portugueses que fazem a diferença
Quando pensamos em portugueses que fazem a diferença, tanto cá como além fronteiras, vem-nos à memória o rosto de individualidades ligadas ao desporto umas vezes, ou de artistas e políticos, outras. Depois, uma vez por outra, à falta de acontecimentos mais mediáticos temos notícia de pessoas, ou de projectos, que nas área da ciência, da saúde, das acções humanitárias vão fazendo um trabalho tão ou mais meritório, eu diria mais, já que não se limita à demonstração de qualidades pessoais, mas ao empenho directo em prol dos outros, dando o seu contributo para a melhoria da qualidade de vida de quem mais precisa. Pessoas que não pretendem visibilidade nem reconhecimento público e cuja única compensação é o sucesso das acções a que se propõem.
É um desses projectos que queria deixar aqui hoje, o da maior ONG portuguesa:
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Instituto Marquês de Valle Flôr -Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) que tem por missão a promoção do desenvolvimento socio-económico e cultural nos países de língua portuguesa.
Instituto Marquês de Valle Flôr -Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) que tem por missão a promoção do desenvolvimento socio-económico e cultural nos países de língua portuguesa.
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Do site do Instituto:
Fundado em 1 de Agosto de 1951, o IMVF estava vocacionado, por excelência, para a investigação científica e melhoria das condições socio-económicas das ex-colónias portuguesas, essencialmente na Ilha de S. Tomé. Após ter passado por um período de grandes dificuldades de toda a ordem, após a adesão de Portugal à CEE, em 1986, por iniciativa de um médico português, uma pessoa que muito estimo, começou uma nova etapa da sua actividade. A partir deste período iniciaram-se novas parcerias e a actividade do Instituto alargou-se a projectos de desenvolvimento, na área da cooperação e educação bem como de Ajuda Humanitária de Emergência, considerados actualmente os pilares da sua actuação.
Nas suas ACTIVIDADES, o Instituto tem actualmente a seu cargo a gestão de cerca de 35 Projectos, nas áreas de Cooperação para o Desenvolvimento, Educação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária e de Emergência. Os projectos de Cooperação para o Desenvolvimento são desenvolvidos principalmente nos países de língua oficial portuguesa e visam contribuir para a erradicação da pobreza, procurando alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio ao actuar nos seguintes sectores: Saúde, Educação, Actividades geradoras de rendimento, Desenvolvimento rural integrado, Segurança alimentar, Infra-estruturas, Ambiente, Reforço institucional, Capacitação e Direitos humanos.
Os projectos de Educação para o Desenvolvimento (ED), realizados em Portugal e na Europa, assentam num processo educativo através do qual o IMVF pretende melhorar a percepção e consciência crítica sobre o mundo em que vivemos, sensibilizando a sociedade civil para:
As desigualdades locais e globais e as interdependências entre os países do Norte e do Sul;
A importância do Desenvolvimento Sustentável;
O compromisso para a acção transformadora alicerçada na justiça, equidade e solidariedade;
A promoção do direito e do dever de todas as pessoas, e de todos os povos, participarem e contribuírem para um desenvolvimento integral e sustentável.
Para além destas actividades, o Instituto promove ainda conferências, trabalhos de investigação científica, concede bolsas de estudo e atribui distinções como o Prémio de Literatura Africana (para autores de língua portuguesa) e o Prémio JECE (para o melhor trabalho científico da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique).O IMVF é membro de várias redes que dão voz ao sector das ONG, quer através da celebração de protocolos de cooperação com diversos parceiros, nacionais quer internacionais, quer pela participação em espaços de debate e difusão de informação sobre questões relativas ao desenvolvimento, como a Plataforma Portuguesa das ONGD, o CONCORD, e o Oneworld.
Para quem tiver curiosidade ou interesse, aqui ficam os links dos projectos em curso em Angola, na Guiné, em Moçambique, em S. Tomé e Príncipe , em Timor , no Brasil e Portugal .
Do site do Instituto:
Fundado em 1 de Agosto de 1951, o IMVF estava vocacionado, por excelência, para a investigação científica e melhoria das condições socio-económicas das ex-colónias portuguesas, essencialmente na Ilha de S. Tomé. Após ter passado por um período de grandes dificuldades de toda a ordem, após a adesão de Portugal à CEE, em 1986, por iniciativa de um médico português, uma pessoa que muito estimo, começou uma nova etapa da sua actividade. A partir deste período iniciaram-se novas parcerias e a actividade do Instituto alargou-se a projectos de desenvolvimento, na área da cooperação e educação bem como de Ajuda Humanitária de Emergência, considerados actualmente os pilares da sua actuação.
