excelente, do principio ao fim.




Noticia o Correio da Manhã:
A simulação de um enforcamento na Forca do Mercado Medieval, em Óbidos, provocou ferimentos num rapaz de 16 anos, com problemas de epilepsia. O jovem sofreu um ataque, ficou suspenso pelo pescoço e se não fosse a rápida intervenção dos populares, a brincadeira podia ter acabado em tragédia.
Na quinta-feira à noite, o adolescente, residente na Nazaré, subiu para o estrado e colocou a cabeça no laço, para que os amigos lhe tirassem um retrato. Por razões desconhecidas, “sofreu um ataque epiléptico e desfaleceu, ficando suspenso pelo pescoço”, segundo uma testemunha.Os amigos ficaram em pânico e foram os populares que circulavam na zona que correram em auxílio do rapaz. Quando os Bombeiros Voluntários de Óbidos chegaram ao local, a vítima “estava inconsciente e apresentava ferimentos no pescoço”, informou ontem um elemento da corporação.Foi-lhe ministrado oxigénio e após várias manobras de reanimação, o rapaz foi transportado ao Hospital das Caldas da Rainha.Para Francisco Salvador, da comissão organizadora do Mercado Medieval, o acidente ficou a dever-se apenas à falta de cuidado do rapaz.A Forca existe desde a primeira edição – esta é a sexta – e nunca houve problemas. “Tivemos o cuidado de colocar o laço a 1,10 metros de altura e fazer um nó fixo, que não dá para apertar”, adiantou o responsável.
.
Ora, já que a noticia apareceu, penso estar em condições de dar a verdadeira notícia, uma vez que estava lá nesse momento, no grupo da 1ª foto, com outro colega, e fomos precisamente os 2 primeiros médicos a chegar ao pé do rapaz, imediatamente a seguir ao amigo que estava ao seu lado e que o retirou da corda enquanto corríamos lá para cima.
A forca é a que está nas fotos, tiradas minutos antes e numa das quais a minha filha fazia a mesma brincadeira. Repare-se a altura da corda: é baixa.
A sequência foi a seguinte: o rapaz colocou-se exactamente na mesma posição, mas, por brincadeira, deixou-se descair demais, tanto, que a dada altura pendurou-se com as mãos à volta da corda para se proteger, talvez imaginando que conseguia ficar pendurado protegendo o pescoço das cordas... Provavelmente, quase com toda a certeza, entrou em asfixia e perdeu os sentidos. Foi neste momento que percebemos o que se estava a passar, quando as mãos se afastaram do corpo, os pés fizeram um movimento de afastamento e iniciou uma convulsão seguramente desencadeada pela asfixia. Corremos para lá, o amigo já tinha conseguido içá-lo e estava agora no chão a convulsivar. O procedimento normal é proteger e aguardar que a convulsão termine, o que sucedeu, tendo o rapaz voltado a si sem qualquer procedimento complementar. Foi nessa altura que chegaram os bombeiros e, curiosamente mais 3 médicos, 1 cirurgião português nosso conhecido e 2 estrangeiros(em menos de 2-3 minuts..), que não tiveram qualquer intervenção, porque não foi necessário; tinha de facto o pescoço macerado, mas estava lúcido e negou qualquer história anterior de epilepsia. Onde diabo inventaram oxigénios e reanimações?? Lamentável, não estava nenhum repórter nem esteve enquanto ali estivemos. E foram largos minutos....quando nos afastámos, ficaram apenas um bombeiro e o rapaz, sentado no chão, a falar com ele.
Enfim, brincadeiras estúpidas, e reportagens de diz-que-disse...

Comentários

Carminda Pinho disse…
Cristina peço desculpa de não comentar agora, mas vim à pressa para lhe dizer que tem um desafio à sua espera lá no meu sítio.
Bj
Carminda Pinho disse…
Tal como os cientistas também estes jornalistas são uns exagerados.
Mas agora a sério, assim se constroem notícias para vender jornais. Que o rapaz podia ter ficado mal pela estupidez que cometeu é verdade mas o resto é aquilo que estamos fartos de saber, constroem-se notícias para vender jornais e quanto mais "desgraçadinhos" houver melhor. Pffff!
Bjs
Anónimo disse…
Eu não estava de serviço.
:)

Ainda bem que o jovem se safou.
Há que ter cuidado com as brincadeiras.

