Rosa Parks iniciou em 1955, uma luta que está longe de terminar.
O preconceito de cor não se extingue com a negação das diferenças que de facto existem, nem com a superação de um conceito.
Não enquanto se continuar a falar dele todos os dias, porque é necessário.
Negar o racismo é tão simples como varrer o lixo para debaixo do tapete.
Comentários
beijos:(
Rui Marques, partindo do pressuposto que Portugal é uma Nação mestiça, no que concerne aos traços culturais assimilados dos povos que por cá passaram e deixaram a sua cultura, sendo que grande parte deriva da civilização islâmica, defende que o futuro está na coexistência das diferenças, uma amálgama de todas elas, para a criação de uma nova identidade nacional, estando convencido que, há um principio de que não podemos abdicar, que é, o de que, a humanidade é só uma, os seres humanos são todos iguais em dignidade e por esse motivo nunca poderemos aceitar, que em função de divisões administrativas, politicas e regionais, existam direitos diferentes daquilo que são os direitos essenciais do ser humano
Curiosamente como bem nota David Landes, também o declínio da expansão portuguesa, por oposição, evidencia os resultados da intolerância e da perseguição aos diferentes da época, nomeadamente os judeus. E “em questões de intolerância a maior perda é a que o perseguidor inflige a si mesmo”.
Em primeiro lugar,tu tem calma!
Quanto à 'Cidade dos Anjos',vê o filme,compra peras e depois conta como foi saborear a dita.
Beijinho
PS - Vê também 'Morrer em Las Vegas'.É magistral!
olá.:)))
a interculturalidade é uma característica de Portugal, quanto a isso, penso que não teremos muitas dúvicas, a expansão portuguesa deixou-nos pelo menos isso, o que já não é pouco.
e concordo quando Rui Marques diz que somos uma nação mestiça, arrisco até a dizer que de todos os povos colonizadores fomos os que "convivemos" melhor com os colonizados, nada que se compare, por exemplo, com a Inglaterra, a frança...no entanto, esse facto não evitou muitos excessos e um sentimento em relação aos negros (porque é que não digo pretos?)que apesar de tudo é de superioridade...e não vale a pena dizer que não é verdade porque em situações em que a autocrítica não funciona, lá vem tudo à baila...infelizmente.
beijinhos:))
vou ver, de certeza, os dois:))
obrigada.
consegues ouvir a música??
beijos irritados com a m**** do blog:))
Eu entro aqui muito bem, uso o Firefox e se usar o Internet Explorer ouço bem a música , mas eu também sou bom, é natural que consiga ;)
Sobre o racismo;
Recentemente estive na zona de Lisboa e devo voltar esta semana. É raro ir e houve uma coisa que me saltou à vista, a quantidade de pretos que se vê nas ruas e centros comerciais. Reparei que geralmente eram quem servia refeições no fast-food ou recolhia os tabuleiros e varria o lixo. Não vi a atender em lojas de roupa e afins. Aí eram as garotinhas do shopping brancas quem imperava. Os especímens mais exuberantes e barulhentos de jovens eram também pretos. Confesso que me fez um certo mal estar ver tanto preto pois não estou habituado. É a sensação de estar no meio de um grupo estranho. Quanto a racismo, dizia-me um colega de curso cabo-verdiano que na sua terra também havia entre os diversos graus de escuridão de pele. Aliás , disse ele achando caricato, os cabo-verdianos em geral não se consideram africanos.
Riquita, que raio de música é esta ? É para carpir mágoas ? Brel é lindo mas esta é deprimente "l'ombre de ta main, l' ombre de ton chien" ?
Ânimo mulher ! Tenho de ir aí abanar-te os ossos para acordares ?
Sobre a influência do espírito no corpo vou mandar-te um artigo da "Super Interessante" para que leias.
E fica sempre bem cumprimentar à chegada,
Boa noite Riquita, como estás ?
boa noite, como estás??? concordo contigo quanto à musica..já mudei.
a descrição que fazes, é geralmente uma observação de quem vem de fora (de Lisboa), eu como lá nasci, confesso que nem reparo, mas é verdade e os trabalhos...são iguais aos das outras pessoas com pouca formação ou que venham de fora, brancos ou pretos...não reparaste que as rapariguinhas do shopping, são a maioria brasileiras? fazem cá o mesmo trabalho que os portugueses fazem em França ou na Suissa, não é bem aí que está o racismo,este manifesta-se de diferentes formas, com atitudes discretas, sutis, quase imperceptíveis. Outras vezes são agressões explícitas, um olhar, um comentário, uma piada ou simplesmente uma reação física...é mais complicado..
beijo:)
obrigada pela visita!
pois é, tantas coisas tão básias...que não conseguimos ultrapassar, ou talvez por isso mesmo:)
beijinhos e volta mais vezes:))
Coisas do instinto, a tribo, o clã, a família, etc.
uummmmm....e?