o hrp perguntou mas eu não sei.
o leitor brasileiro hrp perguntou numa caixa de comentários abaixo porque é que não há repercussão em Portugal de uma notícia que está a alvoroçar a blogosfera brasileira e já foi noticia em alguma imprensa online. Socorrendo-me d' o biscoito fino e a massa, a história parece ser mais ou menos assim:
Ana Virgínia Moraes Sardinha, brasileira, de classe média / alta, administradora de empresas, começa a namorar com um português de nome Nuno Guilherme de Almeida Sampaio. Depois de firme o namoro, marcam uma visita de Ana a Portugal, junto com seu filho de 6 anos, Leonardo Brittes Sardinha. Nuno acaba não se dando bem com o garoto e Ana se muda para um hotel. Leonardo sofre de epilepsia. Ana, precavida, havia trazido do Brasil a medicação.
Durante uma crise de Leonardo, Ana lhe administra o remédio e ele engasga. Desesperada, em país estrangeiro, não consegue ajuda e o filho morre. Ana passa por essa inimaginável dor -- mãe, vê o filho morrer-lhe nos braços – e, em estado de choque, decide cortar os pulsos, suicidar-se. Encontrada à beira da morte pela polícia portuguesa, passa dez dias em coma e se vê acusada pela morte do filho. O ex-namorado, Nuno, está foragido. Desde então, Ana está encarcerada e há severos indícios de que tenha sofrido, no mínimo, maus tratos. Mais provavelmente, tortura mesmo.
Durante uma crise de Leonardo, Ana lhe administra o remédio e ele engasga. Desesperada, em país estrangeiro, não consegue ajuda e o filho morre. Ana passa por essa inimaginável dor -- mãe, vê o filho morrer-lhe nos braços – e, em estado de choque, decide cortar os pulsos, suicidar-se. Encontrada à beira da morte pela polícia portuguesa, passa dez dias em coma e se vê acusada pela morte do filho. O ex-namorado, Nuno, está foragido. Desde então, Ana está encarcerada e há severos indícios de que tenha sofrido, no mínimo, maus tratos. Mais provavelmente, tortura mesmo.
O melhor relato que encontrei da história completa é o da advogada Olivete de Oliveira Marques (OAB/BA -- 11010). A irmã, Ana Rosa, divulgou uma carta com a descrição de qual seria o estado de Ana Virgínia no momento e também deu uma entrevista, cujo áudio está disponível na internet. Parece que o consulado brasileiro já foi acionado, mas até agora, que eu saiba, não há resultado. .
Pois hrp, a resposta é: não sei. Não houve repercussão do assunto por aqui, pelo que não posso acrescentar mais à história. Se houver alguma notícia eu digo.
Comentários
Um beijo
obrigada, de facto ha muitos blogs brasileiros indignados a falar no assunto, imprensa online, alguma, e por aqui não se ouviu nada de nada...
o nome Nuno Guilherme de Almeida Sampaio diz-te alguma coisa?
lê lê aqui em "onde está a repercussão?"
Creio, entretanto, que o DN, JN e Correio da Manhã já terão publicado coisas sobre o caso (ver aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).
é que a ser , é um caso de noticiário, de jornais opinião pública (de o português tanto gosta)
E eu nem sou nada benfiquista.
pois, não faço ideia de como estão as coisas..
pá, nestas coisas é uma curiosidade que nunca passa em claro..
Mas a tua delicadeza é sem par!
Boa noite europeus...boa noite e alegre despertar!
E que a mãe triste volte a minha pátria
abs cris!
que nada, você é um amigo :)
espero mesmo que tudo se resolva por bem.
e disponha, se houver desenvolvimento, ou se surgirem mais noticias dir-lhe-ei. se quiser enviar um endereço,mando pra lá. se não, deixo recado no PD.
um beijo grande pra ti:)
Eu acho esta estória uma treta como muitas outras tretas que enchem as caixas dos mails e da blogosfera.
Para mais, vindo do Brasil aí sim um sítio onde a população prisional nos brinda em directo e ao vivo com cenas incontáveis de desespero e tragédia humana.
Para mais essa então da tortura é de bradar aos céus! Onde foram buscar isso?
Para mais, lembro-me duma história que as TV privadas, sempre ávidas de coisinhas de puxar à lágrima foram buscar há tempos. Um contentor no aeroporto do Porto servia de abrigo para emigrantes detidos por irregularidades. Foram logo lá de câmaras, armas e bagagens a explorar o assunto. E ainda bem que pelo menos houve uma alteração desse estado de coisas para melhor para esses cidadãos estrangeiros.
Se fosse verdade, (ou se é verdade) não sei qual a razão porque ainda uma TVI não deu já conta do assunto.
- Pelo sim pelo não irei contactar essa estação e dar conta deste post.-
seguramente que a coisa não é tão dramática como a pintam, mas o "fusué" é mais que muito do outro lado. e o facto de ninguém daqui contestar estas acusações também é esquisito...