Boa semana.
Anónimo disse…
O teu destino, é tirares o pessoal da forca. :)))))))))))))))))
Icreate disse…
Bom dia!
Não podem dizer que a culpa da noticia que saiu é apenas do jornalista que a escreveu.
há sempre kem vê duas pessoas, neste caso os bombeiros e o rapaz, e faz logo um filme tremendo, merecedor dum oscar da academia.
jocas
Helder Robalo disse…
Cristina,
Duas notas para ajudar a esclarecer as tuas dúvidas.
Muito provavelmente, o jornalista que escreveu a peça não estava lá na altura do acontecimento. O caso, muito provavelmente, foi reportado ao jornal pelos Bombeiros, naquilo que no jornalismo chamamos de "volta" ou "ronda". Face à informação dos bombeiros do caso, o passo seguinte é ir ao local se possível ou tentar entrar em contacto com quem possa contar o que aconteceu.
Muito provavelmente o jornalista até foi ao local. Não teve foi a sorte de encontrar quem lhe contasse efectivamente o que se passou.
Lamentavelmente, há aqui dois erros: as informações que foram prestadas não foram as mais correctas (e acredita que muitas vezes os bombeiros conseguem dar informações muito incorrectas) e a facilidade com que se acusa o jornal/jornalista de ter fabricado a história.

Eh pá desculpa, mas estas merdas irritam-me solenemente. A facilidade com que as pessoas atiram a pedra sem pensarem naquilo que estão a dizer. Sobretudo sem conhecerem como as coisas se processam nos "bastidores". Acredito que a ti te custe porque estiveste lá e podes testemunhar efectivamente o que aconteceu.
Helder Robalo disse…
Só um pequeno acrescento, pegando no que dizia a Carminda Pinho: "quanto mais "desgraçadinhos" houver melhor"
Efectivamente parece que é isso que os portugueses querem. Por alguma coisa os dois jornais mais vendidos são o Correio da Manhã e o JN. Os dois que mais casos de desgraçadinhos publicam.
Cristina disse…
carminda

quem conta um conto, acrescenta um ponto:))

quanto mais pontos, mais composto fica

beijinhos
Cristina disse…
reporter

eu também não estava, mas esta é um raio de uma profissão de que a pessoa nunca se livra!

Bj
Cristina disse…
Zorro

pá, já vi um monte de coisas esquisitas, mas um gajo a enforcar-se foi a primeira vez...

bjinhos
Helder Robalo disse…
Já agora, convido-te a ler este meu post, a respeito das (falsas) fontes de informação: Questões de Credibilidade
Cristina disse…
icreate
h.r.

não, a culpa não e totalmente dele.
mas há duas coisas que o jornalista não fez, seguramente:
-falar com o rapaz. porque quem falasse com ele, concluia logo uma coisa: aquele rapaz se tivesse sido reanimado, ou seja se tivesse tido uma paragem respiratoria e/ou cardiaca, não estava seguramente ali a falar lucido e descontraído. portanto não viu a vitima.
-não tentou falar com quem estava ali ao lado, naquela barraquinha. aa duas senhoras ja lá estava e lá ficaram a vender os seus trabalhos manuais. uma delas é minha mãe, a outra é uma velhota nossa amiga.ficaram lá até à meia noite.

então...só perguntaram aos bombeiros. acho estranhissimo que os bombeiros que la estiveram tenham dito que estiveram a reatimar o moço....ou então perguntaram a outros que não estiveram lá, enquanto aqueles foram para o hospital.

e depis, escrevem um coisa que para quem la esteve é completamente ao lado..

diz-me, como se evitam este tipo de reportagens? se nao se assistiu, nao se devia tentar mais fontes? o implicado, nomeadamente?
o hospital é perto...mas ali estava-se melhor, acredito.

