Pequeno grão, grande potencial.
Embora a soja seja utilizada na cozinha chinesa desde o século XI a.C, apenas no início do século XX chegou ao Ocidente.
A soja é uma planta herbácea e tem aproximadamente 10.000 variedades. É da família das leguminosas (popularmente é um feijão) e teve origem na China, onde é bastante utilizada desde o século XI a.C.
Trata-se de uma planta anual, cultivada nos meses mais quentes. É uma forma de cultivo muito rentável, já que é uma planta muito resistente e pouco atacada por parasitas. Foi considerada uma das 5 sementes sagradas, sendo-lhe atribuída a própria sobrevivência da China, devido ao seu uso nutricional como principal fonte proteica.
Em Portugal, a soja também tem vindo a ocupar um lugar de prestígio no mundo alimentar, apresentando-se sob a forma de bebidas (mais conhecidas como leite de soja), sob a forma de tofu e como ingrediente de sumos de fruta e iogurtes.
A soja destaca-se entre as leguminosas pelo seu alto valor nutritivo, contendo proteínas, algumas vitaminas e minerais em quantidades superiores a outros grãos: uma excelente opção quando se quer aumentar a quantidade de proteínas da alimentação sem aumentar o consumo de alimentos de origem animal.
A quantidade de gordura presente na soja é superior aos outros grãos, embora seja uma gordura vegetal (isenta de colesterol) e não prejudique nosso perfil lipídico.
Pode ser encontrada para consumo em diferentes formas, como soja em grão, farinha de soja (para o preparo de bolos e pães), extracto de soja (“leite de soja” em pó ou fluido), proteína texturizada (a chamada “carne de soja”), o tofu ( queijo de soja), além de estar presente em uma série de outros produtos, como óleos vegetais, massas e biscoitos.
Muitos de nós, por exemplo, podemos não nos dar conta, mas ao comer um iogurte, um sorvete ou uma barra de chocolate, estamos também, muito provavelmente, a consumir soja. Isso deve-se à versatilidade da lecitina de soja, subproduto do óleo da leguminosa, largamente empregue na indústria alimentícia como conservante e emulsificador natural.
A soja de maior comercialização é a de cor amarelada e arredondada, por ser privilegiada com o melhor sabor.
A soja chegou ao Japão entre o terceiro e o oitavo séculos d.C. Actualmente é conhecida como "Rainha da Cozinha Japonesa", tal a variedade de produtos dela oriundos. O primeiro país ocidental a usá-la foi a Inglaterra, que em 1908 recebeu a primeira carga para obtenção de farinha e óleo. Aos Estados Unidos só chegou em 1924, transformando-se desde então no seu maior produtor, seguido pelo Brasil.
No Ocidente o seu principal uso foi sempre o óleo, já que o grão, farinhas e bagaço, eram usados apenas na ração animal.
Actualmente a situação está a alterar-se, por influência das cozinhas chinesa e japonesa, bem como por influência dos vegetarianos, que encontraram na soja uma óptima fonte proteica.
Um dos derivados de soja mais utilizados é a P.V.T. (Proteína Vegetal Texturizada), conhecida também como "carne de soja". Obtida do grão de soja, após o processo de extracção do seu óleo e é constituída em média por 53% de proteína de alto valor biológico.
É um alimento extremamente versátil e absorve facilmente o sabor dos temperos, podendo substituir a carne em diversas preparações, como strogonof, feijoada vegetariana, jardineira vegetariana, sojaburgers, croquetes, recheios, refogados, etc, etc...
Em Portugal, a soja também tem vindo a ocupar um lugar de prestígio no mundo alimentar, apresentando-se sob a forma de bebidas (mais conhecidas como leite de soja), sob a forma de tofu e como ingrediente de sumos de fruta e iogurtes.
A soja destaca-se entre as leguminosas pelo seu alto valor nutritivo, contendo proteínas, algumas vitaminas e minerais em quantidades superiores a outros grãos: uma excelente opção quando se quer aumentar a quantidade de proteínas da alimentação sem aumentar o consumo de alimentos de origem animal.
A quantidade de gordura presente na soja é superior aos outros grãos, embora seja uma gordura vegetal (isenta de colesterol) e não prejudique nosso perfil lipídico.
Pode ser encontrada para consumo em diferentes formas, como soja em grão, farinha de soja (para o preparo de bolos e pães), extracto de soja (“leite de soja” em pó ou fluido), proteína texturizada (a chamada “carne de soja”), o tofu ( queijo de soja), além de estar presente em uma série de outros produtos, como óleos vegetais, massas e biscoitos.
