eu tenho um azar...


Na costumeira passagem pela FNAC pra café, como é também hábito, passei os olhos pelos livros. Detive-me no Cidade Proibida de Eduardo Pitta. Abri-o na página 55. Dizia assim:
.
-Há quanto tempo sabes que ele é seropositivo? (corrigido)
-Há 3 anos.
-E piorou assim tanto? Hoje os retrovirais...
.
Tudo muito bem, se existissem "retrovirais"...mas não. Existem RETROVIRUS, e existem
anti-RETROVIRAIS.
Que diabo! Se as pessoas querem usar termos técnicos porque não perguntam a quem saiba se os estão a usar bem?
Djisus Cruáist! O homem até sabe o que são retrovirais! coisa que eu não sei...
Claro que coloquei o livrito na prateleira e passei aos discos.

Comentários

Anónimo disse…
A capa está muito gira. Só é pena o que está entre ela e a contra capa. :)

Adelante Silver!...
MariaTuché disse…
Pois!!

É fantástico este tema de Lenine.

"Será que é tempo que lhe falta para perceber / Será que temos esse tempo pra perder e quem quer saber / a vida é tão rara tão rara"

Beijossssssss
Anónimo disse…
Há quem se meta por estranhas linguagens.
Pitta que os pariu! (com a devina vénia)
Discos, pois, e que compraste, confessa, vá...
Bjinho
Cristina disse…
ZORRO

se o resto for escrito com este cuidado....enfim, quem o ler verá..

:)
Cristina disse…
tuché

é mesmo...estou em fase de retomar a música brasileira, que é desde sempre a única que ouço em português.há gente nova fantástica. também, o potencial é de 180 milhões com música no sangue, acho que é genético :)

beijos
Cristina disse…
reporter

as pessoas esquecem-se que em relação aos termos médicos, qualquer pequena alteração pode tornar o sentido ridículo. ou mesmo transformá-lo em algo inexistente, como é o caso. tou farta de ver isso nos noticiários....será que nenhuma alma tem a ideia de ter alguém da área para rever os textos e modificar o que não faz sentido? sempre me fez confusão...
há tempos vi uma notícia na TV sobre a "atrovastatina" loool, dito várias vezes com toda a convicção! é um medicamento que na gíria tratamos carinhosamente por "atorva" :)))) porra! bastava uma passagem pelo google, pelo menos pra saber do que se está a falar..

bj

bj
Cristina disse…
carlos
5!! hehehe, é a média:))

2 do Lenine, Clapton-the cream of., J.J. Cale-to tulsa and back, The cranberries 1992-2002

;)

bjitos
batuta disse…
Cris,

Tens toda a razão. Mas, como bem sabes, neste país esses "pormenores" não interessam nada, porque não há brio no que se faz. Faz-se porque tem que ser feito. Ponto.
Unknown disse…
Isso é da literatura, deve ser eufemismo... o que vale é que passei por aqui senão morria estúpido...Rectrovírus e anti-retrovirais, agora Absolutamente Ninguém sabe!:)
Clapton, ainda? Huuum, andas a refazer ainda a fonoteca de LP's para CD's..., ou na volta é o Lenine que te está a dar a volta! :)
Bjinho
Anónimo disse…
"Claro que coloquei o livrito na prateleira e passei aos discos."
Soube-me tão bem a gargalhada que dei!

Dificilmente se encontará este tipo de "gaffes" na literatura inglesa, francesa ou italiana.
Faço minhas as palavras do Batuta.

O mais estranho disto é que este livro tem sido tão publicitado na blogosfera como sendo uma preciosidade e isto vindo de quem vem: Eduardo Pitta do blogue "Da Literatura"
Não quero de forma nenhuma tirar o mérito deste livro nem mesmo do seu autor - quem sou eu para fazê-lo - mas não deixa de ser curioso o quanto as pessoas se deixam levar pelos pensamentos alheios sem com isso fazerem um esforço que implica decisão na escolha.
(acho que já falei de mais!)