beijinho
Pêndulo disse…
Uma coisa é certa, nessa família, os genes dominantes são os femininos. A tua filha é bem neta da avó e quanto a ti não digo nada porque ficava com ar de grosseria eh eh eh. Mas é nítido. Já me tinha parecido e agora confirmei pela tua resposta.
Helder Robalo disse…
Cristina,
Há duas semanas atrás morreu uma pessoa afogada, no rio Douro, já dentro dos limites urbanos do Porto e Gaia. Quem, para o meu jornal, fez a cobertura do caso, fui eu. A primeira indicação que havia da corporação de bombeiros que ESTAVA no local, e do CDOS, era que se trata de uma CRIANÇA que estaria na famosa praia do Areinho e que teria morrido afogada enquanto nadava a seguir ao almoço.
Na altura em que soubemos do caso eram quase quatro da tarde, o acidente tinha-se dado por volta da uma.
Arranquei de imediato para o local, na tentativa de ainda apanhar lá alguém dos bombeiros ou da polícia. Quando cheguei, o corpo já tinha sido resgatado e levado para o Instituto de Medicina Legal. Polícia ou bombeiros nada. Procurei então alguém que se tivesse apercebido do caso. Encontrei um grupo de rapazes, dos seus vinte e poucos anos, que me contou um pouco do que se tinha passado. A criança, afinal, tinha cerca de trinta anos. E não estava na praia do Areinho. Tinha ido nadar numa pequena marina que tem ali perto, depois de almoçar e, de repente, umas crianças que brincavam perto aperceberam-se que já há um bocado não o viam, mas as roupas continuavam lá.
Não consegui falar com mais ninguém que tivesse visto o acidente. Toda a gente tinha ouvido falar, mas ninguém tinha visto.
Quando regressei, liguei para a dita corporação de bombeiros, que me continuo a dizer que era uma criança. Quando os confrontei com o que me era dito sabes responderam-me do outro lado: "ah sim, parece que era um homem". Fui remetido para a Polícia Marítima que pouco me sabia dizer, para além de indicar que era realmente um homem mas não sabiam a idade nem nome nem de onde era já que a vítima não tinha identificação. "Havia lá uns rapazes que diziam que o conheciam de vista e que achavam que sabiam quem ele era e que iam falar com o tio a ver se era mesmo ele".

Como vês, estas são as condições em que se trabalham muitas vezes. Os bombeiros que estão no local estão incontactáveis para a imprensa e, quando são encontrados, muitas vezes remetem para o comandante e não falam.
Quanto a este caso, quase aposto contigo que, mesmo que o jornalista tenha ido ao local, quando lá chegou a vítima já se tinha posto a milhas, depois do susto que apanhou. Eu, se fosse comigo, perdia logo a vontade de andar no passeio.

"diz-me, como se evitam este tipo de reportagens? se nao se assistiu, nao se devia tentar mais fontes? o implicado, nomeadamente?"
Quem te garante que o jornalista não o tentou ouvir? Ou que não ouviu mais fontes? Pelos vistos, segundo o texto, falou com pelo menos três fontes diferentes. Que, mesmo assim, não lhe souberam contar a história correcta.
Pêndulo disse…
Dou uma certa razão ao H.R. Há uns anos houve um acidente que envolveu duas famílias vizinhas a cerca de um quilómetro de casa. Ouvi um senhor que esteve no local ainda com os feridos a dizer que A, tinha massa encefálica de fora, que B. ao ver que iam chocar com a árvore lançou o bebé pela janela e que C. estava muito mal. O senhor conhecia-os e, repito, esteve lá minutos depois da tragédia sendo uma pessoa geralmente fiável.
A verdade
A. esfolou o couro cabeludo e com uns pontos ficou bem
B. ia no carro mas o bebé assim como C.não iam.
Quem morreu foi D. assim como a sua mãe acometida de comoção quando lhe contaram.

Hã uma experiência muito conhecida que consiste em mostrar um desenho a alguém que por sua vez a descreve a outrem e este a outro e assim sucessivamente. Ao fim de duas pessoas uma Guernica já se transformou num cartoon de Mordillo.
Sandra disse…
Há coisa de um mês e meio estive num simposium em Coimbra com o tema Psicologia e Crime falou-se de perfis psico-criminais de agrassores domésticos, de violadores e de psicopatas, de neuropsicologia, de autopsia psicológica e da validade do poligrafo na investigação criminal. Estiveram lá dois senhores da comunicação social que entrevistaram alguns oradores.

O que foi noticiado? Algo do género: "grupo de especialistas em criminologia reúne-se em Coimbra para discutir o caso Maddie", a unica verdade nisto é que um grupo de especialistas se reuniu em Coimbra.

