Ó Anarca! Pera lá....decepcionante, sim. Ninguém foi propositadamente inoculado com o virus da Sida para testar a vacina. Os voluntários foram escolhidos entre grupos de risco, como homossexuais e prostitutas.
Metade tomava a vacina e metade, um placebo (substância inócua). Os voluntários foram escolhidos entre grupos de risco, como homossexuais e prostitutas.
Ou seja, é a mesma coisa que pegarem em 1000 gajos que andam de mota e fazerem um estudo assim: metade tomam uma substância que supostamente lhe aumenta a resistência e a sobrevivência nos acidentes, uma espécie de vacina, e a outra metade toma um placebo.
No fim do estudo verificaram que, afinal, morreram tanto num grupo como no outro....fica tudo como dantes, são pessoas que correm um risco e continuarão a correr e a morrer. Quer dizer, a única hipótese, é mesmo deixar de andar de mota. Ninguém correu riscos acrescidos.

Comentários

Anónimo disse…
O que é que vocês os dois - Cristina e Anarca - querem dizer precisamente com os vossos comentários?

Estão v.exas a debater se é ou não decepcionante o resultado deste estudo?!
Será que o estudo leva a pensar que se calhar o melhor será deixar de andar de mota ou perceber que aqueles que andam de carro têm tantas possibilidades de sofrer acidente como os que andam de mota, avião e comboio.

Pois é...o 'código de estrada' já é conhecido mas a autobiografia da especie em 23 capitulos e suas associações está longe de nos dar "certezas" (palavra perigosa)

Aguardo esclarecimentos.
Cristina disse…
ahh...lol

é que o anarca comenta a coisa como se a seguir fossem injectar HIV na malta toda a ver se a vacina tinha resultado....:p
Anónimo disse…
Bolas...foi mesmo isso que depreendi das palavras do Anarca...
Animal disse…
eu aviso já que a única substância que tomo prandar de mota é coca-cola. e não é negociável!
Anónimo disse…
E o Anarca tem toda a razão.

O estudo criou, naqueles que nele participaram, ainda que pertencendo a grupos de risco a, comprovadamente, falsa ilusão de que poderiam ficar imunes ao contágio.

Mais, estimulou pessoas desses grupos de risco a terem comportamentos imprudentes.

É criminoso e nem a perspectiva de conseguir uma vacina que impeça a propagação do HIV, desculpa.
Anónimo disse…
E pegando no teu, mau exemplo, da mota...

É o mesmo que fazer um estudo em que se diz a um grupo de ¨motards¨:

Metade de vocês tomam esta vacina e deixam de andar de capacete, porque ficam imunes a qualquer fractura ou laceração, se tiverem um acidente. A outra metade toma um placebo e continua a andar de capacete.

A probabilidade de um estudo destes ter sucesso são, praticamente nulas, como é óbvio.
Cristina disse…
jeronimo

não, nao é assim. isso seria interferires activamente comum factor negativo e isso não acontece.

ao grupo épedido que faça a sua vida habitual. mai!!! a pessoa não sabe se está a usar a suposta vacina que supostamente a protege,
ou se está no grupo placebo! portanto, o que dizes não faz sentido nenhum. se se desproteger é parvo, e é por sua conta e risco, completamente por sua conta e risco, não tem nada a ver com o estudo
Cristina disse…
animal

tb tens uma hora coca-cola-light?? ;)
Anónimo disse…
Vamos por partes.

Primeiro, como já disse, o Anarca tem toda a razão no que escreveu.

Segundo, é criminoso, como também já disse. Tão criminosos são as autoridades de saúde que permitiram esse estudo, quanto os responsáveis do laboratório que o efectuaram.

Terceiro, apesar da estima e consideração que tenho por ti, e porque és médica - e não um ignorante e obtuso como eu -, tens uma responsabilidade acrescida, neste caso.

Quarto, a resposta que deste ao meu comentário, só confirma tudo o que escrevi anteriormente. Isto porque, basicamente, o que me estás a dizer e a defender é:

Ok. Nós sabemos que você são ¨P&P´s¨ e queremos fazer um teste com vocês. Tomam este medicamento, continuam a fazer a vossa vida e a terem as vossas actividades sexuais como até aqui e, nós garantimos que - eventualmente - 50% de vós, tem menos probabilidades de contrair o HIV.

