e a decapitação? acho que essa não doi...


Nos EUA, dois condenados à morte , Ralph Baze e Thomas Clyde Bowling Jr., apresentaram acções contra o estado de Kentucky em 2004, no sentido de proibir o uso das injecções letais, o método mais popular de execução nos Estados Unidos após a retoma da pena de morte em 1977.
O Supremo Tribunal de Justiça, aceitou considerar os dois casos em face da crescente controvérsia a respeito da forma com que essas injeções são ministradas e anunciou ontem que irá rever a constitucionalidade das injecções letais utilizadas para executar sentenças de morte.
Todos os estados norte-americanos onde vigora a pena de morte , à excepção do Nebrasca que utiliza a electrocussão, utilizam injecções letais.
Pelo menos 11 dos 37 estados que utilizam injecções letais para executar condenados suspenderam o método depois das denúncias sobre a sua eventual sua crueldade, em boa parte devido ao facto de os advogados de Baze e Bowling terem assinalado várias execuções nas quais os condenados viveram até duas horas depois de receberem a injecção. Foi perturbador, por exemplo, o caso ocorrido em 2006 do porto-riquenho Ángel Nieves Díaz que levou 34 minutos para morrer- foi necessária uma segunda dose da injecção letal porque as agulhas ficaram presas na carne em vez de injectar a mistura nas veias.
Até agora, o Supremo nunca tinha acedido a analizar se esta forma de execução viola ou não a 8ª emenda, que proibe os castigos cruéis.
Elaborada para permitir uma morte tranquila, sem dor e hoje largamente utilizada, a injecção consiste na administração de três produtos: o primeiro faz o condenado adormecer, o segundo paralisa os músculos e o terceiro provoca a paragem dos batimentos cardíacos.
Em 2005, um estudo revelou que alguns corpos de condenados apresentavam apenas pequenas doses de sedativos, o que sugere que os condenados podem ter ficado conscientes durante as duas últimas injeções.
Deborah Denno, professora universitária de Fordham em Nova York, lembra que todas as outras vezes em que os tribunais aceitaram examinar os recursos contra métodos de execução, os Estados acabaram por pôr fim aos processos respectivos- a cadeira eléctrica e a câmara de gás -adoptando a injeção.
"Mas agora, os Estados Unidos não têm outro método de execução em que se escorar", ressaltou.
Segundo a Amnistia Internacional, Apenas seis países – Irão, Iraque, Sudão, Paquistão, Estados Unidos e China – foram responsáveis por 91% de todas as execuções feitas em 2006-disse a secretária-geral, Irene Khan.
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Ler Oposição à pena de morte ganha força
El Supremo de EE UU acepta revisar la constitucionalidad de las ejecuciones mediante inyección letal

Comentários

Duca disse…
A decapitação, o enforcamento, a lapidação, enfim, qualquer forma de executar um ser humano é horrível.
Anónimo disse…
Companheiros portugueses de esquerda
Eu, josef mario, devo dizer que a pena de morte eh uma medida extrema e, portanto, deve servir como exemplo, desestimulando todos os candidatos a contravenção - sejam assassinos, estupradores, ladrões ou paneleiros. Portanto, eu, josef mario, entendo que a pena de morte, para não fugir do seu proposito principal, deve ser a mais horrivel, sanguinaria, cruel e dolorosa possivel. De preferencia deveria ser precedida por um ritual de tortura sadico e variado e transmitida em cadeia nacional pela televisão.
Muito obrigado.
josef mario
Belzebu disse…
Sou contra todas as formas de execução! Até mesmo aquela que é praticada em Portugal, morte por tédio!

eheh!! Aquele abraço infernal!
Cristina disse…
91% de exucocoes? Nao foram bastantes para os assasinos que se encontram nas prisoes americanas...estao nas prisoes a gastar o nosso dinheiro...eu nem sei quanto eh, mas eh um valordio para os manter diariamente numa prisao, uma coisa absurda, milhares de dolares por ano para cada prisioneiro...

Sei que estou a ser cruel, mas muitos deles merecem mesmo a pena de morte e mais nada...
Cristina disse…
p.s.
desculpa estou no servico e nao tenho acentos neste pc...
Unknown disse…
E eles pararam para pensar na crueldade que fizeram e que os levou onde estao hoje?

Eu sou a favor da pena de morte! Afirmo-o sem problema nenhum!

