ahh, finalmente
alguém vai dar inicio a um sistema de recolha de medicamentos usados para distribuição pelos mais carenciados. Uma espécie de Banco da Saúde, ou do medicamento, uma ideia que já foi debatida aqui algumas vezes, nomeadamente aquando da famosa e na altura tão controversa expressão de Correia de Campos quando alguém lhe perguntou o que fazer com um saco de medicamentos -dê-os aos pobres..-, afinal, além de fazer todo o sentido vai ser posta em prática. E que melhor local que as farmácias?.
Diz no Público que, a Ordem dos Farmacêuticos apresentou um Núcleo de Solidariedade Farmacêutica, que dará início a uma campanha junto dos farmacêuticos, nas farmácias e na indústria farmacêutica, de recolha de fundos e de produtos, para instituições de crianças e idosos carenciados.
A recolha decorre até ao Natal e os produtos angariados serão distribuídos no final do ano pelas instituições seleccionadas.
A Ordem vai ainda lançar o Banco Assistencial Farmacêutico, que arranca em Fevereiro de 2009 e, à semelhança do Banco Alimentar, irá angariar produtos, neste caso farmacêuticos, para os mais necessitados. Este Banco será feito com a colaboração de farmácias aderentes, que recolhem os donativos (medicamentos ou outros produtos) junto dos seus clientes e os distribuem pelas pessoas carenciadas.
.
Num país onde milhares não têm dinheiro para os medicamentos, só peca por tardio. Escandalosamente tardio.
Comentários
Uma noite descansada, se for caso disso
(offtopic, sorry.)
deixei-te um desafio...
só para te avisar.
bjo
e ...
como se usa dizer: mais vale tarde do que nunca.
beijinhos
não sei, mas com grande probabilidade não era para "reciclar"...
Lembro-me perfeitamente do escândalo que foi a frase do ministro, e do que se debateu aqui.
vamos lá ver os resultados...
Obviamente que não falo de medicamentos (infelizmente) banais.
Falo de fármacos para doenças neurológicas, cujo preço ronda os 100/150 euros por embalagem.
Para o doente cá de casa é comparticipado na íntegra - por via da "complementaridade" - e, para os que mais necessitam, ainda têm que pagar por unidade cerca de 20/30 euros.
Convenhamos que num rendimento mensal de 300, mais ou menos, faz muita diferença.
Nestes casos, entregá-los aos médicos da especialidade, parece-me ser a melhor "gestão" das sobras!