Ora isto, ainda que tratando-se de um teste, contraria tudo o que tem sido defendido ao longo dos anos pela OMS e representa um passo atrás no combate ao flagelo.
Cristina disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristina disse…
jerónomo

pá, as considerações filosoficas podem ser as que entenderes, mas é assim.e continuará a ser assim em todo o lado. os estudos são aprovados por comissões de ética, as pessoas envolvidadas concordam e assinam ponto final.

assim como ha estudos em que as pessoas experiemtam medicamentos com a perspectiva de cura e podem até morrer. é um acordo,por ambas as partes só assim é que é possivel experimentar.

por mim está certo e é o habitual em todo o mundo, não me merece sequer grandes duvidas nem tem nada a ver com as campanhas anti sida.
Anónimo disse…
Sou de opinião que, qualquer governo, de qualquer país, hoje em dia, não passa de correia de transmissão dos grandes grupos económicos mundiais. São eles, na realidade, que nos governam a todos.

Como sou de opinião, pelos mesmos motivos, que há comissões de ética que, ou nunca a tiveram, ou os seus membros a trocam por um aconchego do saldo bancário. Ou seja: pode-se e deve-se questionar os pareceres dessas comissões.

Por outro lado, também acredito que, na sua esmagadora maioria, as pessoas referidas, pertencentes a esses grupos de risco, são facilmente aliciáveis, manobráveis e descartáveis. Tudo a bem da ciência, claro.

Tenho a certeza que, ninguém dessa comissão de ética ou laboratório, em igualdade de circunstâncias, alistaria, aliciaria ou permitiria que um seu familiar fosse sujeito a tal estudo. E, porque não? Questões filosóficas, muito provavelmente.
Pêndulo disse…
Se tivesse sido feito um estudo, quando da invenção do cinto de segurança, nos seguintes moldes:

"- Vocês passam a colocar isto sempre que conduzirem. Vamos contactá-los regularmente para saber se tiveram acidentes e quais as lesões sofridas. Acreditamos que o uso disto diminui a gravidade dos ferimentos sofridos num embate e vamos verificar se é verdade."

a consequência seria que os condutores do ensaio passariam a chocar propositadamente com quanto muro e árvore que encontrassem. Ainda bem que na altura do começo do uso do cinto não havia muitas autoestradas ou teria sido uma hecatombe de casos de condução em contra-mão.
Feilzmente também que nunca deve ter sido feito nenhum estudo destes quando à importância do uso do preservativo no impedimento da transmissão de doenças. Diz-se que impede porque chegaram a essa conclusão a colocar preservativos em ratos de laboratório.
Cristina disse…
jerónimos

por favor! todos, mas todos os medicamentos aprovados pelas instituições respectivas para o efeito, são-no após testes em doentes. TOOODOS.

vamos agora discutir uma coisa que está mais que estudada e regulamentada? perda de tempo..
Cristina disse…
P

os estudo com cinto foram feitos e refeitos pelas companhias de seguros, aliás, como quase todos os factores de risco de morte, por causa dos seguros de vida.

foram todos feitos da mesma maneira. uns usam, outros não. uns morrem menos, outros morrem mais.

pá, que conversa de surdos! as pessoas atiram-se contra os muros?????? pá, geralmente são pessoas normais, não são débeis mentais nem malucos...esses atiram-se em qualquer circinstância.
Pêndulo disse…
Pah, eu estava a tentar ser irónico lololololol
Cristina disse…
huum, sei não, de ti tudo é possivel...a proposito, não queres ie a Beja fazer-me companhia ?????
Pêndulo disse…
Fico honrado pelo convite e gostava de assistir mas agora, e até meio de Novembro,estou em reclusão por motivo de ordem profissional.
Se pensares bem até é bom que não vá, podia dar-me para ser irónico e com o jeito que tenho acabava espancado. Eu e quem me tivesse convidado lolololol
Anónimo disse…
Cristina,

Há uma diferença entre estudo e teste. Estudo, como refere a notícia e foi feito, é usar seres humanos como cobaias. Teste - após a certeza de que resulta - é a verificação de dosagem e efeitos colaterais.

No primeiro caso, não há a certeza de que resulta. No segundo, confirma-se que resulta e decide-se sobre a posologia e verifica-se eventuais efeitos colaterais.

Quantos aos cintos de segurança e as camisinhas...

No primeiro caso, já muito antes dos cintos de segurança serem adoptados, havia a certeza da sua utilidade. A indústria automóvel tem os chamados ¨Crash Test¨ há muitos anos. No segundo, nem seria necessário um ¨rocket scientist¨ para ter a certeza que algo que funciona para impedir a passagem de fluídos ou a contaminação por DST, também seria útil no caso da HIV.
Cristina disse…
jerónimo

estudos ou testes, tem tudo uma finalidade que é tratar o doente e é sempre feito nas pessoas, que quer que lhe diga mais??? cobaias? mas descobriu isso agora? pensava que os medicamentos em fase final eram testados em quem? galinhas? desculpe la mas nao vejo a utilidade disto..

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