Muitos de nós, por exemplo, podemos não nos dar conta, mas ao comer um iogurte, um sorvete ou uma barra de chocolate, estamos também, muito provavelmente, a consumir soja. Isso deve-se à versatilidade da lecitina de soja, subproduto do óleo da leguminosa, largamente empregue na indústria alimentícia como conservante e emulsificador natural.
A soja de maior comercialização é a de cor amarelada e arredondada, por ser privilegiada com o melhor sabor.
A soja chegou ao Japão entre o terceiro e o oitavo séculos d.C. Actualmente é conhecida como "Rainha da Cozinha Japonesa", tal a variedade de produtos dela oriundos. O primeiro país ocidental a usá-la foi a Inglaterra, que em 1908 recebeu a primeira carga para obtenção de farinha e óleo. Aos Estados Unidos só chegou em 1924, transformando-se desde então no seu maior produtor, seguido pelo Brasil.
No Ocidente o seu principal uso foi sempre o óleo, já que o grão, farinhas e bagaço, eram usados apenas na ração animal.
Actualmente a situação está a alterar-se, por influência das cozinhas chinesa e japonesa, bem como por influência dos vegetarianos, que encontraram na soja uma óptima fonte proteica.
Um dos derivados de soja mais utilizados é a P.V.T. (Proteína Vegetal Texturizada), conhecida também como "carne de soja". Obtida do grão de soja, após o processo de extracção do seu óleo e é constituída em média por 53% de proteína de alto valor biológico.
É um alimento extremamente versátil e absorve facilmente o sabor dos temperos, podendo substituir a carne em diversas preparações, como strogonof, feijoada vegetariana, jardineira vegetariana, sojaburgers, croquetes, recheios, refogados, etc, etc...
1 Kg de soja equivale a 3 Kg de carne em proteínas. É uma das maiores fontes de nitrogénio, bem como o alimento mais rico em lecitina, que tem como base o fósforo, o qual faz parte de todas as células do organismo. É ainda um alimento rico em potássio (2.200 mg) e nas vitaminas A, B, D e E. Cada 100 gramas de grão contêm 90 mg de cálcio, e a ideia da descalcificação parece ter sido um falso mito criado em torno do produto.
A quantidade de ferro presente na soja, embora seja razoável não é muito biodisponível, ou seja, não é tão bem absorvido pelo organismo quanto o ferro presente nas carnes. Por isso, a soja pode ser um bom substituto para a carne quando se pensa no valor proteico da mesma, porém deve ser suplementada ou associada com outros alimentos para que os outros nutrientes sejam fornecidos ao organismo de maneira adequada.
A agência norte-americana FDA publicou nota destacando a soja como possivelmente eficaz na prevenção de doenças de coração. Isto porque, além de ser rica em proteínas e fibras, o óleo de soja é do tipo "bom", rico em ômega-3.
A soja também é o único legume considerado uma proteína completa. A proteína completa é aquela que contém todos os 9 aminoácidos essenciais que uma pessoa deve consumir. Carnes e derivados são proteínas completas mas os legumes geralmente são incompletos, necessitando de uma combinação com grãos para que forneça todos os aminoácidos necessários. Por esse motivo, a soja é muito utilizada na dieta vegetariana, como por exemplo o tofu, que é, digamos, um queijo feito de soja.
A quantidade de ferro presente na soja, embora seja razoável não é muito biodisponível, ou seja, não é tão bem absorvido pelo organismo quanto o ferro presente nas carnes. Por isso, a soja pode ser um bom substituto para a carne quando se pensa no valor proteico da mesma, porém deve ser suplementada ou associada com outros alimentos para que os outros nutrientes sejam fornecidos ao organismo de maneira adequada.
A agência norte-americana FDA publicou nota destacando a soja como possivelmente eficaz na prevenção de doenças de coração. Isto porque, além de ser rica em proteínas e fibras, o óleo de soja é do tipo "bom", rico em ômega-3.
A soja também é o único legume considerado uma proteína completa. A proteína completa é aquela que contém todos os 9 aminoácidos essenciais que uma pessoa deve consumir. Carnes e derivados são proteínas completas mas os legumes geralmente são incompletos, necessitando de uma combinação com grãos para que forneça todos os aminoácidos necessários. Por esse motivo, a soja é muito utilizada na dieta vegetariana, como por exemplo o tofu, que é, digamos, um queijo feito de soja.
E tudo isto porque.....tenho dedicado algum tempo à confecção de óptimos caldos à maneira chinesa, com tofu, e acho delicioso. Fica tipo a tradicional "sopa de cozido". Muito bom.
Comentários
Duarte Marques
O meu será o de me arriscar a cair-me a pila ao chão, se beber muito leite de soja!!!
Duarte Marques