delirios fluem como as ondas gigantescas do irresistivel poder.
Leclerc, uma das mais importantes cadeias de supermercados de França, decidiu "castigar" as grandes marcas por subir em exceso os preços dos seus productos, informa o diario Le Monde. A partir de 1 de Fevereiro, retirará das prateleiras a caixa com 12 porções de queijo 'La vaca que ríe', Grupo Bel; producto de limpeza Ajax (Colgate-Palmolive); cremes antiarrugas L'Oréal e Nivea; sumos Orangina; e biscoitos Brossard (Saveurs de France).
Segundo Miguel Eduardo Leclerc, estes productos aumentaram os seus preços entre 8,29 % a 20,63% nos últimos meses, quando a média de aumento é de 7% para cremes anti rugas, 5,5% para productos de limpeza e 5% para bebidas, além de considerar os valores inadmissiveis atendendo à inflação.
Segundo o dono da cadeia Leclerc, cerca de mais 100 produtos vão ser retirados.
Segundo Miguel Eduardo Leclerc, estes productos aumentaram os seus preços entre 8,29 % a 20,63% nos últimos meses, quando a média de aumento é de 7% para cremes anti rugas, 5,5% para productos de limpeza e 5% para bebidas, além de considerar os valores inadmissiveis atendendo à inflação.
Segundo o dono da cadeia Leclerc, cerca de mais 100 produtos vão ser retirados.
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aparentemente, tudo a bem do consumidor. mas depois, procura-se um bocado e...em 2005,
aqui, A cadeia alemão de hard discount Lidl tornou-se no segundo grande distribuidor a, no espaço de poucos dias, ser multado pelos tribunais franceses, numa acção que pretende proteger os fornecedores das exigências excessivas dos poderosos distribuidores. Um tribunal de Estrasburgo condenou a Lidl a pagar uma multa de 500 mil euros e ordenou a devolução de 480 mil euros ao fornecedores queixosos, depois da denúncia relativa às exigências para que os fornecedores "construíssem" um armazem em troca de contratos de exclusividade de fornecimentos que não foram sequer cumpridos.
Em meados de Novembro o grupo francês E.Leclerc havia sido condenado por um outro tribunal daquele país a devolver 23 milhões de euros aos seus fornecedores num incidente similar. (...)A legislação que regula este tipo de fornecimentos existe em França desde 1996, visando evitar as vendas com prejuízo por parte dos distribuidores e proteger os fornecedores de menor dimensão. No entanto, foi a própria legislação que motivou os distribuidores a negociar acordos competitivos, com muitas clásulas envolvendo contribuições financeiras dos fornecedores - fees de referenciação e colocação em prateleira, estratégias de marketing e acções promocionais nas loja - maximizando, por essa via, os seus lucros.(...) as novas alterações, foram desenhadas para prevenir o reenvio das marges arrière para o preço de venda ao consumidor. As negociações 'subterrâneas' continuarão certamente a existir, mas esta modificação legal, não apenas reconhece a existência dessas negociações, como torna a situação mais realista."
A presunção legal até aqui apontava para que os lucros actuais obtidos com essas negociações 'subterrâneas' e que podem atingir os 33 por cento...
Em meados de Novembro o grupo francês E.Leclerc havia sido condenado por um outro tribunal daquele país a devolver 23 milhões de euros aos seus fornecedores num incidente similar. (...)A legislação que regula este tipo de fornecimentos existe em França desde 1996, visando evitar as vendas com prejuízo por parte dos distribuidores e proteger os fornecedores de menor dimensão. No entanto, foi a própria legislação que motivou os distribuidores a negociar acordos competitivos, com muitas clásulas envolvendo contribuições financeiras dos fornecedores - fees de referenciação e colocação em prateleira, estratégias de marketing e acções promocionais nas loja - maximizando, por essa via, os seus lucros.(...) as novas alterações, foram desenhadas para prevenir o reenvio das marges arrière para o preço de venda ao consumidor. As negociações 'subterrâneas' continuarão certamente a existir, mas esta modificação legal, não apenas reconhece a existência dessas negociações, como torna a situação mais realista."
A presunção legal até aqui apontava para que os lucros actuais obtidos com essas negociações 'subterrâneas' e que podem atingir os 33 por cento...
Comentários
Eleclerc, conheço bem a sua "esperteza saloia" bem adequada ao país de saloios que somos. Aqui perto da minha parvónia há uma coisa dessas com dimensão de hipermercado. A chatice era a lei que impõe restrições de horários a superfícies acima de uma certa dimensão, como é o caso daquela.
"Pas de probléme" on fait une separation justement au millieux du marché et voilá, ce sont deux surfacces de moyenne dimension et pas plus une de gros. Et quand on va au marché on fait la demi parte des achatts, on paye et rentre dans l'autre cotê pour finir sa liste et va payer ces derniéres achats.
Bom, como o meu francês é mesmo bom eu explico:
Como a lei impõe restrições de horário às grandes superfícies não estiverem com rodeios, fizeram um tabique até ao tecto a meio do hiper e ficaram com duas superfícies abaixo do limite que obriga a fecho aos domingos.
O que me espanta é que as pessoas continuam a ir lá. Fazem as compras que há num dos lados, pagam e entram no outro lado onde compram mais coisas. O engraçado é que se olha e parece só um hiper com uma parde a meio das linha de caixas até ao fundo. Ou seja, é preciso pagar duas vezes.
Em terra de saloios quem tem lata é rei
Os arriére em geral são fascinantes ça dépend, ao contrário dos saloios.
É o país que temos...
vi como eles funcionavam com os livros. deram cabo do mercado do livro e de pequenos livreiros, de uma forma totalmente perversa. obrigando os editores a vender ao preço de produção, vendendo-os abaixo do preço fixado por lei e os editores, para não perderem no jogo, inflacionaram e inflacionam os preços de venda e os pequenos livreiros lixaram-se e continuam a lixar-se a vender os livros com preços inflacionados e na incompreensão do público...
semelokertes marchimundui