****
Já que falou de discos, a Cristina conhece um cd de Yo-Yo Ma chamado "Obrigado Brazil - Live in Concert"?! Se não conhece faça o favor de descobri-lo mais não seja através do site da FNAC e respectivas músicas.
Fui de propósito a New York para ver esse espectáculo.
Sou suspeita porque gosto de Yo-yo Ma (há quem já o considere o melhor violoncista de todos os tempo). Acho que esteve o ano passado em Portugal num concerto "clássico".
A razão que levou Yo-Yo Ma a fazer este cd que falo é interessante.

E porque estou numa de dicas: a primeira música do espectáculo (acho eu) é um arranjo dele da música de Piazzola chamada "Libertango" que foi usada num filme (adorável) chamado "The Tango Lessons". Se puder veja o filme.
Mais uma vez sou suspeita porque sou apaixonada por tangos, milongas e coisitalis.

E porque hoje estou umas mãos largas deixo outra dica para o filme que vai dar hoje na RTP1 às 23h15 (dizem) chamado "Vera Drake". É baseado numa história veridica e acho que merece a pena ser visto. É passado em Londres na década de 50..e mais não digo.

Fui...
Pêndulo disse…
A personagem que profere a frase é um médico ? Se sim há falta de pesquisa do autor do livro, caso contrário e porque se trata de um romance em que se procura retratar uma conversa informal( que poderá ser entre dois toxicodependentes com a 4ª classe) não vejo qual agrave ofensa ao sagrado cânone médico.
Ou será que todos nós falamos e ouvimos falar, sempre usando os correctos termos técnicos ? Eu, na minha profissão e fora dela ouço, constantemente, barbaridades. Se me importunasse assim não teria benzodiazepinas (perdão se estiver mal escrito) que me aliviassem.
Fantástico.
tenho esse disco e a pista um reza assim:

Libertango (Composer: Astor Piazzolla)
----Length: 3:33 - Period: 20th Century
----Recorded in at Zankel Hall, New York City 9/24/2003
----Notes: Arranged: J. Calandrelli

Vera Drake é um filme que nunca se esquece e para quem consiga sobreviver a ele pode lançar-se a este
Cristina disse…
zé ninguém

pois, ninguém sabe...lol.

realmente olhei para aquilo e é uma coisa tão básica, que não me apeteceu ler mais nada..
Cristina disse…
carlos

é uma compilaçao muito boa. e eu não tinha muita coisa do Clapton.


agora o Lenine deu sim. só tinha ouvido há muito tempo umas coisas que não me chamaram a atenção, mas estive a ouvir os últimos discos e tem temas incríveis..
de vez em quando dou uma volta pelos mais novos do Brasil. adoro musuca brasileira.:)

bjinhos
Cris:

Hoje jantei com duas amigas e só agora regresso ao mundo real e leio, sem espanto nenhum no Correio da Manhã:

Um valioso e raro violino ‘Stradivarius', uma das marcas mais famosas de instrumentos de corda...

Como vês a ignorãncia é contagiosa.
Cristina disse…
pendulo

ui, nunca mais te livras disso homem...(tu sabes do que falo)

ah...se calhar era um livro de anedotas, uma compilação daquelas gafes que a malta diz quando se refere às terapêuticas e às doenças e eu não reparei...sorry..

tem dó!
Cristina disse…
batuta

não há, de facto.

mas também, ser Nuno Rogeiro não é pra qualquer um...:DD
Cristina disse…
Fado

acho que está a dar, vou vendo..

um beijo
Esta coisa da literatura, dos diálogos ficcionados, realmente, é um problema.

