A experiência de Pavlov
É só um político experiente achar que lhe dá jeito tocar a sineta e há logo quem, como aquele queria, comece a salivar.
E pronto, começou, cá vamos nós andar a debater como fundamental para a nação um assunto que terá directamente interessados uns 150 mil portugueses ou menos- talvez ainda menos que os professores da última grande manifestação.
Ficha técnica das causas fracturantes e dos defensores da moral: número de 150 mil baseado numa estimativa de 2% de população portuguesa homossexual dos quais 20% serão negacionistas da sua sexualidade e dos restantes 30% não estarão interessados em casar por opção ou por já serem de idade avançada. Obtemos assim 112 000 potenciais noivos/as em 10 milhões de portugueses.
Comentários
http://www.dn.sapo.pt/2009/02/11/nacional/socrates_tira_a_ricos_nao_ajuda_clas.html
Sócrates quer casamento gay
o que me leva a pensar que aqueles números podem não ser de fiar.
O que me chateia nisto tudo é que, conforme eu disse, os directamente interessados são pouquíssimos e andam os tais 98% restantes a discutir se podem ou não casar como se isso os afectasse de algum modo.
Eu não quero saber se casam ou não ou quem amam ou com quem têm relações sexuais. Não é da minha conta nem me preocupa.
Querem casar? Que se casem. Que cataclismo virá daí?
Acho esta discussão tremendamente ridícula. Há uns anos a preocupação era onde os homossexuais homens metem a pila ou as homossexuais se esfregam. Agora parece mal falar disso e, no fundo, continua-se a falar sob a capa de "casamento".
Preocupo-me com a minha pila e com o meu casamento.
Não quero saber da pila dos outros nem dos seus casamentos.
Deixem todos casar e não se perca tempo com argumentos idiotas como casamento com cavalos etc.
Preocupemo-nos é com o desemprego que aí vem e com o Freeport e não salivemos à campaínha tocada por quem há poucos meses rejeitou o casamento homossexual.
Para esse peditório e cortina de fumo não dou.