Nas suas ACTIVIDADES, o Instituto tem actualmente a seu cargo a gestão de cerca de 35 Projectos, nas áreas de Cooperação para o Desenvolvimento, Educação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária e de Emergência. Os projectos de Cooperação para o Desenvolvimento são desenvolvidos principalmente nos países de língua oficial portuguesa e visam contribuir para a erradicação da pobreza, procurando alcançar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio ao actuar nos seguintes sectores: Saúde, Educação, Actividades geradoras de rendimento, Desenvolvimento rural integrado, Segurança alimentar, Infra-estruturas, Ambiente, Reforço institucional, Capacitação e Direitos humanos.
Os projectos de Educação para o Desenvolvimento (ED), realizados em Portugal e na Europa, assentam num processo educativo através do qual o IMVF pretende melhorar a percepção e consciência crítica sobre o mundo em que vivemos, sensibilizando a sociedade civil para:
As desigualdades locais e globais e as interdependências entre os países do Norte e do Sul;
A importância do Desenvolvimento Sustentável;
O compromisso para a acção transformadora alicerçada na justiça, equidade e solidariedade;
A promoção do direito e do dever de todas as pessoas, e de todos os povos, participarem e contribuírem para um desenvolvimento integral e sustentável.
Para além destas actividades, o Instituto promove ainda conferências, trabalhos de investigação científica, concede bolsas de estudo e atribui distinções como o Prémio de Literatura Africana (para autores de língua portuguesa) e o Prémio JECE (para o melhor trabalho científico da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane, em Moçambique).O IMVF é membro de várias redes que dão voz ao sector das ONG, quer através da celebração de protocolos de cooperação com diversos parceiros, nacionais quer internacionais, quer pela participação em espaços de debate e difusão de informação sobre questões relativas ao desenvolvimento, como a Plataforma Portuguesa das ONGD, o CONCORD, e o Oneworld.
Para quem tiver curiosidade ou interesse, aqui ficam os links dos projectos em curso em Angola, na Guiné, em Moçambique, em S. Tomé e Príncipe , em Timor , no Brasil e Portugal .
No site, constam também, todos projectos já concluidos e que vale a pena conhecer. E orgulharmo-nos. Sim, Portugal tem pessoas assim. Quem é, quem são? Eles acham que isso não interessa nada.
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Reportagem Expresso – Saúde para Todos
Comentários
Aplaudo :))
Abraço, Cristina
Conheço este Instituto há bastante tempo, sobretudo por causa de Moçambique, mas não tenho acompanhado as suas actividades.
Lembraste bem, como sempre.
Um beijo.
Para além do Zé Luís Valle Flôr, tem ainda o Rui Costa, o Petit e o Luisão, e o Nuno Gomes, e tantos outros.
Muito obrigado.
bom, saber que há pessoas que fazem coisas que nós nem imaginamos, não é?
beijos
então, tens aí quase tudo o que se tem feito ;)
Mostra isto à Lola. depois digo-lhe porquê.
Faz sempre bem sabermos que temos gente assim em Portugal que, contrariamente a outros que nada fazem, não querem visibilidade nem reconhecimento público, apenas a satisfação pessoal por saberem que fizeram bem pelo bem de todos.
Beijo e bom fim de semana.
P.S. Obrigada pelo conselho que deixaste lá no tempus. :)
Eu, josef mario, devo dizer que tenho grande admiração pelo povo portugues. Caso os portugueses não existissem, jamais seriam feitas "piadas de portugues" e, portanto, restariam poucas diversões para os companheiros brasileiros. Devo dizer, finalmente,que os companheiros brasileiros, pelos seus QI ridiculos e lastimaveis, não negam a sua descendencia.
Muito obrigado.
josef mario.
obrigada, ja la vou :)
beijinhos
é verdade. mas depois, há os que têm mania que são bons mas vai-se ver e.... o único trabalho que apresentam é dizer mal de tudo e todos. é curto..