E, o post, os comentário fizeram-me lembrar um trecho do final das Viagens na Minha Terra. Vá-se lá saber porquê:

-«Mas Carlos?»
-«Carlos é barão: não lho disse já?»
-«Mas por ser barão?...»
-«Não sabe o que é ser barão?»
-«Oh! Se sei! Tão poucos temos nós?»
-«Pois barão é o sucedâneo dos...»
-«Dos Frades...Ruim substituição!»
-«Vi um dos tais papéis liberais em que isso vinha: e é a única coisa que leio dessas há muitos anos. Mas fizeram-mo ler.»
-«E o que lhe pareceu?»
-«Bem escrito e com verdade. Tivemos culpa nós, é certo; mas os liberais não tiveram menos.»
-«Errámos ambos.»
-«Errámos e sem remédio. A sociedade já não é o que foi, não pode tornar a ser o que era; - mas muito menos ainda pode ser o que é. O que há-de ser, não sei. Deus proverá.»



*Desculpa a extensão.
Anónimo disse…
Cristina, rica, comece por fazer a transcrição correcta. A frase que cita não vem no livro. No livro vem: "Há quanto tempo sabes que ele é seropositivo?" Dirá a rica que isso não desculpa o "erro" (retrovirais em vez de anti-retrovirais). Se lesse o livro verificava que o personagem que diz "retrovirais" não distingue uma coisa da outra. Ou acha que as pessoas comuns, mesmo as queques, usam todas, em linguagem corrente, os exactos termos técnicos? Dizer "retrovirais", naquele contexto, será o mesmo que a porteira dizer "homenssexuais". Já percebeu agora?
Cristina disse…
anónimo

pode identificar-se, seria mais correcto na defesa da sua opinião.

então vou-lhe dizer o que penso. há erros e erros.
dizer homensexuais, ou indo aos medicamentos como é o caso, o que diz é equivalente a dizer, citando casos reais, atrovastatina em vez de atorvastatina, plaquentel em vez de plaquetal, o ozix em vez de lasix, ou alcapone em vez de aldactone...o que se aceita em determinado contexto.
isso entende-se como intencional.

agora, dizer retrovirais em vez de anti-retrovirais equivale a dizer hipertensores em vez de anti-hipertensores, ou diabéticos em vez de anti-diabéticos...

são inversões de conceitos que as pessoas habitualmente não cometem.
ou seja, alguém que é tão "limitado" não diz hipertensores, diz comprimidos prá tensão, não diz diabéticos, diz medicamentos prós diabetes, não diz retrovirais, diz medicamentos prá Sida.

entende a diferença? é esse tipo de nuances que dão credibilidade ao diálogo.

retrovirais ali, soa, num diálogo sério como um erro demasiado grosseiro.

é só isso. e é nesse sentido que é pena que não tenha o autor procurado dar mais credibilidade ao diálogo. se não foi um erro de um modo, foi-o do outro..
é que se o português é traiçoeiro, a linguagem médica é-o muito mais. é por isso que é preciso que alguém que esteja habituado a essa linguagem a torne realista.
mais ninguém o consegue fazer.
Cristina disse…
ahhh, em relação aos doentes com diabetes,
os doentes dizem "eu tenho os diabéticos" ou estou mal dos diabéticos" mas não dizem " eu tomo diabéticos", e só muito raramente dizem "eu tomo anti-diabéticos". dizem eu tomo comprimidos prós diabétes.ou prós diabéticos...

só nisto, está a ver as diferenças..
Anónimo disse…
Fado,
Hoje é dos tais dias que nos encontramos numa esquina a tocar a concertina e dançamos o sólidó (e assim não dizia a minha avó!:)

Já vi "Une affaire de femmes" (Story of Women)

Bem haja!
Luís Galego disse…
gostei da precisão dos termos...
sem-se-ver disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
sem-se-ver disse…
eu, pelo contrário, achei absurda a irritação da cristina. aquilo é um romance, não um tratado de medicina. só seria grave, do ponto de vista do rigor científico, se os personagens desse diálogo fossem médicos ou profissionais de saúde. são? não faço ideia, não li o livro. não são? a cristina, pelos vistos, também não faz ideia porque não leu o livro - preferiu passar para as prateleiras dos discos...

