voltei, com alguém muito especial: Astor Piazzolla
Isto, porque o fim de semana girou muito à volta da música, pela mão-literalmente-, e pela companhia, de um músico muito especial de que já vos falei algumas vezes: o mano (-in-law) João Cuña. Vem esta conversa a propósito do seu último e fantástico trabalho(acho mesmo que sim), Amar Guitarra.
O Quarteto Amar Guitarra é a evolução natural do projecto de música instrumental Las Guitarras Locas, com João Cuña e Luís Fialho nas guitarras acústicas. Os músicos apresentam o seu novo álbum: Amar Guitarra, que acrescenta ao projecto a sonoridade única da Guitarra Portuguesa, além de uma harmoniosa secção rítmica, composta por Tiago Rêgo na percussão e Marco Martins no baixo, acrescentando assim novas texturas sonoras a um projecto único na música portuguesa. FNAC
Mas, falemos de Piazzolla e de Libertango. Piazzolla foi um inovador arrojado e muitas vezes criticado, como se espera de qualquer inovação. Incorporou ao tango um pouco
de jazz e um pouco de música clássica, conseguindo um resultado excepcional ao mesmo tempo novo e sofisticando, delineando arranjos atrevidos e timbres pouco habituais para o tango, como a introdução de guitarra e revolucionando os velhos conceitos. A controvérsia girava em torno de se a sua música era tango ou não, a tal ponto que Astor teve que chamar-lhe "música contemporânea da cidade de Buenos Aires". Mas não era tudo: Astor provocava toda a gente com sua vestimenta informal, e até com sua pose para tocar o bandoneón (instrumento semelhante a um acordeão) -tocava de pé, quando a tradição era segurar o instrumento sentado.
Vamos ouvi-lo em várias versões do tema Libertango. Começa com uma das versões (há inúmeras) que encontrei no YTube. vale a pena.
O Quarteto Amar Guitarra é a evolução natural do projecto de música instrumental Las Guitarras Locas, com João Cuña e Luís Fialho nas guitarras acústicas. Os músicos apresentam o seu novo álbum: Amar Guitarra, que acrescenta ao projecto a sonoridade única da Guitarra Portuguesa, além de uma harmoniosa secção rítmica, composta por Tiago Rêgo na percussão e Marco Martins no baixo, acrescentando assim novas texturas sonoras a um projecto único na música portuguesa. FNAC
Mas, falemos de Piazzolla e de Libertango. Piazzolla foi um inovador arrojado e muitas vezes criticado, como se espera de qualquer inovação. Incorporou ao tango um pouco
de jazz e um pouco de música clássica, conseguindo um resultado excepcional ao mesmo tempo novo e sofisticando, delineando arranjos atrevidos e timbres pouco habituais para o tango, como a introdução de guitarra e revolucionando os velhos conceitos. A controvérsia girava em torno de se a sua música era tango ou não, a tal ponto que Astor teve que chamar-lhe "música contemporânea da cidade de Buenos Aires". Mas não era tudo: Astor provocava toda a gente com sua vestimenta informal, e até com sua pose para tocar o bandoneón (instrumento semelhante a um acordeão) -tocava de pé, quando a tradição era segurar o instrumento sentado.
Vamos ouvi-lo em várias versões do tema Libertango. Começa com uma das versões (há inúmeras) que encontrei no YTube. vale a pena.
Yo-Yo Ma (Cello) com Nestor Marconi (Bandoneón)
Segue, Al Di Meola Live at the Scara in Ludwigsburg, Germany 17/May/2004. [Al Di Meola (Guitars & Syths)Gumbi Ortiz (Percussion)Mario Parmisano (Acoustic Piano & Synths)Ernie Adams (Drums)Strings SectionSturcz Strings Quartet (Strings Section)Andras Sturcz (Cello)Gyula Benko (Viola)Gabor Csonka (1st Violin)Viktor Uhrin (2nd Violin)]
Outra onda muito diferente mas igualmente surpreendente, do European Jazz Trio DVD "Afternoon in Amsterdam". Produzido por Hiro Yamashita (M and I) e John Twigt (http://www.workstation.nl/). Marc van Roon - piano, Frans van der Hoeven - bass, Roy Dackus - drums.
Três versões de respeito sobre um tema que se presta ao espírito de Piazzolla: inovação. várias interpretações, várias sonoridades e vários instrumentos. Mas, onde eu queria chegar, era exactamente ao som da guitarra portuguesa tão injustamente esquecida e aqui a provar pelo belíssimo dedilhar do João e o Libertango de Piazzolla, que merece um estatuto bem superior. Cá, e lá fora.
Do Amar Guitarra, a interpretação de "Libertango" no Live concert in Teatro Lethes in Faro - Portugal - 15 Nov 2008. Portuguese Guitar : João Cuña.
Segue, Al Di Meola Live at the Scara in Ludwigsburg, Germany 17/May/2004. [Al Di Meola (Guitars & Syths)Gumbi Ortiz (Percussion)Mario Parmisano (Acoustic Piano & Synths)Ernie Adams (Drums)Strings SectionSturcz Strings Quartet (Strings Section)Andras Sturcz (Cello)Gyula Benko (Viola)Gabor Csonka (1st Violin)Viktor Uhrin (2nd Violin)]
Outra onda muito diferente mas igualmente surpreendente, do European Jazz Trio DVD "Afternoon in Amsterdam". Produzido por Hiro Yamashita (M and I) e John Twigt (http://www.workstation.nl/). Marc van Roon - piano, Frans van der Hoeven - bass, Roy Dackus - drums.
Três versões de respeito sobre um tema que se presta ao espírito de Piazzolla: inovação. várias interpretações, várias sonoridades e vários instrumentos. Mas, onde eu queria chegar, era exactamente ao som da guitarra portuguesa tão injustamente esquecida e aqui a provar pelo belíssimo dedilhar do João e o Libertango de Piazzolla, que merece um estatuto bem superior. Cá, e lá fora.
Do Amar Guitarra, a interpretação de "Libertango" no Live concert in Teatro Lethes in Faro - Portugal - 15 Nov 2008. Portuguese Guitar : João Cuña.
Comentários
também aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=KA0GrDWTG88
gente com esta qualidade tem de ser divulgada
Para o twitter, já a seguir !
https://twitter.com/pezinhosnareia
bejocas e boa semana
Muitíssimo bom.
Bem regressada.
Bj
Uma nova abordagem do tema e uma prova da universalidade do nosso cordofone.
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