Eduardo Prado Coelho, na despedida.



Do berço não me recordo bem, mas lembro-me que os meus pais, felizmente, nunca me ensinaram estas coisas, bem pelo contrário, embora sempre permitindo que eu viesse a pensar o que achasse mais certo. E nada me leva a suspeitar que não fossem portugueses, que não fizessem parte deste demagógico “nós, portugueses” a que Jardim recorre. Os pais da minha mãe moravam na Rua do Noronha, por detrás da Imprensa Nacional, e os do meu pai na Correia Telles a Campo de Ourique. Terão sido menos portugueses por não pensarem o que pensa Alberto João Jardim? Como dizia Pacheco Pereira, se Jardim berrasse menos e pensasse mais… [crónica de ontem-Público]
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O escritor, ensaísta e professor universitário de 63 anos, faleceu esta manhã, em Lisboa.

Comentários

sem-se-ver disse…
tantas vezes que não concordei com ele.

tantas vezes me irritou como manipulava as palavras e o raciocínio para defender o insustentável.

tantas vezes quase me enojou a sua errância, teórica ou partidária, ao sabor das circunstâncias.


vou ter imensas saudades dele.
António disse…
Posso usar o termo de morte precoce?

A cultura fica mais pobre. Incontestavelmente.

Fiz uma leve referência ao falecimento de EPC lá no meu cantinho.
Porque achei que o devia fazer.
Anónimo disse…
Companheira cristina
Eu, josef mario, devo dizer que a minha opinião em relação ao companheiro alberto joão jardim é contraditória . Enquanto direitão, reacionário e fascista, como todo integrante ou simpatizante do PSD, meu sentimento em relação ao companheiro alberto joão jardim é de desprezo, asco, repulsa e, por que não dizer, ódio profundo. Todavia, enquanto um dos mais conhecidos ativistas da frente de libertação do arquipélago da madeira - FLAMA, a minha admiração em relação ao mesmo companheiro é total e inequívoca. Eu, josef mario, enquanto esquerdista, maoísta e comunista, lutarei sempre pela liberdade dos povos e contra qualquer tipo de imperialismo.
Muito obrigado.
josef mario
Cristina disse…
Josef Mario

eu também apoio entusiasticamente a libertação dos povos. Independência para a Madeira já!!
em alternativa oferecia aos espanhóis, mas era bom demais que eles aceitassem...
:))
Cristina disse…
sem-se-ver

como todos os outros, afinal, tinha e expunha as suas ideias... dá-se o caso de alguns coincidirem connosco nas opiniões ou não.
Cristina disse…
reporter

precoce em relação a quê? à vida em geral, sim, pode dizer-se que sim.
Anónimo disse…
Foi exactamente isso que eu quis dizer.
Que outra coisa poderia ser?
Não trata, o "post", do falecimento de EPC?
Por vezes fico a pensar que não falo a mesma língua...
:)
sem-se-ver disse…
eu tb :-)

(frase final do reporter - a proposito, mas qual é o seu 'cantinho'?)

desculpe cristina (mais) este abuso. :-)
António disse…
sem-se-ver
Já experimentou clicar no meu nick?
Não? Então experimente. E apareça.
Obrigado.

Cristina, sorry. Mas tinha que responder.
Anónimo disse…
Peço desculpa, "sem se ver".
Agora sim. Pode clicar no meu link que é o actual.
Se clicasse no outro ia parar a lado nenhum.

Cristina, uma vez mais peço desculpa.
Cristina disse…
estejam à-vontade! :))
Mao Mao disse…
Alguém uma vez disse: Quando uma pessoa morre perde-se um universo inteiro. É verdade. Mas ficam as memórias. E se elas perdurarem na realidade ninguém morre. Vou ter saudades de ler os seus novos pensamentos mas irei certamente entreter-me com os antigos.

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