Mesmo com um dia de atraso,
lembremos os livros, e o dia do livro, com um comentário que Brancaleone deixou no Blog do Pedro Dória com o humor e sensatez que o caracterizam. Muito bom. Principalmente porque contém uma ideia que eu partilho a 100%:
LER É LER.
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Brancaleone // 24/April/2009 às 0:35
Eu aqui no meu sertão eivado de analfabetos funcionais e alfabetizados limitados faço assim:
Pego livros ruins, coisa bem arigó mesmo tipo romanceco de bolso tipo Sabrina, best seller imbecís, sidneys sheldons, stephens kings ‘et caterva’ e largo nas escolas. Ler é ler. Tem que começar. Só não distribuo paulo coelho porque tambem já é baixar demais o nível e nem a pessoal daqui é assim tããããããõ ignorante.
Ganho livros de conhecidos e vou distribuindo.
Com o tempo, alguns vêm e me pedem para indicar algo para ler e daí sim eu ataco de 100 anos de solidão, Kurt Vonegutt, Kiplling, Érico Veríssimo (Tibiquera é o preferido), Jack London, Mencken e por aí vai.
É uma infima parte duma parte mínima das pessoas que chega a este ponto, mas é melhor que nada.
Por falar em livros, dia destes um leitor do paulo coelho argumentou que ele é o único autor brasileiro que vendeu um milhão de exemplares no exterior (frança no meio). Bom, traficantes colombianos tem muitos mais fregueses que paulo coelho tem de leitores e nem por isso o que os traficantes vendem é bom…
Mas dureza mesmo é aguentar autores da moda. Volta e meia aparecem uns sujeitos do Irã, da Turquia, do Kafundóquistão ou do Raiosquepartolândia e daí a crítica e uns intectuais arregados em jabás de editoras saem por aí ganindo que o cara é bom, maravilhoso e rola até Nobel.
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Brancaleone // 24/April/2009 às 0:35
Eu aqui no meu sertão eivado de analfabetos funcionais e alfabetizados limitados faço assim:
Pego livros ruins, coisa bem arigó mesmo tipo romanceco de bolso tipo Sabrina, best seller imbecís, sidneys sheldons, stephens kings ‘et caterva’ e largo nas escolas. Ler é ler. Tem que começar. Só não distribuo paulo coelho porque tambem já é baixar demais o nível e nem a pessoal daqui é assim tããããããõ ignorante.
Ganho livros de conhecidos e vou distribuindo.
Com o tempo, alguns vêm e me pedem para indicar algo para ler e daí sim eu ataco de 100 anos de solidão, Kurt Vonegutt, Kiplling, Érico Veríssimo (Tibiquera é o preferido), Jack London, Mencken e por aí vai.
É uma infima parte duma parte mínima das pessoas que chega a este ponto, mas é melhor que nada.
Por falar em livros, dia destes um leitor do paulo coelho argumentou que ele é o único autor brasileiro que vendeu um milhão de exemplares no exterior (frança no meio). Bom, traficantes colombianos tem muitos mais fregueses que paulo coelho tem de leitores e nem por isso o que os traficantes vendem é bom…
Mas dureza mesmo é aguentar autores da moda. Volta e meia aparecem uns sujeitos do Irã, da Turquia, do Kafundóquistão ou do Raiosquepartolândia e daí a crítica e uns intectuais arregados em jabás de editoras saem por aí ganindo que o cara é bom, maravilhoso e rola até Nobel.
Comentários
li lá pela adolescência e só agora voltei ao grande GGM.
Comecei com "o amor em tempos de guerra", fui pelas "memórias das minhas putas tristes", "ninguém escreve ao coronel" (final lindo! :)), "do amor e outros demónios" e, aguardam pacientemente ali ao lado, "olhos de cão azul", "o outono do patriarca", "o aroma de goiaba", "a crónica de uma morte anunciada" e......finalmente, voltarei aos "100 anos..."
pra acabar em beleza ;)
beijinhos
*este blog é tão bom, que até arrepia!!!