boas!



Ainda a propósito do serão de ontem, tirando o facto de a votação a la big brother ter dado a vitória a Salazar, devo admitir que gostei do programa e que apesar de tudo aprendi algumas, bastantes, coisas sobre os personagens em causa. O que já não é mau. Vale o deus nos acuda de indignação? Claro que não. Até arriscaria dizer que quaisquer que fossem as personalidades a guerra seria Cunhal-Salazar. A partir daí era contar telemóveis, mainada. Só que, os camaradas desta vez distraíram-se...lol. Azar. Fica prá próxima...
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ps das dez e meia - Além disso, reparem bem: menos mau ter sido eleito depois de morto. Vergonha seria se tivesse sido eleito enquanto vivo!

Comentários

Rosa disse…
Eu também aprendi imenso, mas, fora isso (que não é pouco, eu sei!), achei o programa fraquinho, fraquinho. A Maria Elisa enm parecia ela!
Anónimo disse…
Há grandes especialistas de História Contemporânea de Portugal, e alguns muito dedicados ao período do Salazarismo. Há sim senhor.

Mas não estavam neste "PÚGRAMA".:-)

Preferem a Cidade Universitária para estar. São Professores de História. Alguns ... já catedráticos. São a Excelência em História, mas dão-se mal com câmaras TV, maria elisas e afins.

Esses sim, vale a pena ouvi-los falar de Cunhal e Salazar.
Depois de ver o programa...Continuo a pensar na Pizza de Bacalhau ali de baixo ;)
Cristina disse…
rosa

pá, mas eu não conheço outra Maria Elisa....de qual estás a falar?

:D beijinhos
antonio boronha disse…
cris,
por detrás de um 'grande português' está sempre uma grande mulher.
o 'das botas' continua a ter, em portugal, pelo menos duas: a senhora de fátima e a santa ignorância.
bjs
Cristina disse…
sofia

ainda assim, acho que só ganhamos em ouvir falar e conhecer melhor. não penso que seja necessário serem "os melhores" a falar sobre o assunto. basta que os que falam sejam honestos no que estão a fazer.

tenho pena que não haja mais programas dedicados à história de portugal que a maioria das pessoas não conhece grandemente além do nome dos reis. eu inclusive.

seria muito bom.

beijinho
Cristina disse…
eduardo

não penses só, faz! :)))

beijinho
Cristina disse…
antónio
pelo menos, fora as outras...:))

bjocas
Anónimo disse…
Não é uma questão de ser melhor, talvez me tenha explicado mal. Cá em Portugal, toda a gente "percebe" de tudo.

Do mesmo modo que, há quem se considere dotado de conhecimentos para falar sobre a saúde, mas não é médico. Ora para mim, há partida, e nesse caso, não me merece credibiliade.

O problema é quando se colocam estes assuntos, quase ao nível de um reality show.

Não confundamos as coisas. Os investigadores em História, andam (se for preciso) ANOS, para validar uma teoria sobre um facto histórico, ou uma época, ou uma figura histórica. No fundo é como a Medicina tb se anda anos e anos atrás em investigação. A História é uma ciência.

O que eu quero dizer é que cada macaco no seu galho. A História aos Historiadores.

Ou bem que as coisas são tratadas de forma séria, científica, ... ou então ... népia.

Daí o meu descrédito neste "PÚGRAMA".

Com tudo o que refiro, não quer dizer que não se tenha aprendido alguma coisa.

Mas cuidado com o cão....

......... às vezes, não passam de in-verdades que até soam bem.

É só isto que pretendo dizer.


beijinhos
Cris, I hate being not very bright (or admitting when I'm not), but I don't know what reference you made here. It does raise a question I have always wanted to ask, but been afraid to ask, out of sensitivity to your national feeling, but sometime, maybe, for this ignorant and naive American, you could talk a bit about what it was like coming out from under Salazar's rule (I know you were a child at the time, as you are my age, but still . . .)
Call it political curiosity, from an incurable political animal.
LY, dearest.
Mel disse…
eu não vi lá grande coisa do programa, deve ser da idade (!) mas por vezes adormeço redonda no sofá...mas pareceu-me ter lido, em rodapé num apanhado de comentários sobre o dito programa, uma frase do dr.mário soares(creio) em que dizia algo do género que era melhor votar em personalidades que já morreram porque nunca se sabe o que os vivos ainda irão fazer...
Anónimo disse…
boas!

