja um emergencista ou um clínico geral. Se aquela chamada tivesse sido atendida pelo 112, seguramente, no exemplo apresentado do caso Monção, o doente seguiria em primeiro lugar para a Urgência mais capaz para lhe prestar assistência como foi, e bem, explicado.
4- O Ministro "saiu-se" bem, em minha opinião. Ainda bem, só teremos a ganhar com isso. Cá estaremos para ver como será implementado. É que nem sempre basta dizer que sim.
Comentários
"No Prós e Contras desta noite Correia de Campos beneficiou da melhor sessão de esclarecimento que poderia ter a favor da sua reforma das urgências. A presença dos dois representantes da comissão técnica foi essencial para mostrar os enormes benefícios da reforma e a falta de fundamento da sua contestação.
A estratégia ministerial de oferecer compensações a quem perde os SAP sem ser contemplado com uma urgência básica é francamente bem sucedida, como ficou patente pelos testemunhos de alguns presidentes de câmara municipal. Para os recalcitrantes ficou a alternativa: ou entram em negociações e obtêm alguma contrapartida, ou prosseguem a contestação e ficam sem nada..."
27.2.07
beijos
é verdade....... realmente não ha como contestar. qualquer médico a quem perguntarem se as medidas são boas, não tem como dizer que não! a necessidade é tão óbvia em termos tecnicos, que ninguem em consciencia poderá dizer o contrario. aliás, não houve contraditório..
quanto aos autarcas, isto é importante também:aproveitarem para melhorar algumas coisas nos seus hospitais
beijocas
Caros amigos: a urgencia não é para a prótese, pois para isso existe as Caldas, a urgencia é mesmo para a correcta utilização do mata moscas.
Este comentário refere-se ao post sobre o assunto que publiquei no meu blog.
Não estou a dizer que o ministro está certo, o que digo é que como está é que não está bem e a mudança é uma mais valia apesar dos receios de alguns, os interesses daqueles outros suportados e disfarçados na demagogia d'alguém.