ora, é isso mesmo!
aqui está, pelo espumante aquilo que eu já queria ter dito sobre Fernando Seara e não sabia bem como. Também vejo o Dia Seguinte ; faz-me lembrar os marretas, diverte-me, e depois, há sempre aquela expectativa perversa e deliciosa da zanga das comadres... E lá nisso, ali serve-se o prato cheio.
Dos participantes, gosto do Dias Ferreira. Sério. Gosto da ironia, do tom de escárnio, acho que é honesto das apreciações e até concordo com quase todas as explosões dele. Se lá estivesse, seguramente, seria como ele. Guilherme Aguiar é compostinho, educado, só se exalta quando está quase a vomitar. Compreende-se. Agora Fernando Seara... custa-me criticar o representante benfiquista, mas, senhores ouvintes!: é desesperante. Tanto na estratégia, que parece ser vencer pela exaustão o interlocutor, como assumir a defesa do SLB até ao impensável. É capaz de dar trinta mil voltas sempre a remoer no mesmo por causa de um encontrão que, dependendo de ter sido dado ou sofrido pelo jogador benfiquista, pode ser naturalíssimo ou uma falta pra expulsão directa. O espumante define bem a coisa:
Não usa gel (não teria onde, mas isso não é culpa dele…), expressa-se bem mas é aquele tipo que fala para os outros, fala para si e fala em voz off. Faz a despesa completa. Nada se passa naquele estúdio que não tenha como pano de fundo a foz aflautada de Fernando Seara. Ao género daquelas pessoas que falam e se concentram no que estão a dizer. Tudo, entretanto, enquanto falam, lhes é alheio à volta. Perguntas do moderador, dos colegas de programa, tudo, mas tudo, é secundário. O homem diz o que tem a dizer e mantém-se imperturbável num monólogo interminável que de todo torna impossível que se oiça o que quer que seja quando os outros estão a falar. Há pessoas assim. Muitas. Por razões que não percebo porquê. Mas há. Falam connosco, dizem o que querem, nós queremos ripostar, complementar, comentar e quando pensamos que estamos a ser ouvidos, lá vêm eles com o “resto” da sentença anterior, ou perdidos na divagação romântica e auto-contemplativa do que acabaram de dizer.
Não usa gel (não teria onde, mas isso não é culpa dele…), expressa-se bem mas é aquele tipo que fala para os outros, fala para si e fala em voz off. Faz a despesa completa. Nada se passa naquele estúdio que não tenha como pano de fundo a foz aflautada de Fernando Seara. Ao género daquelas pessoas que falam e se concentram no que estão a dizer. Tudo, entretanto, enquanto falam, lhes é alheio à volta. Perguntas do moderador, dos colegas de programa, tudo, mas tudo, é secundário. O homem diz o que tem a dizer e mantém-se imperturbável num monólogo interminável que de todo torna impossível que se oiça o que quer que seja quando os outros estão a falar. Há pessoas assim. Muitas. Por razões que não percebo porquê. Mas há. Falam connosco, dizem o que querem, nós queremos ripostar, complementar, comentar e quando pensamos que estamos a ser ouvidos, lá vêm eles com o “resto” da sentença anterior, ou perdidos na divagação romântica e auto-contemplativa do que acabaram de dizer.
.
Nem mais. Está na hora de dar a volta ao texto, Sr Dr. Já não se aguenta..
Quanto ao resto, também concordo com o espumante mas pelas razões inversas: que se deixe estar cá por Sintra, que tem feito muito bom trabalho. E não fala de bola...:p
Comentários
mas em todas as situações em que me cruzei com ele, no contexto desportivo, fiquei sempre com a ideia de um menino mimado desejoso que os holofotes estivessem sempre a incidir na sua figura. aliás,acho que já te tinha dito isso.
conheces algum politico que não queira propaganda? :))
no programa, principalmente chato. muito chato.