beijocas
Francis disse…
que chata pá, deixa lá o heomem divertir-se...
Nelson Reprezas disse…
As coisas que eu aprendo aqui... e eu a jurar que retrovirais significava vira-te de costas...
Mas ha quem va nao gostar do post e possa tentar exprobar (Uau, esta saiu-me) o seu (do post) conteudo
:)
NiNa disse…
Que vergonha! Era questão de pesquisar um cadinho nos sitios certos :P
Mas pior pior é agora a escandaleira da TV holandesa q quer pôr no ar um concurso em que há um dador de rim q escolhe entre 3 concorrentes (doentes) qual deles merece receber a sua bendita víscera (até já fiz um post sobre isso)!!! Ele há com cada um!
Um beijinho gde e votos de boa semana :)
Cristina disse…
luis
Galego

olá bem vindo.
beijos
Cristina disse…
sem-se-ver

não esperava que concordasse...
enfim, cada um está atento ao que lhe diz mais respeito. é uma critica como outra qualquer. não à obra que não li, mas a um pormenor.
o livro pode ser excelente, mas como esta é a minha área, não o vejo com os mesmo olhos como compreenderá.
assim como você verá com olhos diferentes um romance em que se descrevam ambientes de escola e criticará se não lhe parecerem credíveis. parece-me que não vem daí mal ao mundo.

ou se tenta ser rigoroso ou não, é uma opção legítima.

é curioso que hoje ouvi no "páginas soltas" o autor dizer que este livro "vai muito além de um romance gay". talvez até por isso valesse a pena.

bj
Cristina disse…
francis

e eu lá podia ou quereria impedir? Deus me livre...

beijinhos
Cristina disse…
espumante

todas as criticas são rebativeis. é preciso é tentar entender porque que se fizeram. depois ou se aceitam ou não.

um beijo
Cristina disse…
nina

pois, são aspectos a que nós ligamos mais...

quanto ao programa, olha, nem sei que diga..

um beijo grande!
Anónimo disse…
Amiga Cristina(penso que tenho legitimidade para te tratar por amiga, caso contrário, diz aqui mesmo que não), com o devido respeito, não se trata da tua área profissional, dado que estás a entrar pela área da teoria da literatura, que supostamente não é a tua área!? Simplificando, se um ficcionista retrata uma cena de determinado quotidiano ou extracto social, deverá retratá-la com a maior fidelidade possível, logo não deverá omitir o calão específico ou os erros gramaticais tipicos desse contexto, sob pena de não estar a criar uma obra de ficção ou literária, e mais um obra sociológica.

Um abraço Cristinita

Fernando
Cristina disse…
Fernando

a amizade nunca está em questão nestas coisas. tenho amigos com quem discuto e muito, de quem gosto imenso.

mas eu penso que já me expliquei anteriormente..

eu vou substituir no texto as palavras em causa por outras que sejam mais elucidativas do que quero dizer.

-ha quanto tempo sabes que ele tem hipertensão?
-ha 3 anos.
-e piorou assim tanto? hoje os hipertensores...

clinicamente, é a mesma situação, não faz sentido. não creio que o efeito de retratar o tal quotidiano se verifique...soa mais a uma gafe.

em relação à ficção, ha imensas séries sobre medicina e especificamente de urgência.

a melhor, mais bem feita tecnicamente e que retrata o quotidiano é o "serviço de urgência".
mas também, o Spielberg não brinca em serviço...
no entanto pode não ser a aque agrada mais ao publico, não sei. só que eu vejo com olhos diferentes, entendes o que quero dizer?

um beijo
Anónimo disse…
Dois gajos, nenhum deles seropositivo, a falar de um terceiro, esse sim (seropositivo), nenhum deles médico, nem enfermeiro, nem analista, nem farmacêutico, ambos em negação da realidade com que foram confrontados, e num diálogo sob tensão, e apesar disso tudo acha mesmo que a formulação correcta do termo clínico dava credibilidade à conversa?
Cristina disse…
anónimo

mas repare no que eu disse antes...se me põe o caso de duas pessoas " nenhum deles médico, nem enfermeiro, nem analista, nem farmacêutico, ambos em negação da realidade com que foram confrontados, e num diálogo sob tensão", eu acharia difícil que conhecessem os retrovirus, ou os anti-retrovirais.

