Está tudo explicado
Lembram-se de Sócrates ter dito que os seus assessores usavam o Magalhães, um computador destinado às escolas primárias? Tudo se riu e ninguém acreditou.
Bom,o primeiro-ministro estava a falar verdade. Por aqueles lados anda tudo ao nível de escola primária. Veja-se este excerto das Regras de legística na elaboração de actos normativos
pelo XVII Governo Constitucional, publicado hoje( pág. 9181) para ensinar os governantes a escrever:
Artigo 20.º
Maiúsculas e minúsculas
1 — Na elaboração de um acto normativo, deve ser
utilizada a letra maiúscula nos seguintes casos:
a) Na letra inicial da primeira palavra de qualquer frase,
epígrafe, proémio ou alínea ou subalínea;
b) Na letra inicial de palavras que remetam para actos
jurídicos determinados, quer surjam no singular quer no
plural;
c) Na letra inicial da palavra «Constituição»;
d) Em todas as letras de siglas;
e) Na letra inicial de palavras que representem sujeitos
jurídicos, órgãos ou serviços de pessoas colectivas ou
outras entidades não personalizadas, salvo no caso de a
referência ser indeterminada;
f) Na letra inicial de países, regiões, localidades, ruas
ou outras referências de natureza geográfica;
g) Na letra inicial de nomes astronómicos e de pontos
cardeais, quando designem regiões;
h) Na letra inicial de nomes relacionados com o calendário,
eras históricas e festas públicas ou religiosas;
i) Na letra inicial de ciências, ramos do saber ou artes,
quando designem disciplinas escolares ou programas de
estudo;
j) Na letra inicial de palavras que referenciem títulos
de livros, publicações periódicas, obras e produções artísticas;
l) Na letra inicial de nomes próprios e de objectos tecnológicos;
m) Na letra inicial de títulos honoríficos, patentes militares,
graus académicos e referências análogas.
Aguarda-se a publicação das Regras de matemática na elaboração de actos normativos
pelo XVII Governo Constitucional com especial ênfase nas contas de subtrair.
Bom,o primeiro-ministro estava a falar verdade. Por aqueles lados anda tudo ao nível de escola primária. Veja-se este excerto das Regras de legística na elaboração de actos normativos
pelo XVII Governo Constitucional, publicado hoje( pág. 9181) para ensinar os governantes a escrever:
Artigo 20.º
Maiúsculas e minúsculas
1 — Na elaboração de um acto normativo, deve ser
utilizada a letra maiúscula nos seguintes casos:
a) Na letra inicial da primeira palavra de qualquer frase,
epígrafe, proémio ou alínea ou subalínea;
b) Na letra inicial de palavras que remetam para actos
jurídicos determinados, quer surjam no singular quer no
plural;
c) Na letra inicial da palavra «Constituição»;
d) Em todas as letras de siglas;
e) Na letra inicial de palavras que representem sujeitos
jurídicos, órgãos ou serviços de pessoas colectivas ou
outras entidades não personalizadas, salvo no caso de a
referência ser indeterminada;
f) Na letra inicial de países, regiões, localidades, ruas
ou outras referências de natureza geográfica;
g) Na letra inicial de nomes astronómicos e de pontos
cardeais, quando designem regiões;
h) Na letra inicial de nomes relacionados com o calendário,
eras históricas e festas públicas ou religiosas;
i) Na letra inicial de ciências, ramos do saber ou artes,
quando designem disciplinas escolares ou programas de
estudo;
j) Na letra inicial de palavras que referenciem títulos
de livros, publicações periódicas, obras e produções artísticas;
l) Na letra inicial de nomes próprios e de objectos tecnológicos;
m) Na letra inicial de títulos honoríficos, patentes militares,
graus académicos e referências análogas.
Aguarda-se a publicação das Regras de matemática na elaboração de actos normativos
pelo XVII Governo Constitucional com especial ênfase nas contas de subtrair.
Comentários
Beijos
" UM FELIZ ANO DE 2009 "
Ele apenas apareceu para fazer da ignorância e do disparate regra.
Na verdade os erros gramaticais e de ortografia resultam como todos sabemos da falta de leitura e de conhecimentos. E se se escreve sempre mal e tendo o Poder na mão, haverá coisa melhor que fazer da asneira regra?
A nossa classe politica tem vindo cada vez mais a ser pautada pelo estereótipo do individuo ingorante, arrogante e chico-esperto que ascende meteoricamente por méritos quiçá metafísico-transcendentes (digo eu).
O eventual desconforto - quando alguma lhe vergonha resta -que lhe resulta pelo facto de nem saber escrever com a correcção que a responsabilidade dos cargos exige teve aqui um súbito alívio.
Assim nem me admira que tenham assinado de cruz o acordo que agora bem posso chama-lo de hortográfico.
Cada dum escreve como lhe der na gana: "Á dias eim cum ómeim neim pode çair há rua. Éi milhor ir pra drentro que stá de shuva", se bem que mais me apetecia manda-los todos para escola primária.
De preferência desempoeirando a palmatória e as orelhas de burro ao canto da sala.