O rabino-chefe de Israel, Yona Metzger, pediu a criação de uma "Organização das Nações Unidas de grupos religiosos",em discurso no Congresso Internacional de Imãs e Rabinos para a Paz, em Sevilha, na Espanha.
Tanto líderes muçulmanos como judeus demonstraram disposição para receberem críticas.
Os líderes religiosos têm três dias para formular um manifesto. [via
BBCBrasil]

Partindo do princípio que a vontade de resolução é efectiva, como se passa da diplomacia ao terreno? como se ultrapassam anos de ódio? será possível alguma vez a convivência?...

Comentários

wind disse…
Não acredito que seja possível. beijos
Manel disse…
Cara Wind,
Também não acredito! Ou melhor, não queria utilizar o verbo acreditar, pois já perdi a inocência há muito, as asas brancas que um anjo me deu, em eu voava ao céu, perderam todas as penas, uma a uma, e numa mais voei.
Sejam felizes, na medida do possível.
Cristina disse…
kami

pois, a malapata mantem-se né??

e partindo de outro lado? achas possível "desaprender" o povo de odiar??

;)

beijo
Cristina disse…
manel

é difiil de acreditar. pelo menos agora...uma chatice, acreditar que paz, não é possivel.

beijinhos
Marco Oliveira disse…
O simples facto de se realizar este diálogo, é só por si muito positivo.

Se a ideia avançar, é natural que ocorram progressos e recuos.
Alien8 disse…
Dava um certo jeito, mas... não me parece. Rabino-chefe? Hmmm....
Alien8 disse…
Spartakus,
Queres dizer que nenhum dignitário xiita jamais falará com um rabino em Israel, ou de Israel?
Cristina disse…
kami

já nem falamos de diálogo então. islamismo e judeismo podem, é possível, a coexistencia?
Alien8 disse…
Spartakus,
Parece-me evidente a diferença... ou não se fala em território israelita, ou não se fala tout court. Perguntei para saber o que querias exactamente dizer. Em todo o caso, concordo em absoluto que a questão é política, e não religiosa, e que são três religiões do mesmo Deus. Por isso mesmo, o diálogo devia ser possível, apesar da questão sionista.
Pêndulo disse…
E os ateus e agnósticos ?
Amaldiçoados por todos ?

Israel nunca devia ter sido formado, é verdade, mas agora existe. Isto é um facto, portanto apenas poderemos suavizar as consequências e esperar que o tempo apague o ódio. Imputar culpas é, nesta altura, irrelevante. Conter os extremismos genocidas árabes e o expansionismo sionista deve ser a prioridade.
Manel disse…
Cara Amiga Cristina,
Além de difícil acreditar na Paz, pois ela não existe mesmo na ausência de Guerra, mais e muito mais difícil, para mim, é acreditar em religiões, cujos livros são só por si uma violência, assim como os religiosos são perigosos.
Se eu fosse religioso até diria deus me livre dos religiosos.
Cristina disse…
alien
kami
pendulo

a minha questão era exatamente, se em caso de qualquer acordo "oficial" que permita acabar com o conflito, se as populações estão tão preparadas para a paz como estiveram para a guerra. se a diplomacia é capaz de chegar ao terreno e como.

obrigada pela discussão :)
Cristina disse…
manel

entendo, mas se elas existem, não podemos ignorá-las:)

beijinhos
Pêndulo disse…
Como nos judeus em que há os que não reconhecem o estado de Israel.

Tudo isto nos leva a uma questão maior :
O medo de enfrentar o próprio destino sem a presença de um Pai protector, a solidão esmagadora da qual a fuga possível é a omnipresença divina.
Quando estará a humanidade pronta a aceitar a sua finitude ?
Alien8 disse…
Spartakus: Acrescentaria uma boa parte de África, muçulmana mas não árabe. Quanto à previsão, talvez se justifique pelo crescente abandono da religião por parte dos europeus, acompanhado por um notável crescimento da população muçulmana (maioritariamente árabe no caso) na Europa?
Manel disse…
Caro Pendulo,
É essa mesmo a questão:
"Quando estará a humanidade pronta a aceitar a sua finitude?"
Alien8 disse…
Cristina,
Imperdoável, deixar passar a tua pergunta sem resposta. Sabes como é, no calor da discussão lol e tal. Mas a sério, creio que quem mentaliza as populações para a guerra também é capaz de as mentalizar para a paz. Leva algum tempo, claro, mas nem sequer muito...

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