se fosse eu a escrever, a última frase seria qualquer coisa como
-e piorou assim tanto? parece que há novos tratamentos muito mais eficazes...
ou... apesar das novas terapêuticas?

seria "limpinho" e incontestável.

e volto a repetir que me fixei num pormenor que para mim contou sem conhecer o livro, que pode ser óptimo.
mas isso é um defeito meu, que sempre trabalhei paredes meias com a infecciologia.

cumps.
sem-se-ver disse…
ohhhh se fosse pela credibilidade dos diálogos, afirmações, declarações e termos neles contidos que respeitem ao mundo escolar, recusar-me-ia a ver os telejornais, a ouvir os noticiários e a ler muitos blogs que pululam por aí... acredite.

o meu ponto, cara cristina, não era contudo esse: é vc ter 'arrumado' o interesse que o livro possa ter, a riqueza do conteúdo, até o valor estilístico do mesmo, com esse gesto 'air-du-temps' (no caso, 'air-du-printemps') de dele desistir pelo motivou que invocou.

e vir ao seu blog dizer mal (é mesmo o termo) de um livro e seu autor sem os ter lido.

e, perdoe-me, contesto a credibilidade da sua opinião de leitora-que-afinal-não-quis-ser. porquê? porque afinal-nem-leitora-foi.

era só isso que eu queria dizer.
Cristina disse…
sem-se-ver

pois é, mas foi assim. foi o sufuciente para não ter vontade de continuar. se dissesse o contrário, mentia. enquanto tiver vontade própria, ainda vou lendo o que me apetece ler :))

nos blogs dão-se opiniões e comentam-se opiniões.
as opiniões são contestáveis, os comentários igualmente. portanto, nada a acrescentar, cumpre-se a democracia.

:)
sem-se-ver disse…
exactamente:
«nos blogs dão-se opiniões e comentam-se opiniões.
as opiniões são contestáveis, os comentários igualmente. portanto, nada a acrescentar, cumpre-se a democracia.»

:-)
Anónimo disse…
Eh pá esta cristina escreveu nesta merda de post 19 contra-comentários. Afinal esta é uma caixa de comentadores ou de bloguers? Oh mulher você gosta de se ler!!! E quanto ao Pitta, leia o livro e depois fale, antes disso, o que quer que diga é treta.
Cristina disse…
anónimo

não se incomode...

afinal, se 4 juizes podem mostrar aquele nível de ignorância com implicação na vida das pessoas, porque é que um Pitta(como você lhe chama) não pode escrever retrovirais num romance que tem implicação na vida de....... ninguém?
perante aquilo até o Saramago estaria desculpado.

como vê, é tudo relativo...

ou tretas, como você bem diz.
Cristina disse…
bom, a quem interessar, dei-me ao trabalho de ler o livro todo.

aconteceu exactamente o que eu imaginava que ía acontecer na medida em que fiquei com a absoluta convicção que não foi intencional.
basta ver as series televisivas. nunca, mas nunca vi em nenhuma delas nomes de doenças ou de medicamentos errados. mesmo nos personagens menos diferenciados...nem nos doentes indigentes..a ficção nos temas médicos não aceita este tipo de gafe por duas razões: quem a detecta fica mal impressionado, quem não a detecta fica com a ideia ERRADA de que está correcto.
portanto, não valoriza em nada a obra, muito pelo contrário: é feio.
___
voltando ao livro:
mais 4 erros. erros grosseiríssimos nenhum deles integrado em diálogos. na narração. expressões que não existem, coisa que QUALQUER médico teria imediatamente corrigido.

em 134 paginas que se diz ao princípio que foram passadas à lupa, é obra...e que obra!

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