o mundial que ameaça fazer rebentar a guerra das tecnologias


Publicado por Cosme Rímoli

O golo impedido de Carlitos Teves foi um escândalo.
Os jogadores mexicanos chegaram a apontar o telão do estádio.
Os operadores do telão erraram e mostraram o quanto o argentino estava impedido.
Mas o árbitro italiano Roberto Rosserti seguiu a determinação da Fifa.
Não levou em conta a tecnologia.
Confirmou o erro que mudou o jogo.
A partida estava equilibrada e empatada em 0 a 0.
O golo de vantagem facilitou demais a vitória argentina e a sua classificação para as quartas de final da Copa do Mundo.
Mas o prejudicado foi o México, sem grande representatividade na Fifa.
Até aí, mais um erro em Mundiais...
Só que no mesmo dia, um pouco antes, teve a Inglaterra.
Um chute de Lampard bateu no travessão e a bola caiu muito dentro do gol da Alemanha.
O placar apontava 2 a 1 para os germânicos.
Os ingleses começaram perdendo por 2 a 0 e o golo de Lampard confirmaria a reacção.
Mas o uruguaio Jorge Larrionda não viu o que todos viram.
Os ingleses se perturbaram e foram desesperados ao ataque.
Tomaram mais dois contragolpes certeiros e veio a goleada por 4 a 1.
A Inglaterra tem uma enorme influência na Uefa.
E a pressão sobre o presidente da Fifa, Joseph Blatter, beira o insuportável.
Após a Copa do Mundo haverá um congresso e, finalmente, as regras do futebol devem mudar.
Há duas possibilidades mais fortes.
A primeira é o uso do chip dentro da bola para ter a certeza se ela ultrapassou a linha de golo ou não.
Ou a inclusão de dois árbitros atrás dos golos.
Mas algo vai mudar.
E por causa da eliminação da poderosa Inglaterra...

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