Uma coisa que viola uma criança, mata e estropia o cadáver do seu semelhante, não merece o ar que respira.

Por é isto, ou doar esses animais aos laboratórios de investigação de doenças como SIDA, etc, para que testem neles as várias soluções, já que está provado que os avanços são mínimos quando se experimanta em colhos, ratos e símeos. Só através de testes em organismos humanos se podem desenvolver mais rapidamente vacinas para estas doenças.

Cruel? Estes seres abdicaram dos seus direitos e liberdades individuais no momento em que cometeram esses actos! Tem de ser úteis à sociedade de alguma forma.... e não é estando numa prisão com tv por cabo, dvd, net, comida grátis e roupa lavada... soa melhor que um hotel!
Cristina disse…
duca

o principio...sim, sem duvida.

beijos
125_azul disse…
Ah, Cristina perder a cabeça dói sim...
Cristina disse…
josef stalin

e depois, cortado aos bocadinhos e oferecido num jantar de exaltação dos direitos humanos dos que ficam :)
Cristina disse…
belzebu

essa ´nao, que é a mais cruel..

beijos
Cristina disse…
cristina

será que uma sociedade que pune com pena de morte pode considerar-se civilizada?

beijo
Anónimo disse…
Companheira cristina
Eu, josef mario, devo dizer que direitos humanos valem para os humanos. Os assassinos, estupradores, ladrões e paneleiros sem vergonha não considero seres humanos e, portanto, tem mais que levar porrada e chumbo grosso.
Muito obrigado.
josef mario
Cristina disse…
desi

pergunto-te o mesmo: uma sociedade que pune com a morte pode considerar-se civilizada? que valores transmite aos seus? sabes que os estado unidos são um dos países com maior numero de assassinatos de rua não é? será que a banalização do castigo com o assassinato não contribui para isso?
.
mais, isso é mesmo um castigo? castigo era ficarem presos toda a vida e a fazer trabalhos de que a sociedade precisasse, mas dentro da prisão. isso sim, era um castigo e com benificio para os outros.

beijos

ps-claro que emocionalmente todos nós uma ou outra vez concordamos que ha individuoas que mereciam ser mortos mas, racionalmente, não posso concordar com o princípio.

beijos
Cristina disse…
josef stalin

sim, eu conheço essa filosofia: muito america latina, sim. muito josef stalin, também.

apesar dessa forma tão justa de tratar os problemas, prefiro a europa, obrigada
Unknown disse…
Eu nem sequer aceito o conceito de castigo para essas coisas!

Têm de contribuir com algo de bom para a sociedade! E a única forma é usar o seu corpo para investigar novas curas, vacinas e o que seja necessário para encontrar soluções que os métodos actuais já demonstraram nao conseguir encontrar.
Anónimo disse…
Eu não sei o que dói mais ou menos, o que é o mais desumano mas racionalmente penso que nenhuma dessas forma de pena de morte é aceitável.
O principio que está por detrás disso acaba por ser tão pouco humano e civilizado que questiono quem somos nós afinal para matar o outro porque esse tal outro também matou! Assim sendo o que nos diferencia do dito criminoso?! A capacidade de julgar?! O poder 'soberano' de mandar matar?!
O executor não é apenas aquele que aplica a lei, mas o que exibe a força; é o agente de uma violência aplicada à violência do crime, para dominá-la.
Esta coisa de olho por olho, dente por dente é tão macabra que nos torna seres 'maquiavelicamente' doentes...

Existem várias formas de punição, começando por passar o tempo da pena na prisão e ser útil à sociedade através de trabalhos e contributos.

*(não estou certa do século mas penso ser no séc.XVIII onde a tradição dizia que o condenado seria perdoado se a execução fracassasse (aqui está subjacente o carrasco inábil). Digo isto por causa dos exemplos dados pela Cristina).
Unknown disse…
OK... a minha pergunta é: não podemos usar estes organismos para testes, mas podemos usar coelhos, macacos, ratos e mais o que seja, para investigar curas?

Quando está comprovado que não é eficaz, e demora 50 anos mais chegar algo efectivo...

Com a que eu acredito que seria utilidade para a sociedade, se calhar já existiria uma vacina para o HIV...

Para mim, um terrorista, violador, pedófilo, assassino, and so on, dp de comprovada a sua culpa, perde todos os direitos à vida!

