O rabino-chefe de Israel, Yona Metzger, pediu a criação de uma "Organização das Nações Unidas de grupos religiosos",em discurso no Congresso Internacional de Imãs e Rabinos para a Paz, em Sevilha, na Espanha.
Tanto líderes muçulmanos como judeus demonstraram disposição para receberem críticas.
Os líderes religiosos têm três dias para formular um manifesto. [via BBCBrasil]
Partindo do princípio que a vontade de resolução é efectiva, como se passa da diplomacia ao terreno? como se ultrapassam anos de ódio? será possível alguma vez a convivência?...
Comentários
Também não acredito! Ou melhor, não queria utilizar o verbo acreditar, pois já perdi a inocência há muito, as asas brancas que um anjo me deu, em eu voava ao céu, perderam todas as penas, uma a uma, e numa mais voei.
Sejam felizes, na medida do possível.
pois, a malapata mantem-se né??
e partindo de outro lado? achas possível "desaprender" o povo de odiar??
;)
beijo
é difiil de acreditar. pelo menos agora...uma chatice, acreditar que paz, não é possivel.
beijinhos
Se a ideia avançar, é natural que ocorram progressos e recuos.
Queres dizer que nenhum dignitário xiita jamais falará com um rabino em Israel, ou de Israel?
já nem falamos de diálogo então. islamismo e judeismo podem, é possível, a coexistencia?
Parece-me evidente a diferença... ou não se fala em território israelita, ou não se fala tout court. Perguntei para saber o que querias exactamente dizer. Em todo o caso, concordo em absoluto que a questão é política, e não religiosa, e que são três religiões do mesmo Deus. Por isso mesmo, o diálogo devia ser possível, apesar da questão sionista.
Amaldiçoados por todos ?
Israel nunca devia ter sido formado, é verdade, mas agora existe. Isto é um facto, portanto apenas poderemos suavizar as consequências e esperar que o tempo apague o ódio. Imputar culpas é, nesta altura, irrelevante. Conter os extremismos genocidas árabes e o expansionismo sionista deve ser a prioridade.
Além de difícil acreditar na Paz, pois ela não existe mesmo na ausência de Guerra, mais e muito mais difícil, para mim, é acreditar em religiões, cujos livros são só por si uma violência, assim como os religiosos são perigosos.
Se eu fosse religioso até diria deus me livre dos religiosos.
kami
pendulo
a minha questão era exatamente, se em caso de qualquer acordo "oficial" que permita acabar com o conflito, se as populações estão tão preparadas para a paz como estiveram para a guerra. se a diplomacia é capaz de chegar ao terreno e como.
obrigada pela discussão :)
entendo, mas se elas existem, não podemos ignorá-las:)
beijinhos
Tudo isto nos leva a uma questão maior :
O medo de enfrentar o próprio destino sem a presença de um Pai protector, a solidão esmagadora da qual a fuga possível é a omnipresença divina.
Quando estará a humanidade pronta a aceitar a sua finitude ?
É essa mesmo a questão:
"Quando estará a humanidade pronta a aceitar a sua finitude?"
Imperdoável, deixar passar a tua pergunta sem resposta. Sabes como é, no calor da discussão lol e tal. Mas a sério, creio que quem mentaliza as populações para a guerra também é capaz de as mentalizar para a paz. Leva algum tempo, claro, mas nem sequer muito...
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