E não me venham cá com histórias de que a noticia não foi fabricada, porque os jornalistas sabem ler e até filmaram o programa do simposium, além de que, assistiram a uma das conferências (ainda que saissem antes do fim e omitissem a parte das críticas que o orador fez à forma como a comunicação social noticia).

Devem ter faltado às aulas sobre ética...
Anónimo disse…
Depois disto aquilo que me apraz dizer é que gostaria que a Feira Medieval saia desta história de forma airosa e que para o ano a forca continue a fazer as delicias dos visitantes.
LopesCaBlog disse…
Brincadeira estúpida que felizmente não teve consequências piores devido à prontidão dos presentes.
Cristina disse…
sandra

looooooool, essa é óptima :))

eu tive alguns amigos jornalistas com quem saí todos os dias durante varios meses. ouvi verdadeiras anedotas sobre as varias maneiras de se fazer uma reportagem. e alguns deles eram muitos bons :)))
Cristina disse…
dalloway
a feira não teve qualquer culpa. a forca está lá desde sempre e nunca aconteceu aquilo..
tamem nunca apareceu nenhum maluco a fazer experiencias..

bjinhos
Cristina disse…
lopes cá.

é brincadeira ridicula. mais uns seguntos e não a chegava a contar..

beijinhos
Helder Robalo disse…
Cara Sandra,
Lamentavelmente, há jornalistas que nem sempre retratam a realidade daquilo que se passa. Infelizmente.
Felizmente, por outro lado, esses não são a maioria e, como tal, não se deve confundir a parte com o todo.
Permita-me apenas uma pequena correcção: a notícia não foi fabricada. O congresso existiu, os especialistas estavam lá e aposto consigo que o caso Maddie foi lá abordado. Se tivesse dito que a notícia foi mal-dada concordaria em absoluto consigo
Helder Robalo disse…
Cristina:
Um pedido de desculpa pelo abuso do espaço. Mas há certas coisas perante as quais não consigo ficar calado :$
Um beijo grande e boa semana de trabalho!
Sandra disse…
h.r.,
sim, fabricada é um termo... fabricado lol, mal dada, como sugeriu, é mais correcto.

Eu sei que a maior parte dos jornalistas não são assim (ou pelo menos, espero), mas são estes os que dão mais nas vistas, os que me fazem duvidar do rigor do que estou a ler, a ver ou a ouvir... eu estava no simposium, mas não estava no local das notícias que li hoje. Na classe jornalística, porque o trabalho que fazem é tão influente, por causa do erro de alguns pagam inadvertidamente todos.

Também sei das dificuldades que têm em encontrar postos de trabalho e que várias vezes só recorrendo a cunha ou algo assim, o que é um duvidoso critério de qualidade.
Sei ainda que têm entidades reguladoras que poderiam avaliar o tipo de caso de que falei, mas não sei se, de facto, o fazem ou se a liberdade de expressão "imuniza" este tipo de jornalismo junto destas entidades (sabe esclarecer-me?).

Foi abordado o caso da Joana pelo Barra da Costa. O da Maddie não foi discutido, creio que foi mencionado pelo mesmo orador no âmbito de uma reflexão sobre investicação criminal para dizer apenas que as autoridades policiais tinham pegado no exemplo do caso da Joana e feito tudo ao contrário desta vez - como calcula, não se trata de conteúdo noticioso, até porque não era do interesse público, nem actual e o dito orador não elaborou mais este assunto.
Sandra disse…
Ps- Havia 1 especialista em criminologia, os outros oradores eram psicólogos, professores (de psicologia e de medicina) e também esteve presente um neuropsicólogo.