Chamem-me Nazi, o que seja, mas não acredito noutra soluçâo!
Anónimo disse…
Companheiro desinformador
Eu, josef mario, devo dizer que o companheiro hitler, lá no buraco do inferno, deve estar orgulhoso do companheiro.
Muito obrigado.
josef mario.
Unknown disse…
ehehehe... comp josef, é essa a ideia!

o mundo precisa de gente assim... com big balls!
Alien8 disse…
A pena de morte, seja qual for a forma de execução utilizada, é a mais gritante prova da incapacidade das sociedades para resolverem os seus próprios problemas. A forma é secundária. A simples hipótese de erro judiciário e consequente execução de inocentes (que já aconteceu, e não poucas vezes) deveria bastar para que a pena de morte fosse definitivamente banida.
Parece que não basta... e ainda há quem a defenda. Lamentável.
Duca disse…
"A simples hipótese de erro judiciário e consequente execução de inocentes (que já aconteceu, e não poucas vezes) deveria bastar para que a pena de morte fosse definitivamente banida."

Se as pessoas que defendem a pena de morte, soubessem a quantidade de vezes que foram executados inocentes, deixariam de defender tal atrocidade, quando mais não seja, porque não poderiam deixar de pensar que um dia lhes poderia acontecer a eles.

A pena de morte é uma pena irreversível. Houve casos de condenados que, tempos após a sua execução, a "justiça" concluíu que estavam inocentes! Nada havia a fazer porque já estavam mortos.

Uma coisa, é alguém desejar a morte daquele que lhe fez mal ou à família ou amigos, outra coisa é estar instituído o assassinato ao arrepio de qualquer princípio ético e democrático.

Se um terrorista, violador, pedófilo, assassino e and so on que por ser um termo muito vago é capaz de incluir os paneleiros gíria utilizada pelo anónimo que assina Josef Mário, é merecedor da pena de morte ou de ser utilizado em testes laboratoriais, então o que chamar ao país que defende e pratica estas formas verdadeiramente bárbaras de fazer justiça?

Outro dado importante e comprovado, a pena de morte não faz diminuir a criminalidade. Em todos os países onde existe a pena de morte instituída, há anualmente um aumento precentual de criminalidade violenta.
Cristina disse…
Alien
Duca

a questão nem é exactamente o acto de matar outro em si, embora condenável.

a ver se me faço entender: é mais humana a pena de morte no irão, ou no sudão que nos estados unidos. porquê?

porquenesses países, quando alguém pune outro com um tiro ou lhe corta a cabeça, há uma relação "humana" de vingança, ou de justiça que é mais ancestral e mais primaria. a coisa não deixa de ser cruel, obviamente, mas há uma relação entre um e outro. nos EUA, ao acto é retirado qualquer componente emotivo no que isso tem de humano. e chamam a isto justiça. o assassinato com injecção letal, nestas discussões completamente insanas de o que é que dói mais, transporta-nos para outro sentido de suposta justiça sem qualquer ressonancia emotiva. é a sesumanização em todo o seu seu esplendor. é este o sentido de justiça que se transmite aos cidadãos.
Alien8 disse…
Cristina,

Percebo o teu ponto de vista, sim. Mas, perante a atrocidade da pena de morte, de que valerá discutir onde é que ela é "mais humana"? Para mim, é desumana em qualquer lado e de qualquer forma que seja executada, mas aceito que, em certos países ditos civilizados, se chegou a um requinte de desumanidade que só pode envergonhá-los.
Duca disse…
Percebo muito bem Cristina. De qualquer modo, a pena de morte é uma pena demasiado desumana independentemente da forma como é executada e tenha os contornos que tiver.

Beijo
MC disse…
Era mais fácil nem aparecer aqui mas não posso deixar de dar a minha opinião.
As regras da sociedade são iguais para todos (ou deviam ser - e partimos desse principio). Portanto só será condenado à pena de morte que cometer determinados crimes que sejam punidos dessa maneira.
Não digo que não haja casos que deviam ser revistos. Há. Claro que há.
Mas quem viola uma criança, um bébe, merece viver? Quem assalta uma casa e mata uma familia inteira, merece viver? Para mim, não! E fico-me por estes exemplos...

Num país onde a justiça não funciona, nada funciona!
Cristina disse…
miguel

esse tipo de justiça faz sentido numa sociedade que pune os assassinos? ou melhor, no mundo ocidental, os EUA são os únicos a manter a pena de morte. parece-te uma sociedade mais justa que qualquer uma das europeias?
Anónimo disse…
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