não contestarei. porém..
Recém-nascido 'homossexual'
Um anúncio publicitário divulgado como parte de uma campanha contra a discriminação dos homossexuais e que exibe um recém-nascido com uma pulseira de identificação com a palavra "homossexual" no lugar do nome suscitou uma grande polémica na Itália.
Um anúncio publicitário divulgado como parte de uma campanha contra a discriminação dos homossexuais e que exibe um recém-nascido com uma pulseira de identificação com a palavra "homossexual" no lugar do nome suscitou uma grande polémica na Itália.
"A orientação sexual não é uma escolha" é o lema da campanha usado nos anúncios espalhados pela região da Toscana (centro-norte) e reproduzidos nos jornais italianos.
"Queremos combater a discriminação contra gays, lésbicas e transexuais, dizendo que a origem da homossexualidade, seja ela genética ou social, não é uma escolha", afirmou Alessio de Giorgi, conselheiro da Região Toscana Contra a Discriminação Sexual, em entrevista à BBC Brasil.
"Usamos a imagem de um bebé para que as mães possam levar em consideração a possibilidade de que os filhos que carregam no ventre podem ser homossexuais", acrescentou. "É importante que as mães pensem numa educação sem preconceitos, para evitar problemas afectivos ou eróticos futuros."
"Lutar contra a homofobia para superar os muros ideológicos é sinal de uma sociedade mais justa, serena e pacífica", disse Mancuso. "A mensagem é quase evangélica e será um dever moral e ético de cada bom cristão saber que as pessoas nascem e não se tornam homossexuais."
A principal associação de defesa dos direitos dos homossexuais na Itália, a ArciGay, saudou esta iniciativa, que mostra segundo ela que a homossexualidade é um "dom imutável que deve ser respeitado".
Segundo Agostino Fragai, assessor para os Direitos dos Cidadãos da Região da Toscana, trata-se de "uma campanha limpa que respeita a privacidade e o bom gosto".
"(A campanha) enfrenta com força e de modo eficaz uma das questões de fundo de um tema eticamente discutido, reforçando como a homossexualidade não pode ser considerada um vício, mas uma das tantas expressões da personalidade de um indivíduo", disse.
"(A campanha) enfrenta com força e de modo eficaz uma das questões de fundo de um tema eticamente discutido, reforçando como a homossexualidade não pode ser considerada um vício, mas uma das tantas expressões da personalidade de um indivíduo", disse.
mas, nem todos estão de acordo....
Um deputado democrata-cristão Luca Volontè, reagiu afirmando que "Usar recém-nascidos para fazer crer que a tendência homossexual é uma característica inata é um erro e uma vergonha"
A parlamentar Isabella Bertolini protestou com argumentos semelhantes. "Para afirmar um modelo alternativo de sociedade, em que predomina a indeterminação sexual, a região da Toscana não hesita em utilizar um recém-nascido de modo instrumental e ideológico."
Esta campanha é de "mau gosto", considerou o filósofo Gianni Vattimo, homossexual, afirmando que o slogan da campanha era "a única parte verdadeira".
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eu...em princípio, concordo com tudo o que contribua para aceitação da opção sexual de cada um mas, confesso que se me entregassem um filho recém-nascido com uma etiqueta a dizer "homossexual", era capaz de ficar um bocado perplexa...
Comentários
AIDS prevention (Australian ad) - http://www.youtube.com/watch?v=IaQjL8A5Igw
AIDS Prevention - Macho - http://www.youtube.com/watch?v=WadN4iEoUcI
Think! Road Safety Moving Commercial - http://www.youtube.com/watch?v=lsJs4AYa8sU
Road Safety Ad - http://www.youtube.com/watch?v=S20vE72lFhA
Desculpa os links, mas penso que são relevantes...
E mais não digo.
esse video da SIDA é assustador caramba. tens muita razão, se não impressionar não é eficaz mas, ja uma vez aqui fiz um post sobre isso, quando é demasiado violento as pessoas não olham, preferem não ver...concordas, ou é impressão minha?
o que acabas de ler tem duas tendencias opostas, qual é que é a vergonha? nao entendi..
E se, em vez de homossexual, o rótulo dissesse: ¨Bully¨, ficarias menos perplexa e mais descansada?
Percebo perfeitamente a intenção que subjaz à campanha. De facto, a homossexualidade seja ela genética e/ou social não é uma escolha/opção. É uma circunstância e/ou característica.
Ora, se esta verdade não entra na cabeça de muita gente só com palavras de ordem, então, terá de ser através de imagens fortes, algo a que as pessoas são cada vez mais sensíveis.
Concordo com o Francis. Se a bem não vamos lá (e no termo 'a bem' coloco até a lei que não permite discriminações) então tem de ser a mal ( aqui 'a mal' é em sentido figurado) ou seja com campanhas e imagens fortes.
Posso até achar a forma como a campanha foi feita, um pouco excessiva por utilizar um bebé. No entanto, mesmo que não utilizasse um bebé e fosse escolhida qualquer outra imagem, a campanha seria sempre alvo de crítica porque se trata de uma campanha a favor dos LGBT feita num país latino, católico apostólico romano, com o Vaticano alí mesmo ao pé e, este, é um facto inegável.
Beijo