Pps- Ref. ao comentário que deixou à Cristina: não se cale, especialmente se tiver opinião diversa: «da discussão, nasce a luz!» ;)
Helder Robalo disse…
Sandra,
Efectivamente a liberdade de expressão não protege tudo. Já protegeu, em tempos. Depois houve um caso chamado Casa Pia onde, a nível jornalístico, se passaram coisas vergonhosas. Por causa de alguns, como refere, estão a pagar muitos. E estão a pagar da pior forma possível. À espera de aval ou chumbo do Presidente da República está uma revisão do Estatuto do Jornalista que contém aspectos muitos complicados de gerir. Nomeadamente no que diz respeito à protecção das fontes e aos direitos de autor do trabalho jornalístico. Não maço os demais com estes aspectos provavelmente de pouco interesse. No entanto, se estiver interessada em conhecer um pouco melhor este tema, convido-a (e a todos os outros) a visitar(em) o meu blogue (Pensamentos e a seleccionar na barra lateral a Etiqueta sobre o Estatuto do Jornalista. Estão lá reunidas algumas coisas que escrevi sobre o tema.
Quanto à entidade reguladora... Infelizmente creio que foi das piores coisinhas que, a nível nacional, se fez em termos de regulação da Comunicação Social. O conflito com a classe tem sido total desde o primeiro momento. Ultimamente destaca-se a guerra com o Público quanto à noção do que é ou deve ser o Direito de Resposta.
Não faço uma defesa corporativa da classe da qual faço parte. Serei dos primeiros a criticar os aspectos negativos. No entanto, tenho a sensação que cada vez mais se critica os jornalistas por tudo e mais alguma coisa com uma facilidade tremenda. Por vezes injustamente. Não foi o seu caso!
Lamentavelmente, o caso Maddie é mediaticamente apetecível e alguns chefes estão muito mais sensíveis a um qualquer tipo que fale da Maddie do que a um grupo de investigadores, psicólogos, etc que fala sobre criminologia.
Cristina disse…
hr
vou lançar mais confusão....:)))

no fundo a noticia não interessava nada. a jornalista, ainda que inconscientemente só usou um mito urbano( o da criança ferida ou morta em parques de diversões)para encher o jornal. resulta sempre bem ;)


beijos
Helder Robalo disse…
Cristina,
Vejo a coisa de outra forma: Qual a real necessidade da forca na feira medieval? Terá sido pura sorte não ter acontecido algo do género ou pior até ao momento?
A notícia interessava sim. Uma brincadeira estúpida podia ter acabado da pior forma.
Aposto que, se não fossem os erros técnicos que apontaste, estarias neste momento a criticar a colocação da forca naquelas condições ou a pensar: e se tivesse sido com a minha filha?
Cristina disse…
hr

o interesse é aquele que todas as pessoas lhe dão.numa feira medieval, acho mesmo que faz sentido, ainda mais este ano com aquele tema: “religioso versus o supersticioso”.
a forca é gira,está a 1 metro e 10 do chão, vão lá milhares tirar fotografias e está lá desde o primeiro ano, sem nenhum idiota se ter llembradoo de tentar verificar se aquilo funciona mesmo!! achas normal um gajo pendurar-se numa forca? afastar os pés do chão com as mãos agarradas às cordas para verse se aguentava? por deus...

também lá ha espadas e outros objectos. e se o gajo resolve enfiar uma na barriga a ver se é a serio, se corta ou não? pá, ha coisas que enfim...a minha filha também la foi tirar uma fotografia e não teve aquela linda ideia...mas ha cabeças para tudo.

beijinhos
Unknown disse…
só acrescentar algo em relaçao ao que o HR diz, e tal como a Cris responde, o jornalista nao foi realmente ao local da ocorrência! O jornalista do CM limitou-se a fazer a tal ronda por telefone, e confiou na sua única fonte, e supostamente credível, já que sao os BV.

E nao o fez por várias razoes, uma porque estaria na redacçao do CM em LX, a outra será porque quando fez a tal ronda já seria algo tarde e tinha a ediçao para fechar... e por isso nao havia tempo para ir ao local e voltar em tempo útil.

na teoria o jornalista assim que tem conhecimento da ocorrencia, devia ter falado com a vitima, os bombeiros e ter ido ao local falar com possiveis testemunhas e se necessario, devia ter falado com um especialista, se tal fosse necessario...

Mas a teoria é uma coisa, a exigência da realida é outra.
Cristina disse…
desi

nem mais...a vitima só podia estar em dois lugares: no hospital ou na morgue. nenhum dos dois foi consultado. não falaram com nenhum interveniente directo, seguramente.

e depois,para quem deu uma noticia com este alarme, o enforcado que teve que ser reanimado e o diabo, o que pressupõe uma situação clinica muito mais grave, também não ha consequencia....morreu? sobreviveu? não interessa..

bj

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