Não me era especialmente simpática, não partilhava as suas ideias politicas e, para além da política, pouco ou nada sabia dela. Mas fiquei triste. Uma espécie de vazio não sei bem de quê ou onde.
Lamento, quase sempre, a morte de um ser humano e, como é óbvio, também lamento a morte desta senhora. Mas eu não sou mulher pobre, nunca tive de ir fazer um aborto num hospital, com condições . Se tivesse tido de o fazer nessas condições e não correndo risco de ser julgada, ou ter o útero perfurado e ir a esvaír-me em sangue por baixo a um hospital, apenas porque era pobre e não tinha dinheiro para ir a Espanha, sujeitando-me "jeitosas" e abortadeiras de vão de escada, tal como esta senhora defendeu e fez campanha nos referendos, aí, talvez não sentisse assim tanta tristeza.
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Mas eu não sou mulher pobre, nunca tive de ir fazer um aborto num hospital, com condições . Se tivesse tido de o fazer nessas condições e não correndo risco de ser julgada, ou ter o útero perfurado e ir a esvaír-me em sangue por baixo a um hospital, apenas porque era pobre e não tinha dinheiro para ir a Espanha, sujeitando-me "jeitosas" e abortadeiras de vão de escada, tal como esta senhora defendeu e fez campanha nos referendos, aí, talvez não sentisse assim tanta tristeza.
O que me impressionou aqui foi a fragilidade do ser humano, hoje bem de repente um aviso que tem um par de meses pela frente.
Assusta.
este blog é um milagre!!! :)))))))))