(e claro que o facto de lá as prisões serem um terror, se calhar contribui para pensarem que aqui é igual..)
besitos
Grácias por tus dulces besitos que me llenam el alma de sorrisas. Para ti tanbién te mando unos besitos iguales.
Si que ya lo creo que eso que cuentan de la prisionera Brasileña estará muy, pero de verdad, muy mal contado.
He hecho unos contactos y pronto saberé lo que se pasa sin la inflaccíon dramática que las lagrimitas suelan arrancar.
Te diré después mas, tan pronto lo saiba.
Te leeré más pero ahora tengo que irme.
Unos besitos, cariño.
;)
bueno bueno, ya me diras de que hablan los poetas...te espero e te envío un abrazo de cariño e muchos besos, guapo!
Navegando pela net, achei vc.
Estamos em blogagem coletiva para Ana Virginia.
Ele tem um site agora.
http://www.anavirginiasardinha.com.br/
Digite o nome completo dela no google e vera muitas reportagens sobre ela.
Abracos
Ela está presa provisóriamente, isto não quer dizer que seja culpada.
O que a família quer, é que a integridade física dela seja preservada.
Ela deu entrada na prisão saudável e foi encaminhada ao hospital posteriormente, apresentando queimaduras pelo corpo, um lado do corpo paralisado e outras marcas comprovadas de tortura.
Sabemos que outro brasileiro morreu aprisionado, mas isso é de interesse somente dos brasileiros. Os portugueses deveriam sim, se informar do que acontece em seu sistema carcerário; recentemente vi pelo telejornal discussões nesse sentido, além do tráfego de substâncias ilícitas.
Ana Virgínia tem seu caso repercutido aqui no Brasil pelo conhecimento de sua índole. Quantos portugueses estão encarcerados sofrendo agressões e os compatriotas mal sabem?
abs.
Luma
Acrescento que a imprensa portuguesa, quando da prisão de Ana Virgínia, afirmou que a mesma havia matado o filho, declarando minha irmã como uma vaentureira, mulher de vida fácil, ou seja uma prostituta brasileira que foi para Portugal em busca de marido rico. Estas reportagens irresponsáveis, macularam a imagem de Ana Virginia, que teve tratamente mais do que desumano, tanto pela polícia portuguesa, como já no presídio de tires.
Após a divulgação da verdadeira Ana Virginia, nenhumm jornal comenta o fato, suponho que sejam controlados por esta entidade judiciária, que com certeza já viu o tamanho da atrocidade que cometeu e agora luta com unhas e dentes para justificar as marcas que estão no corpo de minha irmã. Disseram que as manchas de queimaduras foi devido ao excesso de medicamentos, enquanto ela estava em coma. A lesão do rompimento do nervo no braço foi porque Ana Virginia dormiu em cima deste braço por dois dias, quando estava consciente.
Realmente, eu estou muito espantada com a falta de argumentos destas autoridades que sequer demonstra preocupação, em apresentar justificativas que se encaixem com a realidade. Meu Deus!
Portugal agora está com síndrome do excesso de medicação: aconteceu no caso da inglesa Madeleine, na morte de Léo, filho de Ana Virginia e agora usa este mesmo argumento pra encobrir os atos de vandalismo que ela sofreu no presídio.
Haja imaginação!
antes de mais, obrigada pelo comentário.
a imprensa portuguesa fala de um monte de processos que estão em segredo de justiça, e falou sobre este, conforme os links colocados acima. se não houve maior repercussão,é porque correm os tramites normais. pode estar certa de que nada de mal lhe está a acontecer.
em relação à imagem que transmitiram dela, leia os artigos publicados. em nenhum deles se dizem tais coisas e, esses que estão aí, são o que há.
uma coisa é certa, o nosso sistema prisional não contempla tortura. eu sei que por aí vocês se queixam disso, mas aqui não, pelo contrario, do que a sociedade se queixa é de excesso de privilégios para bandidos.
ha outra coisa basica: se existisse, transpirava para a comunicação social em segundos. e era publicado, pode estar certa disso o que, de certo modo, nos descansa.aconteceu em dois casos complicados, ultimamente, rumores de agressões policiais durante inqueritos. o facto transpirou imediatamente e os supostos autores estão sobre investigação com noticias dos pormenores. isto para dzer que, aqui, a informação funciona.
depois, as acusações que faz, as idas ao hospital, o quadro clinico, de onde tirou essas informações? se possui essas provas, faça uma denuncia à policia portuguesa, tenha a certeza que será investigado.
sinceramente espero que tudo corra bem mas, estou também convencida de que estão a exagerar o drama, embora compreenda que a distancia e a falta de informação favoreça.
um abraço, e se houver desenvolvimento, darei noticias, é a unica coisa que lhe posso prometer.
um beijo