É isso mesmo Cristina, o conhecimento que trouxe este concurso.
Eu fiz questão de ver os 10 documentários realizados sobre cada personagem e confesso que aprendi muitas coisas.
Cheguei a gravar muitos deles para vê-los com calma e sinto que, na generalidade, os documentários foram feitos com rigor histórico e com muito empenho.
Confesso (culpa minha) que se não fosse isto não me imaginaria ir procurar no meu "baú" coisas que partia do principio que já sabia...e depois apercebi-me que não sabia tanto quanto isso.

É de valorizar o que este concurso dos "Grandes Portugueses" conseguiu fazer, incluindo actividades escolares interligadas com a história de Portugal que de outra forma não seriam feitos. E isto aconteceu no país inteiro ( a nivel das escolas).

Se me perguntar se vi alguns dos programas de Maria Elisa eu digo-lhe que não vi nenhum. Zero, nickles batatoides! Vi a parte final do programa de ontem, influênciada pelo seu post a dizer que estava deliciada a ver o dito cujo.
Quanto ao resultado...bem...o resultado não deixa de me inquietar, mas aquilo foi um concurso e como tal o resto é...estória.
Manel disse…
E ainda bem que se fala de Salazar, pois assim muitos jovens que nem imaginam como foi a vida deste país com salazar, poderão começar a ler sobre o ditador.
Lembro a todos que eu tinha 15 anos a quando do 25 de Abril de 74. Vivia com o espectro de uma guerra que não entendia, onde morreu um parente meu, da minha aldeia do Escoural de nome Mário Ribeiro e o meu primo Manel da Taboeira, este a 24 de Abril de 1974.
Os nomes deles estão em cada sua placa, no chão, ao lado de um monumento eleitoralista do Plácido,sem classe e arte para homenagear este lembro, em Cantanhede.
Penso que a dita "eleição" do beato Salazar tem qualquer coisa de boa para o futuro, apesar de me lembrar um passado triste.
Ruiva disse…
Sofia,

Não podia estar mais de acordo, embora a História não pertença aos historiadores...

De qualquer forma, realmente poucos foram os historiadores que se manifestaram no "purgama", sobretudo porque aquela não é uma forma correcta de ver a históris (e não me voltarei a repetir...), porém vi lá o Doutor Costa Pinto, ainda que na assistência e acredita este é um dos tais que vale a pena ouvir sobre Salazar...
Anónimo disse…
tristeza e vergonha.
Anónimo disse…
Não tenho qualquer dúvida que a Cristina percebeu o meu ponto de vista e acreditará no que eu afirmo, mas conforta-me o comentário de RUIVA.

Ruiva,

Precisamente !!

Também eu conheço um Professor de História Contemporânea de Portugal, da UL, (foi meu Professor nessa cadeira que tive que fazer), que se dedicou apenas e já é muito, ao estudo e à investigação do período do Estado Novo.

É de ficar parada a ouvi-lo, as horas que lhe apetecer falar sobre Salazar, Cunhal, Pide/DGS ... enfim, uma maravilha ! Aí sim, fica-se a saber a Verdade do passado.

Mas uma verdade que nunca é definitiva, a grande angústia do trabalho de investigação em História.

abraço
Anónimo disse…
Já agora, e sobre o tema "em pauta" ...lolol ... aconselho a ler:

http://almocrevedaspetas.blogspot.com/

:-)))))
Cerejinha disse…
Cada um à sua maneira foi "grande" no nosso "pequenino" Portugal, que de tão "pequenino" que é viu a sua história reduzida a um século, óu parte dele...
Anónimo disse…
Fica aqui O Melhor Português pela Marktest.

http://www.marktest.com/wap/a/n/id~d5b.aspx

Beijinhos

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