:))
ha muito poucas pessoas assim. mas este trabalho é BRUTAL! a maior ONG portuguesa, reerguida por um único homem. e neste momento são 6 pessoas que põem este trabalho todo em marcha com parcerias em vindas de varios paises.
o mais incrivel é que o presidente não tem só este projecto, tem outros e até é mais conhecido por eles. :)
acho que o estado devia investir em clones, a serio!
bjinhos
não faças confusão, os brasucas não descendem dos portugueses, descendem dos escravos que lá pusemos...e dos índios. basta olhar para a vossa cor.
peço desculpa, mas nessa altura era dificil arranjar escravos mais inteligentes...
os descendentes de portugueses são poucos, o que aliás é perfeitamente compativel com o seu lamento..é pena.
Eu, josef mario, devo dizer que o preconceito da companheira contra os companheiros negros e indios eh algo revoltante e inaceitavel.Eu, josef mario, enquanto afro-descendente, com muito orgulho, deixo aqui o meu protesto veemente contra a discriminação odiosa, elitista, direitona, reacionaria, nazista e fascista que a companheira nutre contra todos nos.
Muito obrigado
josef mario
que bom!fico feliz com essa furia! e eu que pensava que você não tinha sentimentos, afinal tem, folgo em saber que alguma coisa o toca.
talvez até essa confissão, a ser verdadeira, explique muita coisa... alguma vez lá havia de chegar....não se preocupe, foi só um teste:)
um abraço
Eu, josef mario, devo dizer que a cor da minha pele não explica coisa alguma. Ou melhor, talvez explique, apenas, o tamanho avantajado e descomunal do meu documento sexual que, como todos sabem, eh uma caracteristica unica e marcante dos afro-descendentes.
Muito obrigado.
josef mario.
exactamente, a resposta que se impunha :)))) tão previsivel...afinal.
um beijo. tendi tudo :)
Eu, josef mario, devo dizer que a minha previsibilidade, que eh algo real e palpavel, constitui-se, na verdade, a razão do meu enorme sucesso entre as mulheres.
Muito obrigado.
Um beijo
Eu, josef mario, devo dizer que a companheira pode vir quantas vezes desejar. Mulheres lindas e inteligentes serão sempre benvindas a este blog.
Muito obrigado.
josef mario
Nós que adotamos o espiritismo temos plena conciencia do que significa essa gente valorosa...e elas existem em todos os cantos do mundo....e me desculpe....mas que gente tão linda...quase dói...a beleza espiritual desse povo, que não quer ser reconhecido....faz o que faz sem pedir nada...absolutamente nada em troca...vão ter um lugarzinho muito especial lá no outro plano... não estou certo?
pois é verdade, houvessem muitos assim.
mas enfim, cada um tem as suas qualidades, olha só a do Josef Mario! não deixa de ter o seu interesse também :))
beijocas ó miuda jeitosa ;)
pelo menos no meu coração, tem lugar sim. :))
a obra está lá, embora ninguém ouça falar deles, não apareçam em lugar nenhum onde haja badalação e o que eu procurei para encontrar o diabo de uma única entrevista..
beijos
Cheguei agora a casa.
Fui ver a reportagem.
Tocou-me profundamente.
Porque é generosidade e inteligência.
Beijos.
Já não te telefono a esta hora.
Falamos amanhã
Saudações internacionalistas, em primeiro lugar.
Já lhe tinha dito anteriormente que os portugueses têm um enorme temor reverencial aos estrangeiros, sobretudo aos cidadãos do país da BBC Brasil, que como se sabe não é britânica.
São sinais destes que revelam e acentuam o moderno "padeirismo" português.
Esteja, por isso, o companheiro completamente à vontade porque, aqui, mais vale um estrangeiro na mão do que dois portugueses a voar.
Muito obrigado.
o nosso Homem sempre a surpreender :)
descansa rapariga, até amanhã.
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(ahh, na 4º tendes que fazer a guerra sozinhos, que eu estou a aproveitar os bons ventos ;))
É sempre bom lembrar e dar a conhecer Cristina.
Obrigada por isso mesmo.
Beijo na ponta do nariz
beijitos para si também :))
ha que tempos que estava para dar a conhecer este trabalho. mas esta história tem contornos para mim muito importantes, um dia conto-lhe ;)
Eu, josef mario, devo dizer que concordo, mais uma vez, com o seu brilhante comentário. Infelizmente a BBC Brasil não é britânica, porque se assim fôsse, tenho certeza, os brasileiros não seriam tão burros. Quanto ao moderno "padeirismo" português, eu, josef mario, devo dizer que dos males o menor: ele ainda é preferível do que o antigo "paneleirismo" português.
Muito obrigado.