a falar tipo assim é ka jente sintende
- ei bro, xeio da rush?
- yah meu, tenho de ir ali coisar uma cena
- que cena meu?
- pá, uma cena tipo assim(*) meu...
- ah yah, tásse...
- xau aí
(*) os braços do orador abrem-se num gesto amplo, similar ao dos pescadores a descreverem o tamanho da taínha gigante que apanharam no rio
- yah meu, tenho de ir ali coisar uma cena
- que cena meu?
- pá, uma cena tipo assim(*) meu...
- ah yah, tásse...
- xau aí
(*) os braços do orador abrem-se num gesto amplo, similar ao dos pescadores a descreverem o tamanho da taínha gigante que apanharam no rio
Comentários
E eu aqui, feliz por ter garimpado num "sebo" um edição de 1956 de "Nostromo" do Conrad, em Português mesmo ( não este maldito dialeto cá da terrinha que Cabral expôs ao mundo...).
Quando vejo assim dizeres e letras que contrariam o meu conceito de bom e legítimo português, fico pois muito do emputecido.
Peço vênias a vocês que moram aí na Côrte caso expresse-me de maneira inadequada. Os anos em que estou por aqui abandonado pesam-me no falar e escrever e contaminei-me com o dialeto local.
Se necessário, posso traduzir algumas palavras não entendidas.
Aliás, falando em desterro, no meu quintal faltam as seguintes árvores:
Carvalho,
Oliveira
Pinho Luso ( madeira que era usada na construção naval, aí por 1600)
Se alguém achar um meio de mandar-me sementes ou mudas destas árvores, terá meu agradecimento.
Recados para a Cristina, que me achará no Blog do PD.